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Visita à Colônia Espiritual 35

Vidas Passadas

meridianos cabeça Por José Joacir dos Santos

Nem sempre o que a gente ver nessas viagens astrais é o que realmente existe porque utilizamos nossos padrões de comparação terrenos e nas dimensões paralelas tudo é muito diferente da nossa. Estava  em um lugar onde os prédios pareciam afundar. As pessoas gritavam. Era horrível o cenário. Eu e outras pessoas tentávamos escapar dos afundamentos, correndo de um lado para outro, entre elas Neide Margonari, uma moça parente dela e um colega do meu trabalho. Não era um terremoto, era a natureza do lugar. Os prédios afundavam no chão sem a terra tremer. Quando os afundamentos acabaram, eu não sabia onde  estava e as pessoas que conhecia não estavam mais comigo. Caminhei e cheguei a um lugar onde era uma espécie de clínica. Havia pessoas na fila de atendimento e entrei nela. A mulher que me atendeu não perguntou nem o meu nome, mas reclamou porque eu não tinha vindo antes. Disse a ela que não sabia como chegar ao lugar. Olhou-me de cima a baixo e deu-me um banho de ervas. Só as ervas, sem água, e em pé. Depois disso me mandou tirar a roupa. Acanhado, porque havia outras pessoas na sala, tirei a roupa, deitei-me no chão e ela me cobriu de folhas de coca, as quais eu nunca havia visto de perto. Perguntou se eu fumava. Disse que não. Aí ela me deu uma olhada profunda e disse que havia alguém que fumava muito grudado em mim. Entendi que esse alguém era espiritual e invisível naquele momento. Achei meio estranho as folhas de coca, mas em seguida uma auxiliar veio e recolheu todas as folhas para ¨fazer um diagnóstico¨. Em poucos minutos o diagnóstico estava pronto e eu sentía uma forte vontade de urinar. Aquela senhora chamou a auxiliar, que me levou a um quarto parecido com um banheiro, sem chuveiro. Em seguida entra um homem, baixo, diferente, nú, pouco visível. Era como se eu estivesse sem óculos olhando para ele. Segurou meu braço esquerdo e sem uma palavra começou a urinar. Percebi que ele dizia mentalmente que eu urinasse. Sempre tive vergonha de fazer isso na frente de outras pessoas mas imediatamente comecei a urinar.

A mão dele segurando o meu braço tinha uma função especial, mexia com todo o seu sistema urinário. A urina começou a sair amarelada, copiosa e em seguida objetos estranhos saiam também pela urina, parecendo mariscos. Em certo instante aquele homem evapora, some no espaço. Parei de urinar aquelas coisas estranhas, abri a porta e a auxiliar me leva para outro quarto. Ali, ela me manda vestir uma ¨roupa¨, igual ao meu corpo físico, confeccionada de um algo meio líquido, pastoso, meio sólido parecendo restos de vísceras de animais. Vesti sem pestanejar. Aquela vestimenta se acoplou anatómicamente ao meu corpo. Volta aquela senhora e me manda raspar com as mãos aquela coisa grudada no meu corpo e aí eu percebo que aquela vestimenta materializava tudo tipo de doença psiscossomatizada e grudada no meu perespírito. Como poderia ter tantas ¨tumores¨ como aqueles em meu perespírito, pensei, e a senhora respondeu também mentalmente que era o lixo emocional.  Há detalhes neste momento que tenho dificuldades de descrever, mas posso dizer que nunca vi algo tão real em toda minha vida, foi uma aula de anatomía espiritual. Foi muito duro arrancar do meu perespírito  aquele material que parecía gosma, mas consegui. No final no tratamento, ela me disse para voltar. Antes de voltar para o meu corpo físico nesta vida compreendi que aquela sensação de afundamento era natural para as pessoas em viagem astral em visita ao lugar.  Caminhei pelo lugar e vi que havia outros centros de saúde iguais e especializados em outros coisas, um ao lado do outro. Estava localizado no Planalto Central, perto de Brasília, e aquele que fui atendido chama-se Colonia 35. Voltei para minha cama e hoje percebo que estou bem mais disposto físicamente. Madrid, 22/08/2013

