Centro Oriental Kuan Yin

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A mente nos engana

Medicina Oriental/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Reiki

Por PILAR JERICÓ (*)

Nem tudo é o que parece. Basta uma simples experiência para comprovar isso. Suponhamos que Steve seja uma pessoa selecionada ao acaso de uma amostra representativa. Um morador o descreve como alguém “muito tímido e retraído, sempre prestativo, mas pouco interessado nas pessoas ou no mundo real. De natureza disciplinada e metódica, precisa ordená-la e organizar tudo. Além disso, tem obsessão pelo detalhe”. Talvez, a primeira resposta que nos venha à cabeça é que Steve seja bibliotecário? Afinal, parece reunir as qualidades típicas desses profissionais. No entanto, a resposta correta é agricultor. Nos países ocidentais, como os Estados Unidos, existe um bibliotecário para cada 20 agricultores. Se Steve foi escolhido aleatoriamente, é mais provável que ele cultive a terra. Nossa mente nos engana. Ou, melhor dizendo, pensar rápido nos engana.

Em 1974, os psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman publicaram esse exercício na revista Science, abrindo terreno para toda uma corrente de pesquisa sobre como nossa mente funciona e as peças que ela nos prega. Kahneman ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 2002 graças a esse trabalho (Tversky morrera alguns anos antes). Chegaram à conclusão de que temos duas formas de pensar, dois sistemas operacionais. O sistema 1, reativo, é ligado ao pensamento rápido e automático. Nele são formados os julgamentos e as ideias preestabelecidas. Nessa etapa também são processadas as decisões intuitivas e as do especialista, que depois de muitos anos de trabalho é capaz de reconhecer algo apenas batendo o olho. O sistema reativo é também o encarregado de responder quando uma pessoa está em pleno sequestro emocional, ou seja, quando vive uma emoção com muita intensidade, o que dificulta ver as coisas com clareza.

O sistema 2, ou consciente, está ligado ao pensamento lento, que precisa de tempo para elaborar a conclusão. É ativado quando a atenção é plena e se encarrega dos cálculos complexos e da concentração. Todos nós temos esses dois sistemas, mas o mais curioso é que o sistema 2 está normalmente em segundo plano. Como reconhece Kahneman em seu interessantíssimo livro Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar (Objetiva), nosso cérebro é preguiçoso por pura sobrevivência. Consome cerca de 20% da glicose e do oxigênio que estão em nosso corpo, apesar de representar menos 5% de sua massa. Para evitar um consumo excessivo, ativamos o modo automático, o sistema 1 ou reativo. Em outras palavras, respondemos e agimos segundo a primeira coisa que nos vem à cabeça, sem elaborar muito.

Esse fazer sem pensar nos leva a colocar rótulos nas pessoas que vemos ou que acabamos de conhecer. Nos deixamos arrastar por seu estilo na hora de vestir, por sua forma de ser, por sua tendência sexual e por tantos outros vieses inconscientes que evitam que tomemos decisões mais reflexivas e inteligentes. Diversas pesquisas indicam que as pessoas que se movem pelo sistema 1 costumam tomar decisões mais egoístas, mais superficiais e, claro, usam uma linguagem mais sexista. Mas nem tudo está perdido. Temos a capacidade de evitar cair nos braços do sistema reativo ante o primeiro desafio que surja. A chave consiste em refletir antes de tomar uma decisão importante ou quando conhecemos alguém. No fundo, é despertar o sistema 2, prestar maior atenção. Por isso, não surpreende que muitas empresas de vanguarda, que buscam diversidade e inovação, capacitem seus funcionários sobre como evitar os vieses inconscientes. Podemos realizar esse trabalho nós mesmos levando em conta como o nosso cérebro funciona, sendo conscientes de que está cheio de armadilhas. Se aplicarmos esse aprendizado no exercício de Steve, valeria à pena perguntar se não existem agricultores meticulosos. Essa pergunta abriria novas possíveis respostas. (*) publicano no jornal El Pais em 11/06/2019

Nota do editor deste site: Não é a mente quem controla o indivíduo. É o indivíduo quem controla a mente. Se isso não ocorre, a pessoa corre o risco de ter a mente invadida por forças externas, de vivos e mortos. Veja o livro ABUSO SEXUAL ESPIRITUAL É REAL, de José Joacir dos Santos

Assédio sexual espiritual e vampirismo

Outros Assuntos/ Xamanismo

Estou pesquisando sobre assédio sexual espiritual e vampirismo. Se você se enquadra em uma das situações abaixo, escreva para mim relatando os acontecimentos – jjoacir@gmail.com. Só se identifique se desejar. Não é necessário. Não invente fatos porque eles podem se realizar.

