Por José Joacir dos Santos

É muito fácil, cômodo e pobre a gente se limitar a validar somente aquilo que está à vista, visível, material. O mundo invisível e imaterial ao olho humano é, por natureza, vasto, complexo, fascinante. A diferença entre esses mundos é igual a uma pessoa cega e outra sem problemas de visão, juntas, diante de um quadro na parede. Em recente experiência hospitalar pude ver isso com clareza. A medicina alopática é fascinante e eficaz quando a queixa é material, física. Mas, o lado energético etérico é ignorado. Com o auxílio de máquinas que se desenvolvem rapidamente, capazes de “ver” os órgãos internos e até diagnosticar, embora todas eles produzam certo nível indesejável de irradiação. Mas, em conversa com médico, aprendi que as máquinas também podem não enxergar, conforme o caso e a queixa do cliente. Por isso que se repetem tantos exames.

A pressa e o estresse dos laboratórios e dos profissionais de saúde também pode provocar enganos de leitura, diagnósticos errados e apressados. O profissional pode simplesmente não enxergar corretamente o resultado. Dependendo da índole do profissional, aquele que só enxerga dinheiro no seu trabalho, pode causar danos irreparáveis à saúde do cliente.

Tomei conhecimento de um caso nos Estados Unidos onde o médico cardiologista fez o cateterismo do cliente, viu que ele tinha artérias danificadas e simplesmente encerrou o caso dizendo que era natural que uma pessoa daquela idade tivesse esse problema. O pior da história: não passou nenhum medicamento para o cliente tomar, além daquele para pressão alta. O grande absurdo dessa história é que a fatura do atendimento veio altíssima, desproporcional, talvez dez vezes mais do que se cobraria no Brasil, pelo procedimento que não teve seguimento. Nos EUA, quem não tem dinheiro não tem atendimento qualificado. Muita gente chega a vender tudo o que tem para pagar despesas hospitalares. E se não pagar, entra na fixa suja do crédito no país inteiro. Obviamente que há profissionais gananciosos e descompromissados com a função em todo lugar. Naquele país, os hospitais tentam tirar tudo o que podem do seguro-saúde das pessoas.

E quando as máquinas erram ou não enxergam, o profissional descuidado pode se tornar cúmplice do destino do cliente. Há aqueles que têm intuição desenvolvida e esses são os escolhidos pelo universo para atuar na alopatia do bem. Podem até se destacar entre os pares. O grande risco é a possibilidade do ego tomar o volante da carreira. Seria muito bom se a medicina alopática parasse de vez com o eterno estado de negação em relação ao mundo energético e invisível que nos rodeia. Mas isso está muito longe de acontecer porque se acontecesse muitos hospitais entrariam em falência, o império dos médicos sem escrúpulos arruinaria e as farmácias que vendem a mesma coisa com rótulos diferentes também perderiam seus monopólios.

Quem nunca assistiu ao cair de uma chuva sobre água parada, com pingos fortes, e observou que cada pingo cria círculos que crescem como ondas, uma após outra? Pois bem, esse símbolo que cada pingo gera representa o Sol Central. Eles caem em sincronia e ao tocar na água provocam a formação de círculos, que se espalham em ondas, mesmo que outros pingos caiam no mesmo lugar, um após outro. A natureza inteira atua, o tempo inteiro, reforçando sua codificação universal, aquela que sustenta a terra no espaço – a energia vital. O universo é multidimensional e se manifesta em formas visíveis e invisíveis, independentemente de quem ver ou não ver, acredita ou não. A chuva tem um papel muito maior do que trazer água. Atua como um veículo do Criador, reforçando a codificação, como quem reza todo dia. A energia vital precisa dessa repetição diária.

O universo não se limita às crenças e ideologias individuais. Essas manifestações humanas não atingem um patamar superior na hierarquia do universo. Tudo fica onde é gerado e desenvolvido.

O desenho ou a imagem de círculo é exatamente aquele que se encontra pintada, desenhada ou cravada em pedras e cavernas de todo a terra, há milênios. É o símbolo primordial do Sol Central, a morada do Pai. Isto é, até nos pingos de chuva o universo repete seus códigos e símbolos de equilíbrio. Onde não cai a chuva a energia vital fica escassa, quase desaparece. A natureza repete isso incessantemente, em várias dimensões, formas, maneiras, cores, tamanhos e não se preocupa que a gente não veja. Corte um repolho roxo no meio e observe a formação que ele apresenta…

Então, tudo é energia. O corpo humano é um dos melhores exemplos de que cada célula é constituída de energia e é a mesma energia que habilita a formação de todos os órgãos, cada um com uma função determinada, assim como o é a energia vital de um pingo de chuva. Portanto, não se pode ignorar o impacto de uma cirurgia ou de um procedimento cardíaco no sistema energético do indivíduo que é submetido a esses tratamentos. Deveria haver nos hospitais um sistema de apoio ao cliente que lhe fortalecesse a descarregar a irradiação das máquinas e medicamentos. Toda vez que passo por uma máquina de raios-x fico o resto do dia sentindo os efeitos da irradiação dela e acredito que muita gente sente a mesma coisa, só não sabe o que é. A fraqueza que se sente ao ficar em hospital é exatamente a evasão de energia vital. Observe que trabalhadores da saúde em hospitais estão sempre pálidos e com círculo de cansaço ao redor dos olhos. Eles também precisam de apoio psicológico e energético.

Diante de tudo isso, senadores e deputados brasileiros querem reger a natureza por leis que autorizam o desmatamento das florestas. É de causar arrepios. Imagine o movimento energético multidimensional que ocorre a cada milésimo de segundo nas florestas, rios e mares, a cada chuva, em cada pingo. Imagine se isso for estancado…

NOTA DO EDITOR: Vários hospitais no Brasil, como o Hospital de Base de Brasilia, operam com voluntários para a aplicação da Terapia Reiki – acalma, relaxa, estanca sangue, favorece a cicatrização, não tem efeito colateral nem é religião

em 06/12/2025 joacirpsi@gmail.com

Imagem da cebola, com os círculos, e desenho milenar de representação do pingo da chuva formando a imagem do Sol Central – coleção do autor.