A Teoria dos Cinco Elementos é essencial

Medicina Oriental

5 Elementos

Por José Joacir dos Santos

A Teoria dos Cinco Elementos é parte essencial da Medicina Chinesa, que incorpora conhecimentos médicos, filosóficos e religiosos de várias fontes, no decorrer dos séculos  até chegar à intervenção do mais famoso dos imperadores chineses, conhecido como o Imperador Amarelo. O amarelo ai é uma referência aos chamados filhos do Sol, considerados assim pela retidão dos seus compromissos com o bem-estar da humanidade. Alguns autores sequer citam o nome próprio do famoso imperador porque o seu apelido é mais conhecido. Foi ele quem unificou o que se chama hoje de Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O mais conhecido autor no Brasil, que traduz o conhecimento dessa medicina em várias línguas, inclusive a brasileira, é Giovanni Maciocia. Ele nos diz, no livro “Os fundamentos da Medicina Chinesa”, que o fundamento da MTC está baseado em três teorias: Yin e Yang, Qi e os Cinco Elementos. Isso soa, ainda, como um ruído nos ouvidos da jovem, copiada, e sem bases sólidas medicina alopática brasileira, presa a laboratórios.

Na verdade, a MTC é um estilo de vida, abraçado por mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, inclusive em países ocidentais porque essa teoria tem muito poucos efeitos colaterais, desde os tratamentos aos remédios fitoterápicos, e é estudada, medida e pesada, sistematicamente, há mais de cinco mil anos. Diante da idade do Brasil é como se nós estivéssemos no pré-pré-jardim da infância querendo pilotar carros. A renda financeira que esse sistema de saúde arracada para a China todos os meses, em exportações de bens, serviços e medicamentos, é tão alta que o governo daquele país não expõe. Ela é também responsável por bilhões de postos de emprego em todo o mundo. Esse universo da saúde só é entendível para o brasileiro que se aventurar a uma viagem de conhecimento ao Oriente.

Para o estudante, é fundamental ficar distante das brigas políticas de mercado. O importante é mergular na Teoria dos Cinco Elementos, inseparável das demais. Os elementos interagem uns com os outros em ciclos, positivo e negativo, embora o negativo não necessariamente seja destrutivo. Cada ciclo tem uma leitura de acordo com a perspectiva desejada. Os elementos Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal se “nutrem uns aos outros” e carregam consigo as estações, os sabores, as emoções, tons, sons, cores e todo um sistema de memória celular dos órgãos e vísceras. Essa teoria tem a capacidade de validar os mundos internos do corpo humano e também a sua relação com o mundo externo em que habitamos na superfície da Terra. Veja também o artigo neste site intitulado “O vento está desequilibrado”. Há um elemento de ligação nesse ciclo chamado Vento, que os tibenos também chamam de Ar.

A água representa o inverno, o frio, o medo, os rins e a bexiga. Quando falamos do ciclo positivo, a água interage e abastece a Madeira. A Madeira governa a primavera, o azedo, a secura, a raiva, o fígado e a vesícula biliar. Por exemplo, podemos dizer que a cada estação esses aspectos ativos dos elementos estão em alto relevo e a sua influência negativo ou positiva depende de todos os demais fatores responsáveis pela saúde física, mental, emocional e espiritual de cada indivíduo. A Madeira alimenta o Fogo, que é responsável pelo verão, o calor, a alegria, o coração e o intestino delgado. Quando isso ocorre, uma pessoa que entra em depressão em pleno verão está totalmente desequilibrada nos demais fatores, elementos e precisa se tratar com urgência. Outra pessoas que dá gargalhadas altas, por qualquer motivo, está com o coração em desequilíbrio. A Madeira produz a cinza, que se transforma e abastece a Terra. O elemento Terra favorece o doce, a umidade, a preocupação que se centraliza no Baço, no Pâncreas e no estômago. Uma pessoa preocupada evita que o Baço produza células novas de sangue. O elemento Terra traz em suas entranhas e gera o Metal. O Metal tem a difícil tarefa de afrouxar os elementos para o outono, os ventos, é picante, seco, dá a sensação de tristeza, afeta pulmões e intestino grosso. Essas condições são as que propiciam o início de um novo ciclo: a Água.

