Por José Joacir dos Santos
A mediunidade, quando flui, é uma bênção dos céus. Todo ser humano recebe, ao nascer, a sua parte, os seus dons, que podem ser retirados a qualquer momento ao longo da vida se a mediunidade for usada para práticas de maldade. O que diferencia é o grau evolutivo daqueles dons. A ignorância da família, dos párocos e dos líderes religiosos tende a destruir a mediunidade dos seus filhos, dependentes emocionais, membros das igrejas e templos, especialmente daquela família dependente de leitura, isto é, não ler nada, copia o que lhe dizem nos templos, em nome de deus, e sai espalhando pelas ruas.
Aqueles que passaram por lavagem cerebral, como os religiosos da famigerada inquisição da Igreja Católica, trazida pelos sacerdotes nos barcos portugueses, ou os que se converteram em igrejas sem nenhum conhecimento teológico, as vezes se alimentam de pregações atreladas a versões mal traduzidas do evangelho ou até de conhecimento oral, onde se pode adicionar qualquer coisa porque papel aceita tudo o que for nele escrito. Um rápido acesso nas redes sociais é possível ver grande quantidade de pastores falando de si mesmo em vez de falar de Jesus. Os envolvidos em práticas perversas, longe de Jesus.
Pregações negativas ou equivocadas, assim como trabalhos de magia “negra”, podem atingir ou não o (a) destinatário (a) mas, com certeza, voltam para quem encomenda, para que faz e para quem prega erradamente o que chamam de “a palavra de deus”. A energia obedece aos comandos da sua origem e para eles retorna, quase sempre em dobro do que foi originado. Os trabalhos de magia ou feitiçaria demandam muita energia, que é retirada de quem faz e de quem manda fazer. Aqueles trabalhos de amarração não são nada saudáveis para nenhuma das partes envolvidas. Não existe energia má, existem pessoas más que usam a energia erradamente e para a maldade;
Graças à mistura de raça e cultura existente no Brasil, nosso país tende a ser mais aberto para a mediunidade, embora tenha crescido, nos últimos anos, a intolerância religiosa advinda de seitas evangélicas. Mas, ela não é apenas um privilégio de brasileiros. O mundo piora a cada instante. A energia mal empregada chegou até a governantes.
A mediunidade é depositada no corpo espiritual de todo ser humano no planeta terra, não importa a religião a que pertença. Até ateus têm mediunidade. Por isso, a intolerância religiosa, seja qual for e aonde for, é uma aberração. Todos os seres humanos são conectados ao mesmo fio dourado de deus. A religião é só um pequeno detalhe e nenhuma é mais importante do que outras. Seria muito bom se alguns cristãos (católicos e evangélicos) viajassem para a Europa e Estados Unidos, para verificar, com os próprios olhos, as inúmeras igrejas vazias, secas, onde a energia boa foi retirada pelas mal práticas.
O grande benefício da mediunidade é a sabedoria divina, a conexão direta com a energia chamada de Divino Espírito Santo, do Grande Sol Central. O bebê já nasce com essa conexão, sendo ela respeitada, terá um grande futuro. Se a família interferir, funcionará como um fio de luz descoberto que poderá, a qualquer momento, criar curto-circuito e períodos chuvosos da vida. A mediunidade é um benefício que se estende a toda a família.
A pessoa com mediunidade acima da média fica muito visível, como uma lâmpada na noite escura. Se não tiver apoio familiar e social da religião que pratica poderá ser vítima de toda espécie de mosquito energético, inclusive de espíritos perdidos que vagam pelas ruas, cemitérios, igrejas e lugares de culto religioso barulhento. Há centenas de espíritos perdidos pelas ruas e lugares favorites de todas as cidades do planeta, especialmente aqueles que esperavam ser recebidos por tapetes vermelhos, depois da morte, ou que pensavam ter lotes garantidos no outro lado da vida, mas isso não aconteceu.
Não é muito fácil identificar lugares onde não devemos frequentar, bem como observar igrejas que são inauguras e não prosperam. Pessoas muito sensíveis, que têm mediunidade acima da média, devem evitar o uso exagerado de bebida, fumo, droga, jogo de bicho, filmes pornô, de violência política, de incitação do ódio, de líderes ou influenciadores vazios, cemitérios, cenas de crime, lugares conhecidos como assombrados, igrejas e templos onde os líderes falam alto, gritam ou falam muito mais daquele anjo oposto do que no nome de Jesus. Há centros de religião de matrizes africanas maravilhosos, que trabalham e ajudam a pessoas vivas e mortas, mas há aqueles, não só de supostas matrizes africanas, que só prejudicam tanto os vivos quanto os mortos, com rituais macabros e antigos e que recebem dinheiro para fazer o mal a outras pessoas e a sí mesmos. Sim, o mal retorna para a origem!