  • Sonha mantendo relações sexuais com desconhecidos;
  • Sonha tendo relações sexuais com conhecidos com os quais você não mantém relações sexuais na vida real;
  • Sonha mantendo relações sexuais violentas com conhecidos ou desconhecidos;
  • Sonha frequentemente mantendo relações sexuais com pessoa que conheceu e que já faleceu;
  • Sonha mantendo relações sexuais em grupo com desconhecidos ou conhecidos e que na vida real isso não acontece;
  • Sonha mantendo relações sexuais com animais ou crianças e na vida real isso nunca aconteceu;
  • Sonha mantendo relações sexuais com pessoa que lhe abusou sexualmente na infância ou adolescência;
  • Sonha mantendo relações sexuais com o pai ou com a mãe ou com irmãos ou irmãs e na vida real isso nunca aconteceu;
  • Sonha abusando sexualmente de pessoas;

10) Sonha mantendo relações com pessoas do mesmo sexo e que na vida real você não tem;

11) Você é gay (masculino ou feminino) e sonha mantendo relações sexuais em grupo com desconhecidos ou conhecidos e na vida real isso não acontece;

12) Você é hetero e sonha mantendo relações com pessoas do mesmo sexo e isso não acontece na vida real;

13) Acorda cansado (a), fisicamente esgotado (a) e não sabe o motivo;

14) Tem fortes olheiras sem que fique em claro por motivo de trabalho ou por insônia;

15) Tem fortes olheiras e tem insônia crônica;

16) Você é mulher e acorda com sintomas de que teve uma relação sexual vaginal ou anal sem que isso tenha acontecido na vida real;

17) Você é homem, hetero e acorda com sintomas de que teve uma relação sexual anal sem que isso tenha acontecido na vida real;

18) Você sofre de coceira anal, já foi ao médico, nada foi detectado;

19) Você tem um corrimento vaginal que o médico são consegue curar;

20) Você constantemente tem coceira, feridas, manchas ou “alergia” nos genitais (homem ou mulher);

21) Você é assediado na vida real por homens sem que você seja gay;

22) Você é assediada na vida real por mulheres sem que você seja lésbica;

23) Você sonha com o pastor da sua igreja frequentemente;

24) Toda vez que você volta da igreja volta cansado, abatido, esgotado e quer dormir;

25) Você tem impulso e desejo de beber e não é seu hábito normal. Tem impulso de fumar (cigarros comum ou maconha) e não é o hábito normal.

26) Você tem a compulsão para o uso de medicamentos alopáticos, inclusive aqueles para dormir;

27) Você tem vontade de matar pessoas e se considera uma pessoa do bem;

28) Você tem compulsão em consumir carnes e gosta daquela que não é bem cozida;

29) outros sintomas acima não especificados mas tem alguma relação.

Escreva para jjoacir@gmail.com

O livro abraco pode esclarecer muitas dúvidas neste assunto. Adquira-o já!

O caminho tibetano de cura energética

Xamanismo

Xamanismo: O caminho tibetano da cura holística

Por imperador amareloJosé Joacir dos Santos

Uma das coisas que mais me chamou atenção nas minhas primeiras visitas aos templos tibetanos e taoístas na China, Hong Kong e Tailândia foram as armas exibidas por divindades espiritualistas (tanto do budismo quanto do taoísmo). Máscaras e expressões faciais não ficavam por menos e o desavisado ocidental, acostumado com a cara bonita dos santos de olhos azuis, pode se assustar e imediatamente fazer uma ligação daquelas representações com “demônios” do catolicismo e das seitas evangélicas.