O ciclo dos Cinco Elementos não seriam possível sem que existisse uma rede elétrica conhecida como meridianos. Eles são 12 principais e funcionam conectados com os sete principais chacras e mais de mil pontos e conexões energéticas que a Acupuntura conhece há milênios. Eles nascem nos dedos dos pés e nos da mão, com exceção do Vaso Concepção e do não menos importante Vaso Governador. Pela ganância financeira, a Medicina Alopática brasileira fez de tudo para tomar a Acupuntura no país, entrando em contradição em um princípio básico: os meridianos são invisíveis e tudo o que é invisível não se pode pesar nem medir. Negando isso, a Medicina Alopática se veria obrigada a admitir médiuns e pais-de-santo no Conselho Federal de Medicina, como seria o ideal em um país como o é o Brasil que o povo quer.

Sem desmerecer o conhecimento acumulado pela Medicina Alopática nas cirurgias e apesar da questionável eficiência dos medicamentos, os quais apresentam, em suas bulas, mais contra-indicação que indicação, o diagnóstico na MTC é muito menos agressivo — sem contar a diferença de preço de tratamentos e medicamentos, muito mais favorável à MTC. Rins e Bexiga se manisfestam nos ossos, na audição, através do medo e do pânico, isto é, pelo elemento Água, através do frio e é intensificado no inverno quando há outros desequilíbrios na pessoa. O elemento Madeira se expressa pelos olhos, visão, tendões, articulações, vesícula bilear, raiva, irritabilidade, frustração e indecisão. O vento da primavera é uma fonte de doenças. Um ataque cardíoco provoca um avermelhamento forte na ponta da língua porque o elemento Fogo se manifesta pela língua, coração, intestino delgado, vasos sanguíneos, afeta o tato, a alegria exacerbada, o riso nervoso, em pleno calor de verão. O elemento Terra é responsável pela umidade interna, a comunicação entre Baço e Pâncreas, se expressa pela boca, pelo paladar, o ciúme exagerado, a mágoa. O elemento Metal provoca a secura, governa pulmões e intestino grosso (precisam de lubrificação para melhor funcionar), se expressa na pele, no nariz, no olfato, através da tristeza e da depressão. O médico da MTC tem que ser uma pessoa aberta a todos esses horizontes e não é de se estranhar que se pergunte numa consulta qual foi o sonho da última noite.

Quando estão no ciclo negativo, a Água (rins) apaga o Fogo (coração), o Fogo derrete o Metal (pulmões), o Metal corta a Madeira (fígado), a Madeira cai sobre a Terra (intestinos) com as consequências do ato. Sem o vapor da água os pulmões não funcionam e o intestino não processa os alimentos, sem esse movimento o estômago pára. Parado, não há a produção de insumos para o sangue e o coração fica sem abastecimento, trazendo consequências graves para o fígado. Sem o a fornecimento dos insumos especiais elaborados pelo fígado o baço não produz células novas de sangue.  Adicione a todo esse movimento, os sons, as cores, os sabores e à beleza da Teoria dos Cinco Elementos, como um relógio perfeito em comunicação direta com tudo o que ocorre fora do corpo físico, daí a importância do equilíbrio ecológico, da correta alimentação, do bem-estar emocional e da conexão espiritual. A perfeição do ciclo dos Cinco Elementos está na harmonia entre estação, energia climática, órgão interno, vísceras, tecido orgânico, órgão dos sentidos, sentido em si, emoções e o movimento da roda da vida no Planeta. jjoacir@gmail.com

