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Overdose, a outra epidemia com recordes de mortes nos EUA

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática

Overdose, a outra epidemia: EUA têm recorde de mortes

Por   Alessandra Corrêa

De Washington (EUA) para a BBC News Brasil, 31/12/2020

Enquanto as atenções continuam voltadas para a covid-19, que já deixou mais de 340 mil mortos nos Estados Unidos, uma outra epidemia com efeitos devastadores se agrava no país e deverá representar um dos principais desafios de saúde pública para o presidente eleito Joe Biden, que toma posse em 20 de janeiro: as mortes por overdose de drogas. Segundo dados divulgados neste mês pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência de pesquisa em saúde pública ligada ao Departamento de Saúde), pelo menos 81,2 mil pessoas morreram por overdose entre junho de 2019 e maio de 2020. Esse é o maior número já registrado em um período de 12 meses, e representa alta de 18,2% sobre os 12 meses anteriores.

Todas as regiões do país registraram aumento no número de mortes, provocadas principalmente por opioides sintéticos (especialmente fentanil fabricado ilegalmente), com alta de 38,4% sobre os 12 meses anteriores. Também houve aumento nas mortes por overdose de estimulantes como metanfetamina (34,8%) e cocaína (26,5%). Em algumas cidades, como San Francisco, o número de mortes por overdose de drogas neste ano já é bem maior do que o número de óbitos por covid-19. Até o fechamento desta reportagem, a cidade californiana registrava 182 mortes em decorrência do coronavírus e 621 por overdose. Quando os dados finais de 2020 estiverem disponíveis, a expectativa é de que este tenha sido o ano mais mortal de uma epidemia que assola os Estados Unidos há décadas e que, segundo especialistas, foi agravada pela pandemia de covid-19.

 

Apesar de ressaltar que as mortes por overdose já vinham aumentando antes mesmo da chegada do coronavírus, o CDC afirma que a pandemia e as medidas adotadas para conter a doença tiveram impacto negativo. “O aumento nas mortes por overdose de drogas parece ter sido acelerado pela pandemia de covid-19”, diz a agência. “O maior aumento foi registrado de março a maio de 2020, coincidindo com a implementação de amplas medidas de mitigação da pandemia de covid-19.”

Epidemia em ondas

Segundo o CDC, mais de 750 mil pessoas morreram por overdose de drogas nos Estados Unidos desde 1999. Especialistas costumam dividir a epidemia de opioides em ondas, a primeira delas iniciada na década de 1990 e provocada por analgésicos opiáceos obtidos com receita médica. Com o tempo, diante das evidências de que esses remédios contra a dor provocavam dependência e estavam gerando uma crise de saúde pública, médicos passaram a ter mais cautela ao prescrever. Sem acesso a prescrição médica, muitos dependentes começaram a recorrer à heroína, mais barata e fácil de obter, levando a uma segunda onda.

A terceira onda de mortes por overdose começou a partir de 2016, quando opioides sintéticos, especialmente o fentanil fabricado de maneira ilícita, começaram a entrar com força no mercado ilegal de drogas. Inicialmente concentradas na Costa Leste, essas drogas se espalharam por todo o país. Produzido em laboratórios clandestinos, o fentanil é extremamente potente e muitas vezes usado para adulterar heroína. Há também comprimidos falsificados vendidos como analgésicos e contendo fentanil. Em outros casos, os usuários optam pelo fentanil de maneira intencional.

“(A epidemia de drogas) é semelhante à covid-19. Falamos em mutação do vírus. Mas a crise de opioides também continua evoluindo e se transformando”, diz à BBC News Brasil o professor de medicina Dan Ciccarone, da Universidade da Califórnia em San Francisco. “Neste momento, enquanto conversamos, está se transformando novamente, desta vez em uma epidemia de metanfetamina. Estamos entrando na quarta onda desta crise”, afirma Ciccarone, que estuda a epidemia de opioides há vários anos.

