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Perfil psicológico de traidores diversos

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos

Apesar da traição ser uma recorrente histórica de nações e países, a literatura virtual quase que se dedica a falar sobre a traição conjugal. Na história brasileira, a traição mais forte e recente teria sido a de Tiradentes, traído por Joaquim Silvério dos Reis, um coronel e fazendeiro de Minas Gerais que era parte do movimento da Inconfidência Mineira. Silvério dos Reis denunciou a conspiração à Coroa Portuguesa em troca do perdão de suas grandes dívidas. A delação ocorreu em 1789, frustrando o movimento pela independência do Brasil e Tiradentes foi enforcado em 21 de abril de 1792. Nada adiantou. O Brasil se tornou independente em 07 de setembro de 1822, 33 anos depois da delação. Veja que o número 33 se repete em traições: as 33 moedas que Judas recebeu para trair. Joaquim Silvério dos Reis teria chegado ao Brasil jovem e pobre.

Para se sentir grande e poderoso, comprou a patente de coronel da cavalaria. Se aliou ao movimento independentista, mas o traiu para sanar grandes dívidas financeiras com Portugal. Não tinha apatia pelos outros, pensava só em si.

Quem foi Calabar na história do Brasil-Portugal-Holanda?

Domingos Fernandes Calabar tem seu nome marcado na história luso-brasileira associado à ideia de traição. Viveu entre 1609-1635. Era mameluco, natural de Porto Calvo, Pernambuco (hoje Alagoas). Lutou nas guerras pernambucanas entre Portugal e Holanda, pelo controle do açúcar. Traiu os portugueses para favorecer aos holandeses. Foi preso e condenado em 1635.  Graças a suas informações privilegiadas repassadas para os holandeses, Calabar guiou, comandou e efetuou muitas invasões holandesas no território brasileiro (colônia de Portugal) através das quais efetuou as tomadas de Igarassu em 1632, de Rio Formoso, Itamaracá, Rio Grande do Norte em 1633 e de Nazaré do Cabo em 1634, além de sitiar o Arraial do Bom Jesus em 1635.

Traição no Brasil atual

Atualmente, a imprensa brasileira tem se dedicado a debater a conduta supostamente traiçoeira de cidadãos brasileiros residentes nos Estados Unidos, a qual já teria causado sérios prejuízos econômico-financeiros a todas as estruturas exportadores brasileiras para aquele país. Olhando de perto, parece não haver muita diferença entre os traidores conjugais e aqueles que traem politicamente suas pátrias. Aparentemente o caráter é similar:

– Negacionismo. Acredita que está fazendo um grande bem para a nação, enquanto o resto do mundo pensa o contrário;

– Tenta convenção que vai parar, mas não o fará; Jura de pés juntos que foi a última vez, mas não será porque a adrenalina de trair corrói;

– É uma falha no caráter. Pessoas emocionalmente sólidas não traem. E se traem sofrem forte crise de arrependimento;

– Baixa autoestima, típica de pessoas ressentidas, cheias de mágoa;

– Controladoras. O traidor quer manter tudo sob o seu controle;

– Se acha superior aos outros, só ele (ela) é capaz;

– Narcisista. Vive em constante sensação de grandiosidade e a necessidade constante de admiração. Viciados em cocaína passam a sofrer da falsa sensação de grandiosidade, o céu não é o limite;

– Mente. O (a) traidor (a) pode até juntos álibis para convencer que o mercado compre seu produto. Mas, vai chegar o momento em que usará mentiras para não ficar por baixo ou para enganar mais; E a mentira segue o jargão: tem pernas curtas!

– Mau humor constante. O que cozinha na cabeça não arreda. Isso danifica o fígado e afeta o estado de humor. Se não for tratado, a doença evoluirá para estágios perigosos e superiores;

– Procura botar defeitos nas pessoas ou situações objeto de traição; se for a mulher, diz a todos que ela que está doente e ele, coitado, precisa de suporte afetivo de outras mulheres. Se for a empresa, diz que vai falir; tende a demonizar a pessoa ou grupo que trai;

– Desculpa para trair. O (a) traidor (a) vai utilizar de todo tipo de desculpa para construir sua conspiração. A qualquer custo. A adrenalina da traição passa a corroer a energia do chacra básica. Começa a faltar chão e vai chegar um momento insuportável;

– Quem trai pode estar reproduzindo herança emocional familiar;

– A infidelidade pode ter sido cultuada dentro da própria família.

Como nada fica desapercebido entre o céu e a terra, a pessoa que trai países, nações, grupos, situações entra, com o tempo, em estado profundo de adoecimento emocional, sendo a própria sensação de trair uma doença emocional em evolução. Tudo pode começar quando ela passa a perder a confiança nas pessoas ou a achar que não pode confiar em mais ninguém. Esse estágio é interligado a depressão, ansiedade, sentimento de culpa, dificuldade nos relacionamentos, perda de pessoas queridas, amigos, apoiadores, descrença popular; Vira uma bola de neve.

A pessoa que trai pode sofrer, sem saber, do transtorno de personalidade narcisista (TPN): têm uma visão exagerada da sua própria importância, explora os outros, demonstra arrogância, falta empatia pelos outros, cultiva o sentimento de merecimento (eu sou o máximo), vira presa fácil dos próprios colaboradores na traição.

 

em 29/09/2025 joacirpsi@gmail.com

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