A saúde do fígado é o termômetro das emoções

Medicina Oriental

sistema linfatico

Por José Joacir dos Santos

Quando fui iniciado no Budismo, nos início dos anos 90, na Tailândia, rejeitei a ideia de meditar. Como esvaziar o cérebro e para quê? Muitas foram as tentativas fracassadas e aos poucos fui descobrindo que o cérebro foi feito para pensar, sem interrupção e isso funciona como uma torneira aberta dia e noite. Esvaziá-lo não era mesmo uma tarefa fácil, mas descobri que fazia sentido. Quando consegui isso tive uma enorme sensação de paz. Esse simples exercício produz resultados impressionantes. Você passa a controlar e a selecionar o que, quando e como pensar. Isso terá um enorme impacto em todos os seus órgãos internos na direção da saúde, especialmente o fígado. Aos poucos vai descobrir um outro passo mais que importante: visualizar.

É verdade que a gente é o que pensa. Isso é feito com imagens visuais e os efeitos são profundos. Vá ao cinema e mantenha os olhos fechados o filme todo e depois discuta o filme com alguém que viu o filme de olhos abertos. Você vai descobrir que o seu filme foi outro. Outro exemplo: alguém constrói no seu cérebro a ideia de que há dois caminhos depois da morte – céu e inferno. Aí você morre e vai contar os pecados que acha que tem. A conta dá desfavorável… Para onde você vai? Para aquela sua criação íntima de inferno, aquela que você visualizou a cada vez que sentiu no coração a pitada da maldade criativa? Não é toda pessoa que visualiza com facilidade mas quase todas pensam sem parar, dia e noite, e remoem os pensamentos como um carro descontrolado de ladeira a baixo. Esse remoer vira imagem.

A mente é tudo e precisa ser “domesticada” a nosso favor porque se a deixarmos solta ela vai… O cérebro é apenas um pedaço de músculo do nosso corpo e temos que exercer controle sobre ele: direcioná-lo, exercitá-lo. Muita gente enche a cabeça de lixo sem saber que tudo fica em alguma parte da sua memória celular, à espera de maiores informações para se materializar no corpo físico. Não existe um pé de maçã quase abacate assim como não existe um pensamento positivo quase negativo. A natureza dividiu as coisas em polaridades e com isso temos que conviver. O que definiríamos como lixo? Tudo aquilo que não nos ajuda e evoluir, a compreender a dinâmica da vida e de trabalhar a favor do nosso processo angelical. No tempo de Jesus tínhamos que largar tudo e seguir o pastor. Hoje tendemos a seguir o consumismo que nunca se acaba.

Como já tivemos muitas vidas, o trabalho em busca do equilíbrio depende das nossas ações mentais e físicas. A comunicação do mundo moderno é maravilhosa mas exerce forte pressão e é capaz de nos tornar insensíveis, alheios, perdidos, desligados, vazios ou cheios mentalmente do que não necessitamos e nos puxa para baixo (a internet). Por exemplo, o tum tum tum da música de buates desestabiliza completamente o chacra básico tanto quanto o telefone celular desestabiliza os ouvidos, centro do equilíbrio emocional, se usado sem moderação e sem limites. O que isso tudo tem a ver com o fígado? O fígado está ligado ao cérebro pelo mais que poderoso Nervo Vago, o maestro dos líquidos vitais. É preciso reagir diante do jogo competitivo do mundo moderno que nos empurra para a ilusão do conforto, o ódio, a calúnia, o rancor, a amargura, o sofrimento, a maldade, a maledicência, a inveja, o egoísmo, a violência mental e emotiva, os abusos emocionais, o preconceito, e tentarmos ser anjos aqui e agora, aprendendo a conviver com o próximo, que não é uma figura fictícia – o próximo dos outros é você! O próximo é quem estar ao lado, na frente, na mente. Esse aprendizado passa necessariamente pelos processos mentais e depende exclusivamente de uma saúde física estável.