Para o tibetano e grande parte dos orientais acostumados com as tradições milenares, tais entidades têm poder e são elas que atravessam as dimensões do tempo, do espaço e da hierarquia dos mundos com uma só finalidade: a bondade. A espada de São Miguel, por exemplo, não seria uma espada de metal, mas de luz intensa, capaz de desfazer a energia contrária à luz e à evolução. Nas religiões de matriz africana também seria a mesma coisa porque no mundo espiritual não há a materialização de metais terrenos.

São muitos os objetos que aparecem como “armas”. Quando a mestra ascensionada Kuan Yin necessita ir aos infernos (umbrais) e nesse trajeto precisa  enfrentar os “donos” dos lugares, armados, ela não se faz de rogada e materializa artefatos semelhantes à natureza densa daqueles que encontra para dar o tom de igualdade de condições e distrair tais criaturas prostradas nas portas e portais do tempo. Ela também é Canon, Cherezig, Pu Sa, Avalokitesvara e veste-se de acordo com a missão de luz que precisa empreender. Se uma pessoa necessita lidar com abelhas e mosquitos se veste adequadamente, não é mesmo? Na pandemia da Covid-19, a máscara barra o vírus porque foi criado para o mundo material.

Sacrifício de animais

Para o xamanismo tibetano, a espada é um dos instrumentos de trabalho espiritual e essa maneira de ver foi incorporada às sérias escolas de artes-marciais orientais. O iniciado recebe esse presente de seu mestre para ser utilizado nos momentos de transe e de luta contra o portador do mal. O instrumento transfigura-se e aparece aos olhos de todos os que forem de outros mundos, especialmente os anjos inconformados e presos ao ódio chamados demônios. Essa tradição é registrada pelos estudiosos tibetanos e siberianos, e o pesquisador René de Nebesky Wojkowitz diz, em seu livro “Oracles and Demons of Tibet” (Oráculos e demônios do Tibete), que muitas das tradições xamânicas tibetanas sobreviventes são pré-budistas e semelhantes às práticas da gelada Sibéria (Rússia), apesar das distâncias geográficas, caracterizando, assim, a raiz xamânica humana.

Ao contrário de algumas das tradições xamânicas latino-americanas, nas quais são utilizados elementos alucinógenos como haxixe (mascado ou fumado, ayahuasca), fumo, álcool e sacrifício de animais nos processos de transe de médiuns e xamãs, nas tradições tibetanas isso é completamente proibido. Quem utiliza aqueles elementos são tidos como impostores, passíveis de punição se a comunidade descobre. O máximo que é permitido ao médium ou xamã tibetano (e siberiano) é a queimação de folhas de Juniper, uma árvore medicinal também utilizada nos funerais na Índia em forma de óleo essencial nas cerimônias de purificação.

Música como auxiliar do transe

O principal elemento utilizado para induzir ao transe é a música. A música é tida como auxiliar no processo de incorporação dos espíritos, ajuda na utilização do corpo do médium/xamã e na expressão verbal. Há uma rica gama de instrumentos utilizados em cerimônias sagradas e em todas elas há o processo de incorporação de espíritos. Algumas orações são cantadas em ritmo acelerado para facilitar e dar o tom do processo de incorporação e manifestação verbal da entidade e facilitar a transição entre uma sintonia e outra (uma faixa vibratória e outra, uma dimensão ou frequência e outra).

Depois que a entidade assume totalmente o corpo do xamã, passa e fazer ajustes de cura no corpo do próprio médium, daí o perigo de incorporar espíritos pouco elevados, aqueles que querem coisas do mundo físico como bebida, comida, sexo etc. Os passos são os seguintes: o espírito a ser incorporado é invocado, chamado. Acredita-se que ao chamar ele imediatamente apresenta-se, daí o fato de os tibetanos não pronunciarem nomes de demônios e de entidades conhecidamente perturbadoras e atrasadas. Com o ritmo da música há a incorporação. A entidade dança até ajustar-se ao corpo do médium. Os lábios enchem-se de espuma (expulsão das impurezas do corpo do médium). O rosto contorce-se e muda de figura. O corpo do xamã é dominado e ele acalma. A entidade então fala, dá instruções, ensina e canta orações e mantras. Neste momento a entidade pode exibir poderes de materialização de objetos, cura de doenças, executar cirurgias, e muitas outras habilidades que a comunidade sabe que o xamã em sã consciência jamais poderia executar ou dizer ou explicar  ou cantar. No mundo espiritual, os tons musicais são uma língua franca.

