Centro Oriental Kuan Yin

  • Início
  • QUEM SOMOS – WHO WE ARE
  • Contato
<

bullying2

Por José Joacir dos Santos

Quem não foi vítima de bullying nas escolas, nas ruas, no trabalho e até em casa? Houve um tempo no Brasil em que programas humorísticos incentivavam o bullying. Há várias formas de bullying: contato físico, verbal, gesticular etc. Essa agressão se caracteriza pela repetição da ação e pelo desconforto que causa a suas vítimas. Provoca desestabilidade emocional e de acordo com o fator de equilíbrio e desequilíbrio da vítima pode levar até ao suicídio. William Copeland, pesquisador da Duke University, em Durham, Carolina do Norte, EUA, afirma que “a vítima de bullying acaba desenvolvendo inflamações internas”. Ele entrevistou e estudou 1420 menores de 21 anos. A maioria deles tinha problemas para dormir e desenvolveu deficiência no sangue. De acordo com Ryu Takizawa, do Instituto de Psiquiatria da Faculdade Real de Londres, “os efeitos do bullying são visíveis por até quarto décadas de vida das vítimas”. A pesquisa incluiu 7771 pessoas da Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Quando tinha 20 anos, passei em um concurso público federal e fui trabalhar em um lugar dos mais respeitados de Brasília, famoso pela hierarquia, disciplina e alto grau de instrução das pessoas ali admitidas. Mesmo assim, o comportamento de bullying era uma prática rotineira e começava nas sessões dentro do Departamento de Pessoal e Recursos Humanos. A instituição era cheia de funcionários vindos da antiga capital do país, Rio de Janeiro, e uma das formas de “divertimento” dessas pessoas era o bullying. Havia bullying contra nordestinos, goianos, gays, negros, pela roupa que você usasse, pelo corte de cabelo, quem era gordo ou magro, enfim, por tudo que não fosse genuinamente “carioca”. Nunca, jamais, ouvi ou presenciei uma autoridade ou um chefe daquela instituição reprimir os agressores. Muito pelo contrário, alguns deles também se divertiam, desde que não fosse uma das vítimas. Fui vítima de bullying por anos seguidos, assim como muitos outros colegas e cheguei a ter anemia profunda.

Havia um restaurante na instituição e, ao contrário do que se possa pensar, era um dos lugares onde o bullying era mais frequente. Certa vez estava almoçando e contando os minutos porque tinha que ir para a aula de inglês, e um daqueles agressores se aproximou da minha mesa, já falando bem alto, chamando a atenção das pessoas, olhando para mim e dizendo ao público presente: esse é nordestino, olhe o tamanho da cabeça dele, e deve ser “frutinha” também. O restaurante inteiro dava gargalhadas. Tive vontade de levantar e jogar a bandeja na cara dele, mas me contive. Parei de comer, levantei e saí. Ele me acompanhou até a porta do restaurante com as mesmas agressões verbais. Ninguém tomou partido. Sequer sabia o nome dele. Passei a evitar o restaurante. Tive que trabalhar isso em muitos anos de psicoterapia e no meu histórico médico da época é visível os efeitos emocionais da agressão.

Bullies  (agressores) têm mais ou menos esse perfil

Não têm empatia pelas pessoas; demonstram uma grande necessidade de dominar ou maltratar outras pessoas; conhecidos por cabeças quentes; ficam com raiva facilmente; mexem com as pessoas de forma agressiva; escolhem as pessoas mais frágeis e com a aparência de indefesos; não fazem isso para se defender mas para agredirem outras pessoas; intimidam as pessoas com ameaças de difamar a reputação; cometem atos de agressão física ou verbal;  são sempre contra tudo; tendem a não respeitar adultos nem autoridades; são desafiadores e perturbadores da ordem; Geralmente são pessoas infelizes, mal-amadas e autodestrutivas. Não podem ver outras pessoas felizes. Quando são crianças e adolescentes, tendem a tomar objetos das vítimas e a formar grupos de agressores. As vezes são religiosos dessas seitas do dinheiro.

Como perceber as vítimas de bullying

Sinais físicos – Apresentam sinais de agressão física, mesmo crianças, e não contam a verdade sobre o que aconteceu; Aparecem com roupas rasgadas; adoem facilmente – a imunidade cai; apresentam desordem alimentar; Se interessam por drogas e álcool (para fugir ou agradar aos agressores); tendem a se acidentar de propósito; A criança está sempre “perdendo” dinheiro e objetos (tomados dos agressores);  adolescentes e pessoas até os 25 tendem a ter insônia e cançaso exagerado; Crianças se recusam a brincar com os colegas com medo dos agressores;

Sinais emocionais – tem crises de humor e aparentemente de personalidade; ficam depressivas e choram com facilidade; inseguras e autoestima baixa; crianças sob bullying sempre se acham incapazes; apresentam medo de certos ambientes e pessoas; sentimento de negação; tendem a repetir o bullying que sofrem em outras pessoas; alteram o comportamento na escola ou no trabalho (o rendimento escolar da criança cai).