Os sentimentos negativos envenenam os pensamentos, desequilibram os corpos emocional, espiritual e material e se materializam em forma de doenças. Muitos de nós fixamos nossa mente em um momento difícil da vida, com uma pessoa desfavorável, e assim nos tornamos amargos e achamos que isso é Deus quem quer. Esse amargor fica rodando no cérebro como uma fita cassete até se materializar em doenças de pele, alergias, câncer e uma infinidade de desequilíbrios psicossomáticos que muitas vezes a gente tem dificuldade de se livrar deles sem ajuda profissional. Quando o fígado está congestionado pode-se sentir um amargor na boca, um mau-humor insuportável isto é, um alarme do corpo pedindo ajuda. O cérebro é inteligente, obedece unicamente às nossas ordens e sabe onde arquivar tudo que lhe é enviado, com a melhor das intenções porque ele é fiel ao portador. A inteligência universal criou o corpo humano com um emaranhado de órgãos, coordenados pelo cérebro, formados de células e só há pouco tempo é que a ciência descobriu que uma célula reproduz todas as características do corpo através do DNA. Já pensou se tivessem criado esse arquivo nas pernas? O que aconteceria com uma pessoa que perdesse as pernas? José Fuzeira, revisor de Ramatis no livro “Mediunidade de Cura”, repete o que os tibetanos dizem há séculos e que os chineses reproduzem na Medicina Tradicional Chinesa: a emoção está ligada ao fígado. “Daí, pois, o fato de que as angústias, preocupações, aflições, frustrações, cólera, ciúme, inveja, inclusive os descontroles nervosos afetam a região hepática à altura do plexo solar ou abdominal”. As famosas dores na barriga que aparecem quando a gente está sob tensão emocional não são bem na barrida e sim no plexo solar, onde se encontram o fígado e a vesícula. As dores acontecem porque a vesícula se contrai, fica lenta e não produz os líquidos que deveria.

Os sentimentos negativos, espalhados na mais perfeita rede de comunicação comandada pelo cérebro, viram fluidos venenosos e com eles o fígado perde a força vibracional natural. Ele não foi criado para processar outros venenos como álcool, cocaína, maconha e comprimidos para dormir. Congestionado, a rede perfeita do corpo fica bloqueada e as demais funções físicas, emocionais, mentais e espirituais ficam comprometidas. Não é à-toa que pessoas viciadas passam a ter problemas de impotência sexual, de administração da própria vida, de falta de concentração, de memória, etc. O uso prolongado de antibióticos e comprimidos para dormir fazem a pessoa perder o sono, ficar angustiada e deprimida. O fígado bombardeado, sem fôlego, não consegue processar tanto veneno. Os ataques espirituais são também afetam o fígado. Se o fígado tem essa importância, e os outros órgãos? A engenharia genética espacial é a mais afiada de todas as engenharias. Um cliente meu, de 20 anos, colocado de frente ao espelho não conseguiu se definir. Outro, de 26, sentado e de olhos fechados, não conseguiu visualizar o Sol. Ambos têm em comum uma história de judiação do fígado através de suplementos alimentares indicados por academias, aqueles que fazem inchar os músculos. No turbilhão da vida somos ensinados a valorizar inúmeras coisas inúteis, enquanto que deixamos de perceber outras simples como o significado dos sentidos corporais (ver, ouvir, respirar, sentir, pensar, comer, amar) e amadurecer com saúde. A maioria dos jovens acha que jamais envelhecerá e que o corpo é saco para qualquer pancada. Nem todos terão a chance de envelhecer com saúde para repintar a casa, olhar para as flores, sentir o dourado do Sol no frio da idade, o calor de um abraço após um inverno longo. A maioria esquece de uma ferramenta fundamental e usada sem muita propriedade: a inteligência. Na China cria-se cobra hoje em dia para fins alimentícios e medicinais enquanto que no Egito antigo criava-se cobra como arma militar, assassinatos e suicídios. É do veneno da cobra que se extrai vacinas. Na China as pessoas matam cobra criada no cativeiro como galinhas e comem o fígado cru, tido como ativador da imunidade geral do organismo humano. Para testar a importância do seu próprio fígado, encha a cara de bebida alcoólica e veja como fica o seu humor na manhã do dia seguinte. Há uma vasta literatura que pretende ensinar a meditar e a visualizar, mas as vezes esses ensinamentos são longos e cheios de misticismo, quando deveriam ser apenas um treinamento simples para esvaziar a mente.