Em algumas circunstâncias, os espíritos fazem questão de provar a idoneidade do xamã. Para isso a entidade utiliza-se de espada ou de qualquer arma cortante de uso pessoal do xamã e faz com que o médium se corte sem sentir dor alguma. Esses “cortes” também servem para purificar o corpo do médium dos venenos que incomodam a energia do espírito.

Tive a oportunidade de participar de algumas dessas cerimônias, na qual a entidade retaliou a língua do xamã e com o sangue que jorrava escreveu para mim um mantra, com as devidas recomendações. A entidade falava como se a língua do  médium não estivesse cortada e ainda por cima em um idioma antigo tibetano, traduzido em duas outras línguas até chegar ao inglês que era a minha língua naquele momento. Ainda com a língua jorrando bastante sangue, a entidade deu passagem a uma cerimônia de iniciação não traduzida porque ninguém sabia em que língua estava sendo falada. Segurando um facho de incensos com as duas mãos, a entidade passou o fogo rente ao meu corpo, do meu chakra coronário até os pés, sem que o fogo me queimasse. Depois, literalmente cuspiu todo o sangue sobre meu rosto e em segundos o sangue evaporou-se totalmente e eu entrei em transe, que durou até o final da cerimônia de iniciação.

Apesar da estranha língua falada, no centro do meu cérebro havia completo entendimento de tudo que era dito, como se fosse um código que só o iniciado pudesse saber. Ao terminar a cerimônia e as pessoas esvaziarem o templo, fui chamado pelo monge-xamã para uma conversa amistosa depois que lhe foi dito que eu era o único estrangeiro no local. Em um bom inglês pudemos conversar e não havia sinal algum dos cortes na língua daquele homem-santo. Falamos de muitas coisas, não tocamos no assunto da cerimônia e ele pode utilizar a vidência para me aconselhar em detalhes da minha vida, especialmente na capacidade de juntar culturas orientais a ocidentais.

Os tibetanos atribuem a uma “seleção divina” a escolha de um xamã. Nem todos os médiuns com alta capacidade de manifestação são escolhidos para a medicina xamânica, a não ser na região não tenha muita escolha e nesse caso a espiritualidade escolhe quem se aproxima do ideal e da necessidade do momento. Como não há outra maneira de se exercer a atividade xamânica sem a submissão do candidato a um processo iniciático e presencial, especialmente porque ele vai ser aquele que atende terapeuticamente à comunidade, muitos candidatos são preteridos pelas “imperfeições da psiquê”, embora manifestem habilidades mediúnicas importantes. A transmissão requer do médium certo conhecimento. Quando não há, a espiritualidade pode utilizar os canais energéticos do médium para ir mais além das habilidades do médium.

Acredita-se  que quem sofreu um trauma e não curou carrega essa memória nas reencarnações seguintes, a qual se manifesta em forma de deficiência física ou mental, dificultando as transmissões espirituais. Ainda hoje no Tibete e em muitas regiões da Sibéria e do Nepal, o xamã é o único “médico” que a comunidade conhece e respeita. Por isso que o xamã é também chamado de “homem da medicina e da cura”. É ele quem entende de plantas medicinais, das dificuldades da mente, do corpo e da alma porque o ser humano é tido como um todo inseparável, holístico, sagrado. Os conselhos de iniciação viajam no tempo e no espaço das vidas do candidato e examinam todos os aspectos do seu ser sob a ótica da missão de cura. Sabe-se que há, sempre, entre os candidatos aquelas raposas em pele de carneiro, que são excluídas. Não existem iniciações à distância. Todas exigem um ritual presencial.

Ninguém subestima a capacidade dos demônios, tão poderosos quanto os anjos do bem. A única diferença entre ambos é o destino das intenções de quem invoca. A lâmpada que ilumina também pode dar choques. Talvez seja essa a única porta-divisória. Se um demônio desiste de aliciar uma pessoa é simplesmente porque ouve a real intenção do ser eterno daquela pessoa. Para que aliciar um químico que fortemente não quer e nem tem habilidade para a química da cura? Veja meu livro “Abuso Sexual Espiritual é Real”.

