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Malefício da tristeza

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática/ Vidas Passadas

 

Por José Joacir dos Santos

A primeira vez que ouvi a expressão “o corpo fala” foi nos verdes anos da primeira faculdade, anos 1970. O professor, atendo ao seu mundo, explicava como o jornalista poderia ler a expressão corporal de entrevistados. Naquele instante dei uma olhada panorâmica na sala de aula e fiquei surpreso ao ver, imediatamente, a expressão corporal de cada um dos meus colegas presentes, como nunca havia percebido. Daquele dia em diante, comecei a selecionar com quem compartilharia e com quem não. Mesmo assim, na imprudência da juventude, a gente comete enganos e erros, ao compartilhar sentimentos com pessoas inadequadas, da família, do trabalho, desconhecidos, pessoas sentadas ao lado… A graduação, para mim, era uma prioridade que nada atrapalharia. E havia muitos colegas que confundiam a sala de aula com recreação ou estavam ali porque tinha passado no vestibular na opção não desejada.

No decorrer dos anos, a neurociência se expandiu e podemos nos aprofundar naquilo que a Medicina Chinesa já dizia há centenas de anos antes da Medicina Alopática: o corpo fala em todo o seu esplendor, em todos os momentos, em todas as circunstâncias, é só uma questão de aprender a fazer essa leitura. Lembre-se, sempre, que as tensões físicas são diretamente proporcionais às tensões emocionais, mentais, espirituais e vice-versa. Existe uma literatura vasta sobre este assunto.

Vamos falar da leitura da tristeza e seus efeitos colaterais nos corpos físico, mental, emocional e espiritual. A tristeza funciona como uma espécie de estado de choque. O indivíduo recebe uma carga emocional não esperada ou não desejada e entra nela como  quem entra em uma briga. A pessoa sai da briga mas a briga não sai dela. Sem que ela perceba, os respingos energéticos do choque emocional já passou para outro nível energético profundo, que varia de pessoa para pessoa, e se espalha pelos seus sete corpos, onde couber, onde houver ressonância.

Dependendo das comorbidades e de conflitos emocionais, mentais e espirituais do indivíduo, a pressão energética criada por todo o processo acima descrito pode afetar imediatamento o coração, os rins, os pulmões, o pâncreas, o estômago, o intestino e a vesícula biliar, todos interconectados na linha corporal do sistema línfático, que funciona como o estabilizador da imunidade e sustentação da vida. Dependendo da reação do indivíduo de não soltar a tristeza ou não buscar ajuda para soltá-la, todo o adoecimento em andamento sobe/desce para outros níveis, outras camadas. A energia nunca pára, seu princípio é o movimento. Um exemplo gritante é o mundo ilusório das drogas. O nosso cérebro comanda as ações no corpo e processa todas as informações recebidas sem distrinção. O cérebro não lida com achados. Ele executa o que recebe. O sofrimento faz parte da caminhada humana, mas ninguém nasceu para se grudar nele. No caso das drogas, nosso corpo físico e sutil não foi programado para absorvê-las. Como elas criam um ambiente ilusório de adoecimento, destruição e disfunção, todos os órgãos do viciado passam a vibrar nesse sentido.

O corpo humano tem camadas energéticas físicas e sutis refinadas e até imateriais, ou seja, espirituais – e não tem a ver com religião. Todo ser humano tem as camadas sutis, não é uma questão ideológica ou religiosa. Essa anatomia foi implantada pelo universo sagrado, ou seja, a natureza. Por isso falamos sobre a “natureza humana”. Ninguém tem privilégios por pertencer a uma raça específica. Animais têm outras naturezas.

No ser humano, a primeira camada a captar alterações é a espiritual, é antena 5G. Ela funciona como fogo perto de gasolina, de fora para dentro do corpo físico. E está intimamente conectada com todas as demais camadas, sutis e físicas. O impacto do choque emocional pode ser transmitido sem pestanejar para o coração. Se o indivíduo tiver comorbidades nos pulmões o sistema de cópia da informação é acionado. Se guardar a memória de comorbidades de outras vidas, a tristeza se espalha pelos órgãos, em todas as suas dimensões desta de daquelas vidas.