 

O agravamento atual da crise ocorre depois de um breve período de melhora. Em 2018, o número de mortes por overdose nos Estados Unidos caiu pela primeira vez em 25 anos. Naquele ano, foram registrados 67.367 óbitos, redução de 4,1% sobre 2017. “As mortes por fentanil ainda estavam crescendo, mas a redução no número de mortes envolvendo analgésicos e heroína levou a essa leve queda em 2018”, diz à BBC News Brasil médico especialista em abuso de drogas Andrew Kolodny, da Universidade Brandeis, no Estado de Massachusetts. “Eu tinha esperança de que fosse o início de uma tendência positiva. Infelizmente, eu estava errado”, observa Kolodny.

O impacto do coronavírus

As mortes voltaram a crescer em 2019, ultrapassando 70 mil e impulsionadas pelo fentanil fabricado ilegalmente e por outros opioides sintéticos ilícitos. Especialistas acreditam que essa alta, reiniciada no ano passado, tenha sido acelerada pela pandemia de coronavírus. O impacto só poderá ser completamente analisado quando os dados finais de 2020 forem divulgados, dentro de alguns meses. Mas há várias maneiras pelas quais a pandemia pode ter agravado a crise e interferido na capacidade de tratar os dependentes.

Os lockdowns e medidas de distanciamento adotados para combater o coronavírus levaram a interrupções em serviços sociais e de saúde. Consultas médicas e sessões de aconselhamento em grupo foram reduzidas. O isolamento pode ter levado muitos a usarem drogas sozinhos, sem ter a quem recorrer em caso de overdose, o que aumenta o risco de morte.

Alguns especialistas lembram que a crise econômica e a alta no desemprego afetaram a renda de muitos usuários. Sem dinheiro, podem ter reduzido o uso e, assim, diminuído sua tolerância à droga, o que aumenta o risco de overdose quando voltam a consumir como antes. “Não questiono que a pandemia de covid-19 tenha tido um grande impacto, já que seres humanos são suscetíveis a problemas de saúde mental durante isolamento”, afirma Ciccarone. “Mas quero ressaltar que a epidemia de opioides nunca desapareceu. As mortes por overdose voltaram a aumentar em 2019, bem antes do coronavírus. E quando a covid-19 deixar de dominar as manchetes, vamos acordar para o fato de que temos uma crise de opioides contínua e em evolução.”

Ciccarone diz esperar que o novo governo “passe de retórica para ação” ao tratar a epidemia de drogas primeiramente como uma questão médica e de saúde pública. “(Já) temos boa retórica, que diz que deve ser tratada como uma crise de saúde pública. Mas certamente ainda não foi feito o suficiente”, afirma. “Sabemos o que é necessário fazer. Precisamos de recursos.”

Desafios para o novo governo

 

Kolodny também diz que, apesar de atualmente políticos liberais e conservadores concordarem que este é um problema de saúde pública, as medidas adotadas para enfrentar a crise de opioides ainda são insuficientes. “Hoje ouvimos muito, de ambos os partidos, que este é um problema médico e que os dependentes precisam de tratamento, não de cadeia. E não é só da boca para fora, é sincero. Mas (apesar disso) ainda não estamos tratando como um problema de saúde pública”, afirma.

No início de seu mandato, o presidente Donald Trump declarou a epidemia de drogas uma emergência nacional de saúde e adotou medidas para ampliar o acesso a tratamentos e medicamentos contra dependência, especialmente em áreas rurais. Seu governo reservou US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 17,7 bilhões) para prevenção e tratamento nos Estados e focou em ações para restringir a oferta de drogas. Nos últimos anos, houve ampliação do uso de naloxona, medicamento para reverter overdoses, e de programas de troca de seringas. Mas as medidas não foram suficientes para reverter a crise, e o novo governo terá de enfrentar o desafio duplo na área de saúde, com o agravamento da epidemia de drogas ao mesmo tempo em que a pandemia de coronavírus continua a assolar o país.