Depois de selecionado e submetido ao processo iniciático, o xamã passa por um período de treinamento nos rituais da nova profissão em regime de semi ou completo internato em um mosteiro, onde ele ou ela vai primeiro curar todas as suas pendências físicas, emocionais e espirituais antes de ser iniciado e atuar na comunidade. Não se aceita um candidato a xamã pelo simples fato desse candidato ser filho de um famoso xamã. Há xamãs celibatários, mas essa escolha é pessoal. Não há distinção de gênero para candidato a xamã. Muito pelo contrário, aquele que transita seu gênero entre masculino e feminino pode alcançar mais além de quem está preso a um lado da energia. O que conta são as qualificações dentro dos padrões holísticos milenares do espírito. As genitálias não acompanham o espírito, só a força da energia do indivíduo.

Muitos dos xamãs já são escolhidos na infância. Alguns são anunciados como Jesus foi. Em outros, as habilidades se manifestam na maturidade  sexual. Há os casos de herança genética do sangue de nascimento. Isto é, a família já vem preparada desde a encarnação com uma genética específica e reencarna em família com as mesmas habilidades genéticas do sangue.

Esse mesmo processo acontece com os “demônios”. Os tibetanos acreditam que muitos demônios escolhem incorporar logo na infância do escolhido ou na puberdade por causa do desequilíbrio energético do adolescente. Muitas crianças e adolescentes adoecem e a causa das doenças é a utilização energética por espíritos e entidades que vibram no negativo. Na Inglaterra, crianças são escolhidas na tenra infância para cantar em corais. Depois da adolescência, quando a voz muda, muitos são dispensados porque a voz perdeu a tonalidade.

Alguns espíritos não se submeteram ao processo e às normas reencarnatórias  e querem “forçar” a aquisição de um corpo e assim viver na terra. Tais  manifestações mediúnicas em crianças e adolescentes são chamadas de  “doenças xamânicas” ou abdução ou obsessão.

Os xamãs noviços são submetidos aos mais variados tratamentos para que possam ser primeiro curados de todos os males naturais ou impostos por espíritos sabedores de suas habilidades mediúnicas. É preciso morrer para renascer. Um dos treinamentos psíquicos faz com que o noviço sinta mentalmente seu corpo ser retalhado em pedaços e servido a famintos demônios. Talvez haja aí uma semelhança com a Paixão de Cristo.

Outro treinamento leva o noviço a se transportar mentalmente para uma árvore que é cortada em pedaços.  A árvore é tratada com o espírito do indivíduo materializado nela, da mesma forma que alguns índios brasileiros fazem. Depois disso ele está habilitado a efetuar “vôos da alma”. Sai do corpo e visita outros mundos de forma a livrar seu próprio espírito de qualquer imposição demoníaca. Essas viagens habilitam os noviços a entrar em contato com a linguagem das cores do arco-íris ou sete raios e daí ele aprende a ler a aura a serviço da cura e do bem. Tudo isso sem complemento algum de alucinógeno, fumo, bebida ou qualquer coisa tóxica, uma vez que esses elementos levam o usuário ao mundo das suas próprias ilusões internas, indefeso e incapaz de discernir o joio do trigo, além de se expor à vulnerabilidade de domínio e possessão do seu corpo por demônios enganadores e vendedores de favores.

Acredita-se que aquele “xamã” que pratica ou aceita encomendas para a maldade seja a própria encarnação da maldade vestida em aparente pele de cordeiro. Essa visão tibetana pode ser arremessada como pré-requisito básico a todas as terapias energéticas em voga hoje no Brasil e no mundo ocidental, aí incluídas Reiki, Cura Prânica, Mãos de Luz etc., todas vindas da mesma origem e alimentadas pela mesma fonte universal.

O Espiritismo Kardecista faz as mesmas recomendações. A responsabilidade de seus praticantes e curadores é a mesma de segurar um cajado, como faziam os curadores  judaico-cristãos, desde Moisés. Também não ficam distantes desse contexto os trabalhadores da área de saúde porque na verdade estamos falando de diferentes matizes da mesma luz. Há de chegar o momento em que todos trabalhemos em parceria.