O coração sofre a dor dos vínculos pessoais com o resto do mundo, é o ministério das relações exteriores humano. E isso pode afetar ou ser afetado pela comorbidade da incapacidade ou da resistência em amar. Não é fácil lidar com isso, por exemplo, em ambientes tóxicos de trabalho, onde a junção de chefes fracos com colegas doentes afeta a todos; ou em ambientes onde as famílias se divertem brigando como nas telenovelas ou nos foruns judiciais. A pergunta vinda do coração é: quando você vai recuperar a capacidade de amar?

Os rins – Antes de suas funções físicas, os rins têm um portal aberto de comunicação direta com a espiritualidade. Documentos da medicina chinesa antigos apontam para o fato de que quando um ascestral (já falecido) está sofrendo onde estiver, a família física na terra é afetada, especialmente as pessoas mais sensíveis daquela família, mesmo sem ter tido contato físico, em vida, com o ancestral. E isso é vice-versa. Quando a família se mete a brigar e a fazer maldades, a espiritualidade de todos os membros daquela família passa a sofrer. Por exemplo, familiares de bandidos, baderneiros, drogados, criminosos, políticos etc.

No nível físico, os rins tem uma conexão forte entre a tristeza e o medo. O medo, seja qual for, afeta os rins e levanta a seguinte questão: quando você deixou de confiar na vida? Quando a Covid-19 foi comprovada pela imprensa, a população mundial teve uma queda imediata na imunidade dos rins, dos pulmões e assim gradativamente em todos os órgãos do corpo, que foi o prato cheio para o poderoso vírus do mal da Covid-19 se instalar e matar. “De acordo com estudo da Universidade de São Paulo e da Escola Paulista de Medicina, a Covid-19 pode ter afetado os rins e estima-se que 36% dos pacientes hospitalizados com sintomas graves da doença desenvolveram algum problema renal e sequelas”, como insuficiência renal.

Os pulmões – O adoecimento não é necessariamente na ordem em que relaciono os órgãos aqui. É diferente para cada indivíduo porque todos nós temos estruturas anatômicas espirituais diferentes, mesmo dentro da própria família de DNA. Talvez o medo mais frequente nos seres humanos seja o de perder o que tem: a dignidade, a casa, a vida, o trabalho, a família. Pense no sofrimento de quem é imigrante sendo ameaçado todos os dias! E os pulmões sofrem imediatamente com o pensamento repetitivo dos indivíduos, temendo perder o que têm. Quem não conhece aquela frase: tenho medo de perder tudo o que tenho? ou perdi tudo, diziam, chorando, aquelas famílias vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A tristeza se enraiza e pode se tornar arraigada, auxiliada pelo medo do presente, do passado e do futuro. E a pergunta é: Que tristeza você não conseguiu superar? Por vontade própria, por traumas familiares ou por impedimento externo? Reiki é uma ferramenta fantástica e foi minha salvação durante a Covid. Efeitos colaterais da Covid-19: O país registrou 1,43 milhão de óbitos em 2023, número 5% menor em comparação com 2022.

Pâncreas – Quase ninguém fala desse órgão, até os médicos. Quem diria que um pequeno órgão, pouco falado, pudesse ter a grande responsabilidade de administrar a amargura ou a doçura da vida? Pessoas amargas geralmente estão adoecidas, sem saber, em vários de seus órgãos, especialmente na esfera espiritual, mesmo que frequentem igrejas. Estão presas a aquilo que não conseguiram negociar, resolver, soltar, perdoar, perceber. Quem bate não sabe que dói… Quem mente; quem falsamente acusa… E o perdão é uma ferramenta forte para tudo e para todos. A amargura segurada pelo pâncreas pode infectar, como seu veneno, todos os órgãos físicos. No estado de doçura, tem a mesma função. O semblante da pessoa mostra isso. Uma das cirurgias mais danosas para o corpo é a retirada dos rins e do pâncreas. Azeite de oliva, chá das folhas, óleo essencial de oliva são facilitadores da doçura da vida desse órgão.

Estômago – É difícil dizer qual órgão trabalha mais porque cada um cumpre funções físicas, mentais, emocionais e espirituais diferenciadas. Além de lidar com o processamento e distribuição de tudo que é ingerido, esse órgão depende muito do estilo de vida de quem o carrega no corpo. Estresse, agitação, intranquilidade, vícios, alimentação, uso de bebidas alcoólicas, drogas, tudo isso impacta diretamente esse órgão. Intoxicada, a pessoa obesa tende a dizer não para tudo e para qualquer pergunta. Tende a resmungar.

