Por José Joacir dos Santos
Veja abaixo uma breve e tentativa anatomia emocional da pessoa indisciplinada e de difícil Relacionamento. Se você tem pelo menos cinco itens
coincidentes no que está escrito abaixo, procure terapia antes dos 30 anos de idade. Depois fica mais difícil e você vai sofrer muito mais. Antes
de mais nada, disciplina é um processo de aprendizado e educação familiar. Quem não tem disciplina em casa não vai aprender na rua e vai
criar muitos problemas na escola e nos ambientes onde frequentar. De um modo geral, a gente percebe a falta de disciplina de brasileiros,
em geral, nos aeroportos internacionais, nas ruas de Barcelona, etc:
– Se mora com a família ou com amigos, nunca perde o hábito de chegar em casa e largar até roupas íntimas sujas pelo chão. Nunca acha a máquina de lavar. Faz isso
também depois que come: larga em qualquer lugar o prato, a colher, o garfo, o copo e até a garrafa de cerveja vazia;
– Tem medo do julgamento alheio. Dá atenção exagerada para o que as pessoas ao redor, na família ou no trabalho, falam sobre você;
– Adia problemas e tarefas que exigem mais dedicação. Empurra assuntos banais para debaixo do tapete sem necessidade; Acha até conveniente ser indisciplinada;
– Ocupa a mente com pensamentos desnecessários e as vezes negativos sobre você ou com base naquilo que as pessoas fofocam de você e você sabe que são fofocas;
– Acha difícil e luta muita para se tornar uma pessoa responsável, mas acaba caindo na fraqueza;
– Não se deixa emocionar ou tem medo de se emocionar; não se entrega aos relacionamentos ou fica neles enquanto lhe for favorável por uma coisa ou outra;
– Acredita que as pessoas têm que fazer o que você necessita; inclusive financeiramente;
– Vive ou tenta viver na sombra de outras pessoas para obter vantagens e para não enfrentar a vida real; se a pessoa diz não, ela some ou chama ela de ingrata, injusta, gente ruim, unha de vaca;
– Pode ter se influenciado pela ideologia do Forever Young (jovem para sempre) ou no complexo de Piter Pan;
– Faz despesas e não quer pagar a conta;
– Age sem prensar nas consequências. Derruba para ver como é a queda; mata para ver se o sangue escorre;
– Acha que nunca tem culpa de nada que ocorre de ruim ao seu redor;
– Quando é enfrentado nas suas irresponsabilidades diz que foi sem querer (quebra algo e diz que não teve culpa, foi sem querer);
– Pode ter tido uma educação familiar desastrada;
– Pode nunca ter tido a chance de ser responsável porque alguém da família, pai, mão ou responsável legal não a deixou crescer normalmente.
21/09/2025
joacirpsi@gmail.com