(*) José Joacir dos Santos é Psicoterapeuta, Jornalista e formando em Terapia Iniciática com o Xamã Rowland Barkey. Texto atualizado em 11/07/2020

Há mais coisas no ar que avião de carreira

Outros Assuntos

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Por José Joacir dos Santos

Não faz muito tempo que uma pessoa se inscreveu para fazer um curso de Reiki comigo e não compareceu porque, quando estava saindo de casa, caiu nas escadas e se machucou. Nos dias que se seguiram essa pessoa nem me olhava na cara, me evitava e eu segui o meu caminho sem me preocupar porque já estou escolado com isso. Com certeza, essa pessoa deve ter comentado com muitas outras sobre o ocorrido e ficado certa de que tinha alguma coisa “negativa” com o curso que fez por bem não comparecer. O que essa pessoa ainda não sabia é que há mais coisas do ar que avião de carreira.

Algum tempo depois, essa pessoa me contactou para me contar que caiu da escada outra vez depois que se matriculou em um curso de yoga, em uma escola credenciada, pagou as aulas, e no dia da primeira aula caiu na escada. É evidente que eu nada comentei, mas a resposta eu sabia muito bem.

Por ignorância e superstição, herdada, muita gente tende a pensar que o mal está com os outros, jamais consigo mesma. Já vi muitas coisas nos muitos anos de prática terapêutica, inclusive com os cursos de Reiki e outras terapias. Já sabemos que em 99% dos casos, essas quedas nas escadas e outros “acidentes” são provocados por forças invisíveis para impedir as pessoas façam alguma coisa de bom por si mesmas, pelo processo natural de evolução, principalmente espiritual. Há muita gente mal acompanha espiritualmente e isso não depende, jamais, da religião que elas professam. Muitas pensam que por professar essa ou aquela religião estão “imunes” das influências energéticas do mundo espiritual paralelo — não estão! Essa vacina não existe. Até o Mestre Jesus sofreu com isso!

Já vi muitos casos de pessoas que não sofrem acidente algum, saem de casa e erram o caminho do curso. Jamais chegam. O caso mais grave foi de um casal que capotou o carro numa estrada vazia e plana, a caminho de um curso de Reiki. Já outras formas de atrapalhar que as pessoas evoluam: febre inesperada, diarréia, vômitos, brigas em família, crise de ciúmes dos parceiros, perda da chave da casa, perda da carteira de dinheiro etc. Essas coisas também ocorrem para que pessoas não façam provas de concursos, de vestibular, percam uma entrevista de trabalho etc.

Aqueles que já passaram ou estão passando por situações semelhantes precisam buscar ajuda espiritual com pessoas e lugares credenciados e conectados com a luz. Há muitos seres desajustados e perturbados que vagam pelas ruas. Há também os nossos inimigos, e até parentes, que atravessaram para o outro lado mas continuam perdidos, cheios de ódio, rancor e atrapalham nossas vidas e infernizam cada vez mais a vida espiritual e eterna deles. Aos que não acreditam que existe outra vida além dessa, o que fazer? jjoacir@gmail.com

 

Afaste a negatividade e o vampirismo

Xamanismo

imperador3

 

Por José Joacir dos Santos

Se você se enquadra em pelo menos cinco itens abaixo, mãos à obra, você precisa de ajuda urgente. Isto vale também para terapeutas e profissionais da area de saúde:

