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Por José Joacir dos Santos, jornalista e psicoterapeuta

Fora do corpo, fui levado a um lugar de treinamento de ajudantes (ou algo assim), onde era um deles. Junto com outros, aprendia como calcular o mérito. Os prédios pareciam com antigas universidades, todos pintados da cor branca. Na classe, o mestre projetava exemplos dos próprios alunos. No meu caso, ele mostrou dois exemplos. No primeiro, uma família nascida na Índia, com quatro filhos, se lastimava de que a vida deles era muito difícil e sofrida, injusta. Não paravam de falar na seca, culpavam seca por todos os problemas familiares. Nada na vida delas andava. Nada faziam para mudar a situação porque tinham colocado a seca no centro de suas vidas.

No dia a dia, a mãe era responsável por cavar, cada dia, o buraco da cacimba, em busca de água e o dia se passava em torno desse acontecimento. Nas poucas chuvas que caíam na região, a família não se preocupa em guardar um pouco da água da chuva. Quando tudo se escorria, voltava a ladainha da seca. Na cabeça deles não se sustentava nenhuma outra idéia como sair daquele lugar em busca de outro melhor, como o fazem as pessoas que vivem nas zonas de balas perdidas, favelas, territórios do crime, enchentes etc.

Na tela seguinte, vi o meu empenho em juntar novamente aquela família, um a um, para reencarnar em um lugar onde havia um enorme lago de água doce. Eram anos de espera. Depois do terceiro filho nascido, o mesmo da última encarnação, a família se lastimava de que o lago ficava longe da casa deles e era cansativo demais buscar água para a família. Ao redor da pequena casa, muito semelhante à casa da última encarnação, eles nunca plantaram uma só árvore frutífera. Para todos os problemas da vida, a culpa recaía na distância do lado de água doce. A água em abundância daquele lago era a oportunidade principal para que cada um dos membros da família reagisse e buscasse alternativa para o uso da água para a prosperidade e abundância da família, afinal, o lado não era tão longe assim e muitas outras famílias se empenhavam em plantar árvores frutíferas e outros meios de agricultura com aquela água.  Naquele momento, lembrei de uma imagem que vi na televisão, onde um rio da Amazônia estava quase seco, o seu leito estava cheio de bancos de areia e a população nada fazia para remover a areia, que é estéreo, infrutífera, só serve para ocupar o espaço do rio e diminuir sua capacidade de armazenamento da água preciosa das chuvas. O rio era o único caminho de transporte dos barcos. A população só se lamentava, nada fazia para melhorar o leito do rio.

Perguntei ao mestre sobre o que fazer com aquela família. Separá-los e devolvê-los para aquela mesma situação, para que cada um tivesse a chance de sair do ciclo vicioso da inércia de suas vidas: culpar o mundo ao redor por sua preguiça e negação. Só, então, os outros aspectos de suas vidas seriam colocados na berlinda da vida eterna.

Voltei para a sala de aula, onde os mentores mostravam uma espécie de cálculo do mérito de cada espírito após a morte e o longo estágio de recuperação da saúde mental e emocional para a compreensão do que era a morte, isto é, a continuação da vida depois da morte física.

Pude ver que cada ser humano tem um banco de dados com a própria história, desde o dia zero. Nele, encontra-se registrado todo e qualquer acontecimento de nossas vidas. Ficam também registradas todas as pessoas na nossa convivência e a participação dela na nossa vida, com cópia para o registro da vida delas. Nada escapa, não há jeitinho. A mínima coisa, como um pensamento negativo contra outra pessoa, uma maldade, uma injustiça, é registrado. Nada escapa do registro geral do universo, com suas câmaras ligadas noite e dia, de janeiro a dezembro. O céu ou o inferno só existe dentro do coração de cada um.

E qual era o meu papel nisso tudo? Tudo era uma pausa no meu próprio processo de encarnação. E essa pausa tinha vários motivos, especialmente as dificuldades na resolução de questões onde uma das partes envolvidas se mostrava resistente. Sabia que havia um empate infrutífero, sem saída, onde uma das partes havia que ceder e não estava disposta a isso. Então, a outra, a mais flexível, era encaminhada para aquelas escolas de reeducação, onde atuaria com supervisor (a) de outras pessoas em suas próprias vidas. E atuavam como uma câmara ligada 24 horas, como um daqueles programas de entretenimento tipo BBB. Não havia julgamento, era aquele processo de deixa a ficha cair.

Na medida em que a pessoa supervisiona outras vidas, com câmaras em todos os ângulos, tinha a oportunidade de ver suas próprias falhas e corrigi-las conscientemente. E o sistema funciona. Você morre de vergonha quando ver que a seca não é uma desculpa para você paralisar a evolução da sua encarnação, rodeada de outras pessoas dependentes das suas próprias ações, presas nos seus círculos de falta de amor. E as suas mentiras e negações são escancaradas, ao vivo e em cores, até você se sentir completamente nú. Se isso é o inferno, então é! As cenas se repetem até você se ajoelhar e pedir perdão, com todo o seu coração.

13/10/2024

 

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