Durante suas quatro décadas no Senado, Biden assumiu posições que favoreciam medidas duras de lei e ordem no combate às drogas, incluindo longas penas de prisão. Ele teve papel importante na aprovação de leis que, segundo críticos, levaram a disparidades raciais no sistema de justiça. Mas, nos últimos anos, mudou de postura. Na campanha, Biden falou sobre a luta do filho, Hunter, contra o abuso de drogas. Ele divulgou um plano de distribuir US$ 125 bilhões (cerca de R$ 650 bilhões) para que os Estados invistam em prevenção, tratamento e recuperação, e prometeu ampliar o acesso a tratamentos com medicação, acabar com penas de prisão para uso de drogas e responsabilizar empresas farmacêuticas por seu papel na epidemia.

Especialistas dizem que, para que o número de mortes comece a cair, é necessário um investimento pesado e de longo prazo. “Precisamos de uma expansão dramática no acesso a tratamento eficaz, e ainda não vimos isso”, ressalta Kolodny. “É necessário que seja mais fácil para um dependente conseguir tratamento do que conseguir drogas.”

Nota deste site: Os opioides são uma classe de drogas que incluem a droga ilegal heroína, opioides sintéticos (como o fentanil) e certos analgésicos que estão legalmente disponíveis mediante receita médica, como oxicodona (OxyContin®), hidrocodona (Vicodin®), codeína , morfina e muitos outros.

Computador e celular afetam o sono

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática

Publicado no jornal El Pais, de 22/07/2019

Por David Dorenbaum, psiquiatra e psicanalista.

Os sonhos são a paisagem do nosso mundo interior. Enquanto dormimos, nossa imaginação transforma o real, e dessa maneira nos dá um contexto para a experiência diurna. A mente, em sua agitação noturna de imagens e histórias, cria um incessante jogo de esconde-esconde com os sentimentos, com a memória e com nossos interesses e preocupações do dia. Apesar de serem intrinsecamente ambíguos e estarem abertos a múltiplas interpretações, os sonhos têm uma gramática que nos oferece um panorama da arquitetura da mente e das camadas entretecidas de elementos psicológicos que a compõem. Nelas, a atualidade e as vivências do passado recente e remoto convergem em formas notavelmente fluidas.

Sigmund Freud observou que uma das propriedades do inconsciente é a tolerância às contradições. Elas aparecem com frequência nos sonhos e nos mostram uma habilidade especial da mente para associar coisas que aparentemente carecem de características comuns. O sonho cria novas categorias que de outro modo nunca teríamos notado. Isso não é raro, é parte de sua estranheza comum. Já aconteceu com todos nós: como quando sabemos nesse estado que alguém é o nosso melhor amigo, mesmo que não se pareça com ele. Em outras circunstâncias, insistiríamos em corrigir o mal-entendido, mas não aqui. O sonho é uma experiência subjetiva fora do nosso controle, que nos oferece uma apreciação da interação íntima entre nosso mundo interior e o mundo social em que nos locomovemos.

Por este prisma podemos penetrar nos mistérios da mente e em sua relação com a cultura e a tecnologia. É extraordinário que Freud descobrisse esta chave nas atividades mentais de uma pessoa adormecida. Os sonhos como guia do inconsciente foram a base de suas teorias sobre os pensamentos reprimidos, que afloram enquanto dormimos. O professor de psicologia Daniel Wegner, de Harvard, sustenta que essa descoberta de Freud cria uma ponte com os avanços atuais das neurociências cognitivas. Estudos de imagens cerebrais confirmaram: a desativação da função inibitória da área pré-frontal do córtex cerebral durante o sono permite liberar os pensamentos que foram suprimidos durante a vigília e que contêm fatos relacionados com a memória reprimida.

Ao ligar os aparelhos logo depois de acordar, as imagens digitais substituem o que vivemos enquanto dormíamos

A maioria das pesquisas do sono concorda que ele promove o processamento cognitivo e contribui para a plasticidade cerebral. E que a falta de sono altera a transmissão de sinais no hipocampo, que é a área do cérebro onde se processa a memória em longo prazo. Estas observações foram confirmadas em outras espécies. Os estudos com moscas Drosophila realizados por Jeff Donlea e seus colaboradores da Universidade de Washington mostram que o sono não restaura apenas a capacidade de aprendizagem, mas também melhora a duração das lembranças.