Alguém demonstrou animosidade contra você; Sente esgotamento emocional, espiritual, mas não é físico; Conversa mentalmente o tempo inteiro e até briga sozinho; Sente como se alguém estivesse olhando para você, seguindo os seus passos; Ouve vozes chamarem o seu nome e não é ninguém visível; Tem pesadelos o tempo inteiro com alguém lhe agredindo; Dorme mal e/ou tem que tomar pílula para dormir; Está sempre cansado e sem esperanças, pessimista; Não relaxa nunca, está sempre aceso; Tem medo de algo invisível, que desconhece; Sente maus cheiros ao redor ou em casa, como se algo estivesse podre; Perde coisas o tempo inteiro; Quebra e derruba coisas com freqüência; Sente que pequenas coisas desaparecem da sua casa; Corta-se com facilidade; Está muito sensível e intolerante consigo e com os outros; Chora com facilidade; Está sempre nas nuvens; Deve a todo o mundo; Tem dificuldade de viver o tempo presente porque vive no passado ou na ilusão do passado; A mudança de estação incomoda e você adoece; Algumas pessoas deixam-lhe pra baixo; Usa óculos escuros dia e noite; Lugares onde consomem bebidas, fumo e drogas lhe atraem muito; Preocupa-se muito com a vida alheia; Enche o mundo de fofocas; Coloca umas pessoas contra outras em casa, no trabalho, aonde vai; Atrai pessoas problemáticas e fantasmagóricas; As paqueras são complicadas; Seu trabalho requer o toque físico em clientes, exemplo enfermagem, massagem, etc.; Sonha praticando sexo com pessoas desconhecidas. Essa lista faz parte das programações mentais negativas e são muito eficientes.

Algumas pessoas são vulneráveis naturalmente a invasões psíquicas e mentais de vivos e mortos – familiares, amigos e inimigos conhecidos e desconhecidos – porque vibram em sintonias de baixa freqüência. Algumas já nascem com a aura aberta devido a problemas violentos em outras vidas ou durante o processo de gravidez. Outras têm vazamentos de aura causados por estresse emocional, abortos e drogas. Ainda há os que são susceptíveis a hipnotismo de qualquer ordem e há os que vivem suas vidas sob regime de rigidez mental imposto por alguém.

Os que dizem não acreditar em nada podem ser completamente abertos e vulneráveis a tudo. Pessoas que exageram nas práticas religiosas, especialmente aqueles com segundos interesses e pouca fé, são alvos fáceis. Já quem perde parente ou pessoa querida e vive lamentando a morte, segurando o morto com uma âncora, é forte candidato aos ataques e vampirismos. Cada um escolhe a maneira de viver e muitas vezes cria para si um modelo de vida dentro contra si mesmo.

Ninguém está imune o tempo todo. Nenhum de nós está protegido o tempo todo nem a vida inteira. O trabalho de alinhamento no bem é constante, minuto a minuto em atos e palavras. Não tem como amarrar um amuleto no pescoço de um recém-nascido e ele ficar protegido pelo resto da vida. Portanto, o cuidado com a mente é diuturno para que a gente possa viver a maior parte do tempo livre das invasões e em padrões elevados de freqüência positiva.

A principal forma de ligação e comunicação com uma entidade espiritual invasora, com uma forma-pensamento ou com uma mente descontrolada de parente, amigo, colega de trabalho ou pessoa da rua é o pensamento. Todos criamos forma-pensamento sem perceber. A materialização dessas energias é tão invisível quanto as ondas de rádio e o cheiro de perfumes. A mente precisa ser ocupada, senão é invadida por forças externas.

Pessoas que se drogam, fumam maconha, tomam remédios para dormir, bebem demasiado ou fazem sexo com diversos parceiros apenas facilitam o trabalho de invasão de suas auras por sugadores e mentes perturbadas. Tudo funciona como ímã através da simpatia e da afinidade. Imagine que cada ser humano na face da Terra pensa e está a cada milésimo de segundo lançando no espaço seus pensamentos, qualificados ou não. Nada se perde, tudo se transforma, é uma lei física. Pois bem, esses pensamentos encontram sempre ondas magnéticas afins, crescem, e voltam para suas origens, seus criadores.

Quando você deseja uma maldade contra alguém ela entra em sintonia com essas ondas eletromagnéticas negativas do espaço, materializa-se e volta com a carga toda para você, que irradia da forma desejada. Se desejar o bem o processo é o mesmo: o pensamento acessa as ondas do bem, fortalece-se, materializa-se e volta para a origem que o irradia. Forma-pensamento pode ficar tão densa que adquire vida própria e toma conta de pessoas e lugares. Vampirismo não é propriamente a sugação de sangue, mas sim de energias, força vital, que pode debilitar mais rapidamente do que a perda de sangue.