Que providências tomar

A criança ou o adolescente geralmente oculta a situação por que passa com medo da reação familiar. Por exemplo, o pai pode ir prá cima do filho e dizer que ele tem que “ser macho” ou que “filho meu não chega em casa apanhado”. O adolescente vai ler esse comportamento do pai como se fosse igual ao de seus agressores. O adulto pode prestar queixa na polícia e buscar terapia para se livrar dos traumas.

O Brasil precisa avançar nas leis igualitárias

O Brasil é ainda um dos países onde mais ocorre bullying contra gays, inclusive dentro de instituições públicas federais, apesar de casos recentes no Serviço Público terem aparecido em jornais de grande circulação e da tentativa do Governo Federal de estabelecer políticas públicas igualitárias para minorias, especialmente negros e gays. Infelizmente os maiores aliados aos agressores dessas minorias são deputados federais, alguns deles com títulos religiosos e ocupando cargos em órgãos dedicados aos Direitos Humanos (imagine!). Eles se tornam aliados na medida em que impedem leis punitivas a gressores e militantes do ódio. Isso é comprovado pelas altas estatísticas brasileiras de assassinados de minorias desprivilegiadas. Outro grande aliado dos agressores é o silêncio de quem presencia atos de bullying.

Quem não foi vítima de bullying?

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos Quem não foi vítima de bullying nas escolas, nas ruas, no trabalho e até em casa? Houve um tempo no Brasil em que programas humorísticos incentivavam o bullying. Há várias formas de bullying: contato físico, verbal, … Continue lendo

Estresse – Como combater esse vilão

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos Ao contrário do que muitos pensam, o estresse não é um fenômeno da vida moderna. O que muda com as civilizações é o estilo de vida e a forma com isso acontece. Nos dias de hoje, até as crianças já esticam a mão para os … Continue lendo

A lenda da Fênix continua viva

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos A lenda da Fênix aparece nas mais diversas culturas, da Pérsia ao Egito e China, como o pássaro que renasce das próprias cinzas e por isso representa a maior dificuldade humana: a capacidade de recomeçar. Ao longo da … Continue lendo

Síndrome de pânico evolui para outras doenças

Psicologia e Psicossomática

          Por José Joacir dos Santos Os medos e as fobias podem ser fabricados e relacionados com outras doenças emocionais e seus síntomas. Uma pessoa carente pode criar medos para chamar a atenção das … Continue lendo

Ansiedade pode ser hereditária

Psicologia e Psicossomática

Os estudos sobre a ansiedade como registro da memória celular, recebido geneticamente dos pais, avançam consideravelmente. Segundo o Doutor James A. Knowles, norte-americano, 30 a 50% dos casos de síndrome do pânico, agorafobia, fobia social, assim … Continue lendo

Resgate da minha própria alma

Psicologia e Psicossomática

Se você defende o raciocínio lógico e anda com uma régua para medir, comparar tamanho, peso, forma e a cor de todas as coisas, eu sinto muito por você. Veja o por quê: Fui levado em viagem astral para um ilha na costa africana de Lamu e obrigado a … Continue lendo

Deixe o perdão resolver as pendências

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos Há muitas maneiras de falar de amor. Por mais que a gente queira não fazer referência a todos os quadrantes da nossa vida, é impossível porque o cérebro joga uma série de imagens na tela mental, do nascimento ao dia de … Continue lendo

Reencarnações de ódio e rancor. Um ciclo vicioso

Psicologia e Psicossomática/ Vidas Passadas

A cena foi curta, rápida e clara: a mulher entra no quarto do filho com uma arma de cano longo escondida nas costas. A cena se repete várias vezes: O filho está de costas para a porta, volta o olhar, vê a mãe olhando-lhe firmemente e ele a ignora: … Continue lendo

Dormir bem é essencial

Psicologia e Psicossomática

Embora não se saiba exatamente por que sonhamos, é amplamente aceita a teoria segundo a qual o inconsciente exerce grande papel na nossa vida, especialmente enquanto dormimos. Há uma grande discussão a respeito disso. Digamos que consciente significa … Continue lendo

Reencarnação: A história de um monge

Psicologia e Psicossomática/ Vidas Passadas

Por José Joacir dos Santos  jjoacir@gmail.com Enquanto a maioria dos diretores de cinema ocidental cada vez mais penetra no mundo da violência, traduzindo para os potenciais criminosos as técnicas sofisticadas do crime, das drogas e da degradação … Continue lendo

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 19
  • 20
  • 21
  • 22
  • 23
  • Próxima página »
Medicina Oriental Vidas Passadas Terapia Reiki Terapia Floral Xamanismo Fitoterapia Musicoterapia Oriental Psicologia e Psicossomática Monografias Agenda de Cursos Outros Assuntos Contato

Joacir

Email

Copyright © 2014 - Design by Internet Hotel. Todos os Direitos Reservados.