Entretanto, apesar do papel central dos sonhos nos processos mentais, seu significado veio se transformando sob o efeito da tecnologia, porque ela tem a capacidade de nos desvincular do nosso mundo interior. As imagens desses contextos empalidecem em comparação às da realidade aumentada à qual estamos constantemente expostos por meio dos dispositivos inteligentes. É como se fôssemos absorvidos por uma corrente de sonhos pré-fabricados. Fica difícil neutralizar a sobre-excitação que eles causam em nosso cérebro. O uso prolongado do computador, do celular ou da televisão altera o ciclo do sono e transformou a noite praticamente em um dia virtual. Por outro lado, ao ligá-los imediatamente depois de acordar, os sonhos e suas ressonâncias diurnas são deslocados pelas imagens digitais, que disputam nossa atenção e acabam nos seduzindo.

 O uso prolongado de computadores e celulares afeta o seu sono desta forma. Não obstante, os sonhos continuam sendo a realidade virtual original. São uma experiência intensamente pessoal, e por isso extremamente relevante. Mantêm nossa mente aberta a perguntas nunca antes formuladas, permitem explorar tabus e a falta de sentido, sem que ninguém nos observe nem nos julgue; dão uma imagem a situações que geram ansiedade e a eventos traumáticos, o que ajuda a processá-los. Enquanto sonhamos, nossa experiência noturna nos induz a vislumbrar o vasto reino da imaginação e do pensamento criativo. Como afirma o psicanalista Thomas Ogden, os sonhos permitem brincar livremente com as ideias fora do entorno do controle consciente. Esta liberdade de sonhar é possível graças à proteção da privacidade.

Para o nosso cérebro, o simples fato de ter sonhado já é suficiente, mas aqueles que de vez em quando recordamos podem nos beneficiar significativamente em nossa vida diurna e nos ajudar a refletir sobre seu conteúdo. O que está em jogo é uma conexão essencial com nosso mundo interior. Que pensamentos vêm à mente? Que emoções provocam? O que pode ter precipitado o sonho daquela noite? E se ao despertar a lembrança se evapora, não é preciso se preocupar. De fato, só recordamos cerca de 10% deles. Pense que, afinal de contas, são apenas sonhos.

Nota do editor deste site: Não confundir sonho com viagem astral. O autor afirma que “sonhos são a paisagem do nosso mundo interior”. A linha divisória entre sonho e saída do espírito do corpo físico é muito tênue. As vezes um sonho se transforma em viagem e viagens pode ser confundidas com sonho. Pessoas que se alimentam de conteúdos rígidos, com o da Bíblia, e/ou usam drogas e medicamentos para dormir tem mais dificuldade de sonhar, lembrar do sonho e saber a diferença entre um sonho e uma viagem astral ou os dois juntos. Além disso, são mais vulneráveis ao esquecimento. No caso das ideologias religiosas e lavagens cerebrais feitas com a Bíblia, o consciente/inconsciente freia a informação do sonho e da viagem astral para satisfazer a sombra emocional/mental da pessoa.

Demência, cocaína e maconha

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos

A ciência ainda não chegou lá e vai demorar muito a chegar, se é que vai chegar. Há alguns anos, entidades espirituais alertavam para o nascimento de crianças sem cérebro, com demência ou com sintomas parecidos com a Síndrome de Down mas que não era essa síndrome. Na época da Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, quando o vírus da Zica se alastrou espantosamente (há alegações que foi implantado no Brasil), crianças começaram a nascer com cérebro reduzido e houve quem se apressasse para dizer que era consequência do vírus do mosquito.

