Por Jose Joacir dos Santos
Toda pessoa que se projeta, que é próspera, feliz, de bem com a vida, que é boa no que faz, que tem algo a mais como carisma, mediunidade, beleza e facilidade para lidar com as coisas mentais, é alvo de inveja, calúnia, difamação e intrigas. São inimigos, as vezes silenciosos ou bem ostensivos. Sim, engana-se quem acha que não tem inimigos. Eles estão desde o seio familiar ao ambiente de trabalho. No trabalho, estão agarrados ao cinturão dos chefes fracos – são os puxa-sacos, bajuladores! São os servidores dos senhores do ódio, os de má índole, malvados! Quantas pessoas são falsamente acusadas por invejosos e caluniadores?
As vezes são inimigos gratuitos: não lhe conhecem, não têm nada em comum com você, mas dizem a todo mundo que não gostam de você e são capazes de inventar histórias, fofocas, intrigas e difamação contra voce. Nas suas costas eles fantasiam e arquitetam a maldade. Esse “não gostar” é pura inveja e a inveja pertence ao seguimento mais perverso do ódio. O ódio caminha lado a lado com a calúnia e a difamação porque a energia do ódio vem daquele lugar que a agente não precisa falar o nome. A inveja sempre será um sentimento negativo, carregado no fundo da alma de pessoas ruins, fracas, incapazes, doentes emocionais. A inveja só serve a um tipo especial: aos inseguros, fracos, covardes, doentes emocionais, limitados como seres humanos que nada acrescentam.
A inveja é uma velha conhecida da psicologia e o diagnóstico é bem simples: a pessoa invejosa sofre de baixa autoestima e baixa autoconfiança. É insegura, precisa consultar outras pessoas para tomar decisões simples, mesmo sobre coisas da rotina do próprio trabalho. Frequentemente essa pessoa, embora ocupe uma função, dentro de si mesma ela se acha incapaz e inferior aos outros. E, se ela achar que o fulano ao lado sabe mais, na primeira oportunidade ela vai tentar destruir fulano com fofoca, disse-me-disse, inventando histórias, malediscências etc. Os invejosos usam as armas que têm e as que não têm, sem piedade. É só isso que eles têm na vida. São os piores inimigos, até deles mesmos, porque a lei universal é clara: Tudo o que fizerem contra os outros voltará dobrado para a vida deles.
Não perdem a oportunidade de diminuir pessoas, fazer críticas destrutivas, negativas, duvidar, confundir e até de lançar olhares carregados da energia da maldade. São capazes de testemunhar contra você sem nunca terem tido uma conversa com você. Com o tempo, o invejoso chega a tal estágio de desequilíbrio emocional que passa a inventor histórias e acontecimentos, sempre procurando pessoas para contar suas quimeras. No serviço público elas tentam diminuir, desautorizar colegas, criar a imagem de que aquela pessoa não é capaz ou que é a pior pessoa do mundo. O invejoso tenta passar a idéia de que é a menor pessoa do mundo. São os leva-e-traz, sem escrúpulos.
Os invejosos não têm vida própria. Eles e elas vivem a vida dos outros. Copiam até personagens de novelas chatas e repetitivas, como aquelas do horários das seis, das sete, das oito… Houve um tempo em que as pessoas diziam que mulheres fofocavam. Esse tempo acabou. Com o crescimento das facilidades da internet, tem muito homem fofocando. Há milhares dos chamados “influenciadores” que vivem de fofocas. Espalham e incentivam a homofobia, o racismo e as piadas de ódio contra mulheres, gays, negros e imigrantes. No serviço público é muito fácil identificá-los. Geralmente são aqueles que passaram em concursos com notas baixas. Depois, na vida prática, só sobem na carreira por empurrões politicos e puxasaquismos. Quando ocupam cargos importantes, nem sempre por mérito, criam em torno de si uma rede de fofocas para gerenciar aquilo que não aprenderam a fazer no próprio trabalho. Passam a ter pessoas que chamam de “braço direito” e até a apelidar suas vítimas.
Quando olhamos para aquelas pessoas de perto podemos perceber, claramente, que são aquele tipo que chamamos de pobres de espírito. Os pobres de espírito podem fazer o jogo de que são pessoas boazinhas, inofencivas, incapazes de mentir ou inventor histórias. Mas, apenas esperam a oportunidade para agir. Podem até ter um cargo importante, assim como uma função, mas a visão é curta, deturpada, como quem usa um par de óculos arranhado ao extremo. São Bartolomeu diz, nos registros bíblicos, que “a aura do demônio é (sempre) escura”. Por mais que ele queira fazer, não consegue clarear a alma contaminada na eternidade.
Fazem julgamentos fáceis e precipitados. O novo chefe nunca lhe viu antes mas já diz que você não presta porque o (a) fofoqueiro (a) de plantão já vendeu o peixe podre dele (a). Pessoas boas no trabalho são alvo dessa gente. O espírito da pessoa invejosa não evoluiu com o tempo. Está preso a pendências emocionais familiares, desde a infância. São ranzinzas, estabelecem um sistema de troca de favores ao redor delas e a vida gira em torno do umbigo delas mesmas. São capazes de usar a estrutura do Estado a seu favor, se forem funcionárias públicas. Os jornais estampam, todos os dias, notícias sobre pessoas públicas que se tornam monstras e capazes de qualquer coisa para se manter no poder.
Mas, fulana era tão boazinha quando a conheci !…. As pessoas mudam, todos nós mudamos ao longo da vida, para pior ou para melhor. Nem sempre é uma questão de escolha, mas, sim, de adoecimento mental. “Na psicologia, a maledicência pode ser vista como um comportamento que revela muito sobre quem fala, suas inseguranças e necessidades emocionais. Falar mal dos outros pode ser uma forma de lidar com a própria autoestima baixa, inveja, frustração ou desejo de atenção”. A malediscência pode causar profundos danos emocionais às vítimas.
Assim como os patrocinadores das campanhas do ódio, a pessoa invejosa receberá de volta, mais dia menos dia, toda aquela energia negativa que produziu para si mesma ou que “vomitou” sobre outras pessoas. Suas vítimas nem precisarão estar por perto para assistir o que acontecerá. Terapia pode ajudar, mas nem sempre as pessoas envolvidas nas campanhas de ódio e inveja percebem que precisam se tratar. Hitler achava, até o dia de sua morte, que estava fazendo o melhor pela humanidade! Mas, a maldade feita não se perde, se transforma e volta para a origem, sempre. Essa certeza vem junto com o conhecimento da humanidade e não se perderá. A energia do mal sempre perderá. Artigo publicado inicialmente em 25/12/2024. Atualizado em 20/06/2025