Pode ser exercido por pessoas ou espíritos. Cada um tem sua força e usa-a com intenção. Os livros espíritas brasileiros classificam essas invasões de obsessão e os Centros Kardecistas fazem um excelente e responsável trabalho de desobsessão. Nos anos 80, o Centro Espírita Cícero Pereira, em Brasília, fazia regressões gratuitas, sem hipnose, e ajudava multidões. Quando a pessoa vibra em um padrão negativo que programou, por ignorância ou por força da má educação, nesta ou em outras vidas, a desprogramação do DNA espiritual é possível. É um trabalho duro e que requer muita força de vontade e dedicação, com o uso de técnicas apropriadas, entre elas Musicoterapia Oriental e terapia de regressão de vidas passadas. O Reiki Tradicional do Sistema Usui pode ser utilizado na desprogramação, aliado à Terapia Floral, especialmente aos Florais do Himalaia e de Saint-Germain.

Proteja-se e viva feliz: crie um tubo de luz na sua aura. As vezes as energias que não habitam no bem atacam a vítima pelos olhos, ouvidos, boca, sexo. O que fazer para não ser atacado ou quando se estar sob ataque? Rezar com fé e pedir ajuda aos anjos-da-guarda, que muitas vezes estão afastados para respeitar o livre arbítrio; trabalhar o perdão para com queridos e odiados; exercitar visualizações positivas; cantar; dançar; limpar todos os cantos da casa, a bolsa que leva para o trabalho e as roupas; limpar o carro; jogar fora os entulhos e velharias; abrir as janelas e deixar o Sol entrar dentro de casa; andar de pés no chão; cuidar de plantas; ter animais; caminhar; ouvir músicas suaves e alegres; ingerir sucos e frutas; fazer sexo seguro e com quem ama; ir ao templo preferido e rezar pelos ancestrais; participar da comunidade fazendo doações; visitar crianças e idosos abandonados; produzir ambientes festivos e descontraídos no trabalho e em casa; vigiar e corrigir os pensamentos e sentimentos; não ofender ao seu próprio corpo; desligar a televisão quando estão reproduzindo programas sobre violência e evitar filme pornô – o filme pornô atrai grupos de espíritos perdidos que perambulam pelas ruas. A lista de coisas a evitar é grande, mas ciúme, inveja, ódio, palavrões, ambição, traição, perseguição de colegas no trabalho, gula e excesso de pensamento estão entre as ferramentas mais venenosas e utilizadas pelo lado doentio da força-energia.

Evite as músicas de dor-de-cotovelo, de lamentos e que só falam de relacionamentos terminados, não vividos nem amados. O outro lado leva a sério qualquer brincadeira e presta muita atenção a aquilo que a gente dá atenção. É camuflado e possui armas sem competidor. Brincar de vampiro atrai vampiros.

É fundamental que você ouça a si mesmo e também o que os outros têm a lhe dizer. O bem não é complicado e viver na luz é possível. Reserve cinco minutos por dia para a sua intimidade espiritual e visualize todos os seus chácras nas sete cores do arco-íris, do vermelho ao roxo-lilás, e crie um tubo de proteção na sua aura. Alimente esse tubo todos os dias. Tome passe, jurei, comungue, medite, ore e pronuncie pelo menos uma vez ao dia um nome sagrado. Ensine essas coisas às crianças sem traumas ou medos. Há milhares de anjos esperando o seu pedido de ajuda.

Desde que os florais foram canalizados há mais de cem anos pelo Dr.Richard Bach, o mundo já passou pela iniciação do Terceiro Milênio e muita coisa mudou. Estamos vivendo um momento importante, de elevação e seleção e com isso a espiritualidade nos traz o que melhor se apropria para que passemos por essa transição com proveito. Para os casos de invasão psíquico-mental, cada um deve procurar a terapia que mais lhe convier, de preferência passando por um terapeuta floral. Os casamentos mais perfeitos em nome da saúde física, mental, emocional e espiritual são: Florais, felicidade, danças, danifestação artística, pintura, trabalhos espirituais, escrever, caminhar, nadar, comida saudável, namorar pessoas do bem, tocar um tambor etc. Só experimentando para perceber as mudanças na vida, advindas dessas terapias juntas. jjoacir@gmail.com

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