Fontes que não posso revelar apontam para outra direção: desde 1992 que nascem crianças com demência e outras questões de desequilíbrio mental e a causa é simples: pais usuários de drogas, de maconha a cocaína. Cheguei a acompanhar casos no Brasil, buscando a história dos pais relacionada a drogas e a coincidência foi enorme, se é que há coincidência. Tomara que a ciência tenha a coragem de investigar isso o mais urgente possível. A dificuldade maior é a família admitir que usava maconha ou cocaína ou as duas juntas na época em que o bebê foi gerado. Julho/2019

Psicologia convencional está morta

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos, psicoterapeuta e jornalista

O mundo corre a uma velocidade impressionante. Os valores mudam a cada milésimo de segundo. Há uma reviravolta. Tudo é questionado, com ou sem razão. A psicologia humana muda de acordo com as circunstâncias e a dinâmica social. Há países que essa mudança é lenta, quase parando. Há profissionais que ficam para tras, não se atualizam, usam antigos arquétipos. O Conselho de Psicologia no Brasil é um dos mais atrasados do mundo. As elites tentam frear qualquer avanço no bem-estar humano. Bloqueiam acordos como aquele do meio-ambiente. Derrubam presidentes esquerdistas. A direita toma conta. Esta é uma das razões pelas quais muitos dos antigos/teses com conceitos pioneiros não são mais compatíveis com os dias atuais. Nem tudo na vida moderniza-se. A gente acredita que o mundo fica mais moderno a cada dia mas essa é uma falsa crença. Há coisas que retrocedem, inclusive valores sociais. Com o voto do povo, políticos desastrados ocupam posições importantes, cujas decisões afetaram gerações e gerações. Há os que só fazem escolhas pobres. Há menos de um século mulheres eram tidas como seres com um cérebro inferior, apesar dos muitos exemplos provando o contrário. Algumas culturas ainda hoje colocam a mulher em plano diferente, inferior, especialmente onde o pano de fundo cultural é a religião. Agora há outras minorias, velhas conhecidas daqueles que adoram o sangue correr pelas ruas.

Se colocarmos em uma sala profissional da saúde mental do Brasil, Estados Unidos, India, Rússia e China, ninguém concordará com ninguém porque cada um desses países tomou um rumo diferente. Nos ex-países comunistas e do Leste Europeu, a psicologia nos moldes ocidentais foi utilizada contra as pessoas, do mesmo jeito que o nazismo fez. Trinta anos depois que a União Soviética acabou, aqueles países ocupados e agora independentes não conseguem largar o passado. Alguns têm saudades da terrível União Soviética. A teoria Freudiana, por exemplo, pouco se aproveita hoje em dia em países onde os direitos sociais avançaram e a igualdade de gêneros é garantida por lei. Países que antes contribuíram para o avanço das liberdades no Planeta afundam agora no obscuro mundo das armas e das drogas como os Estados Unidos. Cada vez mais perdemos os cachorros no mato ou penetramos no mato sem cachorros. Em nome da paz no Oriente Médio, o Presidente dos Estados Unidos, Trump, abriu nova e poderosa fábrica de armas em sua visita à Árábia Saudita em maio/2017. Tudo isso envolve, de certa maneira, no tempo, profissionais de da saúde mental por que armas e drogas têm o poder de confundir o ser humano e essa confusão bate, mais cedo ou mais tarde, na porta do consultório. Milhares de norte-americanos voltam diariamente das guerras mentalmente desabilitados. Milhares de outros estão mergulhadas nas drogas nas ruas de todos os países. A maconha adquiriu o título de “medicinal”. Profissionais, até da saúde, defendem a descriminalização das drogas sem oferecer justificativa plausível. No Brasil, as drogas têm um patrocinador confiável: os filmes da Ancine. Tente buscar um filme brasileiro que não tenha propaganda gratuita sobre droga, crime e prostituição…

A psiquiatria perdeu-se, mudou de lado, largou a plataforma biológica e adotou a química, isto é, deixou de olhar, ouvir e interpretar o sentimento humano e passou a drogar o indivídio, calar suas aflições, sedar suas possíveis reações, acreditando que a droga e a química resolvem tudo. O ser drogado perde temporaria ou permanentemente as habilidades físicas, mentais, emocionais e espirituais, dependendo da estrutura física e química de cada um. O cérebro humano não foi criado para viver pendurado em drogas. Chove denúncias sobre psiquiatras vendendo resultados positivos de remédios psicotrópicos falsos ou que nada curam. Velhas e inúteis fórmulas são revistas e lançadas no mercado como milagres da medicina – e é tudo mentira.