Se uma igreja grita com os fiéis pedindo joias, dinheiro ou propriedade, nem Jesus nem qualquer anjo, arcanjo ou orixá está presente no lugar.
É muito difícil as pessoas compreenderem a diferença entre fazer um trabalho para o bem das pessoas envolvidas e fazer um trabalho para o mal. Nem todo mundo tem nível de instrução, conhecimento e formação para trabalhar com energia, especialmente envolvendo espíritos que vagam pelas ruas. Assim como existem padres e pastores malformados e sem muito conhecimento, existem sacerdotes de outras religiões que, pela ganância financeira, deixam de cumprir estágios do conhecimento para fazer trabalhos envolvendo a energia da maldade, da ruindade e até da criminalidade. Muitos têm o ego tão alterado que não conseguem enxergar seus limites e se acham poderosos. Mas, se enganam. A energia do mal volta para sua fonte criadora.
É importante repetir o que a espiritualidade diz todos os dias para espiritualistas e não espiritualistas: a maldade volta para a origem, para quem fez. Isso inclui os mandantes e quem faz os trabalhos. É como na criminalidade, os executores dos crimes pegam as mesmas penas de quem encomendou o crime. É muito fácil ver quem passou por esses processos: a mediunidade é retirada da pessoa, seja ela de qualquer nível hierárquico do centro espírita, do templo ou da igreja. Todos os dias vemos pelos jornais líderes religiosos cristãos envolvidos com todo tipo de criminalidade, inclusive tráfico de drogas. Quando o nome chega aos jornais, os envolvidos já perderam, há tempos, o dom da mediunidade porque a justiça de Deus não falha. E aqui falamos do deus único, universal, com manifestações culturais diferenciadas. Deus é amor, mas o fruto das nossas atividades no planeta é bem observado e a justiça divina existe. Deus não castiga ninguém. Cada indivíduo se auto castiga porque a energia que gera mentalmente só pertence a si mesmo. Por que você arriscaria perder sua imunidade fazendo bruxaria e alimentando a maldade do mundo das sombras?
Pessoas infelizes e cheias de traumas entram para as religiões não com o objetivo de curar os seus males. Entram para adquirir ferramenta para a maldade. Na época do descobrimento do Brasil, as pessoas entravam para a igreja para fugir dos problemas familiares. Eram poucos os que tinham vocação religiosa e a história do Brasil está cheia de casos confirmados. A maldade funciona como um tiro no próprio pé, volta para a origem. A espiritualidade universal não dorme de dia nem de noite. Ninguém escapa dos próprios desvios. Ninguém consegue se esconder da própria maldade. Quem faz aqui paga aqui, mais dia, menos dia. Quem aprisiona espírito para o trabalho da maldade é como quem guarda cobra dentro de uma lata.
O Brasil foi, é e sempre será abençoado com a encarnação de espíritos maravilhosos que se debruçam sobre as agendas de cada indivíduo, auxiliando na evolução do espírito porque esse é o processo universal de toda a galáxia. Não há quem interrompa. Só Chico Xavier canalizou mais de 500 livros educativos sobre os mais diferentes temas espiritualistas. Os livros de Kardec, traduzidos para muitos idiomas, também são cada vez mais atuais naquilo que se propõem. Matrizes africanas como a Umbanda tem se desenvolvido muito graças a orientação de mentores dedicados e a publicação de livros. No cristianismo, a bíblia tem sido mais bem traduzida para corrigir os muitos equívocos, especialmente as versões não traduzidas sob a influência de evangélicos estadunidenses. Hoje em dia tem livros budistas instrutivos em qualquer canto, até de aeroportos. Quer dizer, não há desculpa. Há muito leitura disponível. Não há mais lugar para trabalhos de magia “negra” para ganhar dinheiro e fazer o mal. Esse tipo de prática já deveria não mais existir. Teimosos e cegos, negacionistas, continuam investindo no lado escuro da maldade, mas o retorno é certo para todos eles. Não sou eu quem vai jogar uma praga. E não sou eu quem vai julgá-los. É a providência divina universal, que está dentro de cada um de nós vigiando noite e dia.
Conheci muita gente vítima da maldade de trabalhos feitos e também fiquei encantado com a ajuda espiritual que mostra quem faz, onde faz, quem mandou, qual o objetivo, como desmanchar. Há espíritos especialistas em tudo isso e usam a bondade de suas almas para ajudar a devolver tudo para a origem. E o mais interessante é que a bola volta com a carga toda e não há nada que possamos fazer porque a energia adquire vida própria. Quem faz maldade está usando o próprio livre arbítrio, que funciona no mundo da espiritualidade como moeda de troca. Não há um banco físico para guardar os créditos e os débitos. Eles ficam atrelados ao corpo espiritual de cada indivíduo, de forma que o céu ou o inferno está grudado em cada um de nós.