Até os 30 anos de idade, o indivíduo está firme e forte. Depois dos trinta, nem tanto. Por isso que morrem muitos indivíduos na casa dos 30 – estilo de vida exagerado, inapropriado, agressivo, violento, inadequado, irresponsável. Se passar dos 30, aí sim, tem que ter mais cuidado ainda. A vida é como uma horta. Se parar de aguá-la ela morre! O paredão da emoção fica bem em cima do estômago – o plexo solar. Aquela dor é como um murro na boca do estômago… Que situação emocional você fica remoendo dia e noite, atrapalhando o funcionamento do estômago? De acordo com a internete, “Cerca de 70% dos brasileiros sofrem de algum tipo de gastrite e mais de 25 milhões de brasileiros sofrem com refluxo”. E essa população continua votando em pessoas despreparadas que depois de empossadas nada vão fazer por quem votou ou pelo país…

Intestinos – “No Brasil, a prevalência das doenças inflamatórias intestinais (DII) chegou a cerca de 100 casos a cada 100 mil habitantes em 2020, segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) baseado em dados do DataSUS. Isso significa que mais de 100 mil brasileiros vivem com DII, como a Doença de Crohn e a retocolite ulcerativa, sendo que os casos dessa condição apresentaram um aumento significativo nos anos anteriores”, imagine com os efeitos colaterais prolongados da Covid-19 nos anos seguintes a 2020… Os intestinos seguram a tristeza do passado, especialmente daquele indivíduo que não sabe ou não quer viver no momento presente e acha que o futuro existe, prontinho, esperando por ele. Vive no passado, que só existe na memória que ele teima em repetir mentalmente, todos os dias de sua pobre e triste vida.

É tão forte a atuação dos intestinos com seu departamento emocional que quando você está feliz o tempo que você passa no banheiro diminui e é prazeroso, isto é, a sensação é a de limpeza profunda, alívio, leveza. Quem tem problemas digestivos já sabe: sofrimento no banheiro, não consegue respirar bem, não consegue dormir bem, pode ser um carregador de amarguras e vários outros problemas, especialmente entre os mais de 40 anos. Que você precisa soltar na sua vida? Conexões tristes com pessoas, memórias, lugares, profissão, maus hábitos…

Vesícula biliar – A vesícula biliar fica, fisicamente, muito próxima ao pâncreas. Guarda a amargura silenciosa, secreta, a tristeza não falada, por medo ou decisão individual. A pessoa decide guardar um segredo por anos com o intuito de proteger alguém, mesmo que isso lhe cause problemas de saúde profundos: Testemunhou um crime e nunca denunciou; foi vítima e se calou; errou e escondeu; negou ou entrou em processo de negação como aquelas autoridades brasileiras durante a Covid-19. Esse guardar tem um destino certo: adoecimentos presentes e futuros, em todos os demais órgãos físicos interligados, afetando os demais corpos: emocional, mental e espiritual.

Dependendo da saúde de cada órgão físico e suas camadas físicas, mentais, emocionais e espirituais, a pessoa entra, a cada segundo, em diferentes faixas de frequências eletromagnéticas contidas no planeta e, especialmente no ambiente onde vive ou passa a maior parte do tempo, 24 horas de todos os dias. Ela recebe e emite informações nessas frequências. O indivíduo que faz da tristeza o seu caminho de doença ou estilo de vida está permanentemente fabricando, armazenando e transmitindo a sombra da ausência de energia vital e saudável: sambas tristes, músicas tristes que exaltam o sofrimento (sofrências), segue líderes tóxicos, infernais, maus políticos, grupos religiosos perversos e distorcidos, seguem líderes que vivem de distorcer ou inverter valores, compartilham o estilo de vida da criminalidade, se drogam, e qualquer outra fonte de energia negativa e prejudicial ao meio ambiente e ao próximo.

Quem tem vidência pode ver esses tipos nas diversas camadas sociais, andando na rua, aparecendo na tv, se iludindo com a fama rápida (influenciadores), indo levar filhos na escola, participando de cerimônias religiosas, mas a frequência energética já está sólida. Pela leitura corporal também é possível notar aquele indivíduo arrogante, que humilha outros, tenta diminuir outros, quer passar por cima de pessoas nas ruas, só fala em si mesmo e acha que é correto em tudo. A frequência individual desequilibrada atrai vampiros em diversos níveis. A pessoa vampirizada vai, aos poucos, deixando de existir.

21/09/2025 joacirpsi@gmail.com

 

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