O novo mundo onde a internet passou a ser a peça chave de qualquer movimento abriu, de início, perspectivas novas e esperançosas, onde a distância e a informaçäo perderam fronteiras. Ninguém contava que o crime organizado e o terrorismo passariam a utilizá-la para seus propósicos cadavéricos. Em pouco tempo, milhares de jovens e adultos tornaram-se dependentes, viciados na internet. A dependência e o vício encurtaram o caminho para a criação de robores humanos que não só repetem tudo o que vêm mas também acreditam em tudo. Dicionários da própria internet já definem essas pessoas como “soldados”. Há “soldados” sendo recrutados tanto para o crime quanto para o terrorismo, de dentro dos lares e das escolas.

Eles já são definidos como “crédulo”, “sendo um otário”, “acreditando, mordendo, crédulo”, “facilmente absorvido”, “marca fácil”, “linha de gancho”, “caído”, “tolo”, “fruta verde”, “inocente”, “bobo”, “simples otário”, “aquele que engole inteiro”, “aquele que toma dentro”, “aquele que engole a isca”, “o insatisfeito”, “pouco sofisticado”, “desavisado”, “de olhos arregalados”. É essa gente que povoa a internet de notícias e imagens falsas, capazes de provocar desavenças até entre países. Se alguém contesta as publicações, a resposta vem carregada de palavrões, preconceitos, racismo, ameaças, virus etc.

O povo brasileiro, de uma forma geral, tornou-se aquele que se ofende com tudo, não aceita o menor criticismo, promove a quebradeira em pequenas manifestações, não aprendeu ainda que pode votar e mudar. Os valores agora estão de cabeça para baixo, com a bênção de certas igrejas e partidos políticos. Homofóbicos são candidatos antecipados para a Presidência da República.

O mais incrível é que os “soldados” da internet trabalham no conforto de suas casas, muitas vezes filhos de pais que trabalham duro, o dia inteiro, de semana a semana, para mantê-los na boa vida. Além disso, esses pais aparelham seus filhos com os melhores aparelhos celulares, os mais novos, os mais modernos, os melhores computadores, o melhor provedor de internet, boa comida, bebida e ainda abafam qualquer desastre por eles cometidos ou planejados contra a sociedade.

A superproteção quase sempre desprotege. Dar boa vida a filhos que não se esforçam para estudar e conquistar um lugar ao Sol pelo próprio esforço e honestidade é uma faca de dois gumes afiada. Passar panos quentes em filhos problemáticos, que cresceram sem disciplina nem autoridade familiar, é oferecer ao mundo fortes candidatos ao batalhão inútil e perigoso da internet. Adicione a esses fatores as questões da droga, dos pequenos roubos, dos pequenos crimes abafados pela família. Em um condomínio que conheço, um rapaz de 16 anos foi pego em flagrante roubando um caso na garagem do prédio onde seu pai é proprietário de imóvel. O pai não só soltou o filho como processou o síndico na justiça – e a justiça acatou o caso!

A perda da capacidade de fazer julgamentos, de dicernir entre cento, errado, bom, ruim e o politicamente incorreto é um desastre quase irreparável que a psicologia nos moldes acadêmicos não sabe mais resolver. O julgamento podre sobre a superfície e as aparências é a receita para desastres. A incapacidade de dizer não a um convite de um criminoso ou de um terrorista está alicerçado em toda a história emocional da pessoa, com raízes familiares profundas, amparadas por educação familiar pobre e irresponsável – sem afeto. Quem não viu pela tv aquelas mulheres com crianças protestando em favor de seus maridos e familiares, criminosos, nas portas das prisões em Natal? Os três principais assassinos do ataque terrorista em Londres, após um concerto, são filhos de pais imigrantes, que fugiram de países complicados, estudaram em escolas públicas, livres e seguras, utilizaram o dinheiro público, as instituições públicas, os sistemas sociais públicos e foram recrutados para matar inocentes – a sangue frio!