Como desfrutar disso tendo um fígado saudável? Assim: aproveite a hora do almoço e antes de comer pare por cinco minutos. O estômago cheio atrapalha porque os órgãos precisam se comunicar no processo digestivo. Retire os sapatos, feche os olhos e focalize a sua mente na imagem do mar, do sol, ou do céu azul ou em uma palavra, por exemplo, Jesus. Não deixe que nenhum outro pensamento ou imagem atrapalhe. Se preferir, imagine que você é um pé de bambu, oco, solto ao vento. Concentre-se no entrar e sair do ar do seu nariz. Observe a grandeza do instrumento que carrega o seu espírito eterno. Da terceira vez em diante tudo fica mais fácil. Quando abrir os olhos verifique a cor das coisas ao seu redor e não se surpreenda se sentir a visão melhor. O mais interessante no treinamento de esvaziar a mente é que o cérebro se educa a focalizar e a direcionar sua energia vital para aquilo que você desejar, sem se perder no emaranhado multidimensional das informações a que somos submetidos todos os dias. Passe a tomar um copo de chá de boldo por semana e seu fígado vai lhe agradecer bastante. O budismo ensina que a repetição é o grande segredo da materialização do que pensamos ou rezamos. Mas o budismo leva em consideração que você tem a consciência do templo que é seu corpo e do carinho que você tem por ele que é, afinal, o veículo do espírito. A repetição errada produz efeito contrário. Dê ouvido a suas orações, visualize o que você diz e reze, crie, e em pouco tempo toda a sua vida tomará um rumo sadio através da seleção das memórias que comporão sua luz eterna, angelical. Jesus nos diz que somos a imagem e semelhança de Deus. Então, construa essa imagem e semelhança, modifique o estabelecido, programado, herdado pelo sangue ou pelos pensamentos dos outros, sem venenos químicos ou mentais. Tome conta desse ser angelical que se esconde em máscaras falsas, sem bases sólidas, de um mundo material onde deveria existir apenas como apoio ao seu desenvolvimento espiritual. Lembre-se que tudo que você processar mentalmente vai direto ao seu fígado e você vai precisar dele para ter uma velhice sadia e feliz. Limpe a casa e dance. Cuide do seu fígado para que ele dance a dança das águas e dos fluidos que processa com a finalidade de enriquecer o seu espírito eterno em busca dele mesmo. Neste aspecto, ninguém é diferente, por mais que lhe queiram dizer para atrapalhar ou retardar a sua evolução. Se ainda assim acha que não é capaz, use a inteligência e procure ajuda. A inteligência não foi criada só para o uso intelectual porque um intelectual crítico, questionador, incrédulo é igual a um touro que se acha o rei do pasto sem perceber que o açougue o espera. Como vê, uma vez na terra precisamos de corpo sadio para poder liberar a mente como um lançador de foguetes que é o espírito. jjoacir@gmail.com (este artigo foi publicado em 19/12/2006 · 18:48)

 

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