Quem não viu milhares de pessoas nos grupos sociais defendendo o direito dos criminosos em usar telefone e outras facilidades nas prisões? E aquela moça nas páginas dos jornais do Rio de Janeiro acusando a polícia de ter matado seu irmão, narcotraficante, “desarmado”? E aquele artigo da “Folha de S. Paulo” de 08 de junho/2017 no qual eles reportam a prisão de armas em um dos aeroportos do Rio de Janeiro e a matéria inteira só discute sobre quem teria autoridade para investigar – sem uma só palavra sobre o conteúdo do material aprendido ou sobre quem estaria por trás?

Sim, profissionais da saúde mental tem que mudar com urgência. Os conteúdos emocionais mudaram drasticamente. As crianças não querem mais soltar pipas. Elas querem o whatsup. A facilidade para a autodestruição aumentou. Os valores sociais foram vilipendiados. O cristianismo perdeu-se nas contas bancárias de Roma, Genebra e Miami. É preciso voltar para casa, para aquele lugar onde a gente se sente seguro, abrigado, e esse lugar tem a cara holística, onde o indivíduo é visto sobre um todo, inseparável, nos aspectos físico, mental, emocional e espiritual, amparado pela energia original da mãe Terra, incluindo as ervas medicinas, as práticas energéticas, o ouvir, o falar. O desastre ambiental individual interno dos remédios químicos, produzidos pela rica indústria farmacêutica, cheios de contra-indicações, riscos e mentiras, é quase sempre um caminho sem volta. Eles têm a força de neutralizar a ânsia da vida por si mesma.  Precisamos reagir e esse esforço pode vir de dentro de nós mesmos, daquilo que mais sagrado cultivamos da essência humana, capaz de se adaptar às novas circunstâncias como um camaleão que muda a cor da pele para se proteger e viver.

Psiquiatria aderiu às drogas, segundo médico norte-americano

Psicologia e Psicossomática

O texto abaixo foi extraído do comentário do livro “Dedly Psychiatry and Organised Deniel”, do Dr. Peder C. Gotzsche, ” professor de design e análise de pesquisas clínicas, especialista em medicina interna e fundador do Nordic Cochrane Center, é líder mundial em seu campo”.

 

“Infelizmente, a psiquiatria, em grande medida, abandonou o modelo de doença biopsicossocial e agora usa quase exclusivamente um biomodelo, o que significa usar drogas como a “solução” para todos os problemas. Esta abordagem à psiquiatria não conseguiu entregar o que os pacientes querem, e teve consequências graves. A maioria dos pacientes não responde às drogas que eles recebem e, infelizmente, as frustrações dos psiquiatras sobre a falta de progresso muitas vezes levam à instituição de mais drogas e doses mais elevadas, prejudicando ainda mais os pacientes.

Não há dúvida de que a forma como atualmente usamos drogas psiquiátricas faz muito mais mal do que bem.

As drogas psiquiátricas são tão nocivas que matam mais de meio milhão de pessoas todos os anos entre aqueles com 65 anos ou mais nos Estados Unidos e na Europa. Isso torna as drogas psiquiátricas a terceira principal causa de morte, após doenças cardíacas e câncer. Poderíamos reduzir nosso uso atual de drogas psicotrópicas em 98% e, ao mesmo tempo, melhorar a saúde mental e a sobrevivência das pessoas.

Não há nada que os pacientes psiquiátricos temam mais do que o tratamento forçado, e esta é uma razão importante porque tendo contato próximo com o sistema de tratamento psiquiátrico aumenta acentuadamente suicídios.

De acordo com uma convenção das Nações Unidas, o tratamento forçado é uma violação dos direitos humanos e deve ser banido, e dados empíricos mostraram que uma psiquiatria sem tratamento forçado é possível”.

 

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