Por José Joacir dos Santos,
A neurociência avança como nunca. O que antes era visto como especulação, hoje a ciência já confirma. Por exemplo, a questão do transplante de órgãos. Quem primeiro alertou que o órgão físico transplantado levava consigo a memória do doador foram médiuns videntes. No Brasil, o sistema Florais de Saint Germain conseguiu provar isso juntamente com o Hospital Albert Einstein, de São Paulo. Submetidos a aparelhos que fotografam a aura, aparecia nas imagens a conexão energética do doador ao lado do órgão transplantado e essa conexão era libertada, gradualmente, com o uso dos Florais de Saint Germain. Inúmeros outros estudos científicos foram realizados nesse mesmo caminho e hoje a ciência já cataloga uma infinidade de casos comprovados. Veja o documentário The Unxplained, na Netflix.
Esse pequeno exemplo é só o começo de um enorme bloco que gelo que se desloca dos polos e navega nos oceanos, mas só aparece na superfície uma pequena parte dele. Da mesma forma que a energia de Reiki é capaz de desatar laços emocionais, mentais e espirituais acumulados na memória celular da nossa pele e dos nossos órgãos, pode ser transmitida em diferentes níveis por mestres e terapeutas Reiki, especialmente nas iniciações e tratamentos com o toque direto no cliente. Por isso que não é possível fazer iniciações à distância. No ato da iniciação é transmitido informações digitais eletromagnéticas que só em um futuro próximo poderá ser entendido por muita gente que hoje não tem essa capacidade e insiste em vender iniciações pela internet.
A outra face dessa história é a imaturidade do mestre ou do terapeuta. O peito cheio de orgulho do novo mestre, recém iniciado, menor de 30 anos de idade, só atrapalha. São poucos os indivíduos que aos 30 anos de idade são realmente maduros, conscientes, sabem separar a emoção da missão. Este é um ponto onde poucos mestres Reiki entendem. Sem maturidade emocional, mental e espiritual o novo mestre não está capacitado para reproduzir, com nitidez e precisão, todas as informações recebidas nas iniciações e guardadas na própria memória celular. Por isso que muita gente é iniciada e não consegue se tornar mestre de verdade ou terapeuta eficiente. A energia universal do Reiki não é manipulável para se adaptar ao famoso jeitinho brasileiro. Engana-se quem gosta de ser enganado e sabe que pagará alto preço por isso.
Mesmo sem ser reikiano, a pessoa deixa suas impressões digitais físicas, mentais, emocionais e espirituais em tudo o que toca. Um bom exemplo é aquela comida que parece boa, cheira bem, mas não tem gosto algum porque quem cozinhou estava com a cabeça em outro momento no tempo, não no que estava fazendo. Não canalizou a energia da nutrição, da beleza da comida, do prazer de comer. Talvez tenha decorado direitinho a receita da comida reproduzida no Google, mas cópias não tem alma. Se tivessem, as bugigangas de plástico chinesas, inclusive as rosas de plástico, teriam vida.
Iniciar novos mestres é uma responsabilidade muito grande. O mestre precisa ter ciência do que está fazendo e ter discernimento suficiente para verificar se o (a) candidato (a) mestre (a) está no ponto certo, isto é, maduro o suficiente, tanto na vida pessoal quanto naquela que vai desempenhar como mestre. A pressões de alunos entusiasmados com a energia Reiki é enorme. Alguns querem correr nos níveis porque não compreendem que a energia precisa assentar. E cada pessoa tem um processo diferente de assentamento. Aprendemos isso com a pandemia da Covid-19. Mesmo assim, alunos querem ser iniciados mestres sem ter passado pelo tempo suficiente de treinamento, de trabalho, de atendimento. Só mãos na obra faz a massa perfeita. Não adiante se apressar. A consciência de mestre precisa de uns cinco anos de prática diária, com atendimentos presenciais e à distância para que a energia encontre todos os canais apropriados no sistema energético e celular do iniciado. A energia de Reiki requer eficiência, precisão, certeza, ausência total de dúvidas e medos.
Iniciar pessoas imaturas, seja abaixo de 30 anos ou aqueles que não amadureceram para vida após os trinta, é jogar a sua própria responsabilidade no ventilador. A missão de mestre não é comercial, não é monetária, não tem a ver com preenchimento de egos fragilizados, imaturos, inseguros e carentes. É um compromisso com toda uma linhagem passada, presente e futura. Dialogando com um espírito sobre o hábito de pessoas dizerem amém, ouvi a seguinte frase: eles não sabem o que fazem! A palavra amém só deve ser usada para invocar a perfeição daquilo que previamente já é perfeito! Assim é a energia de Reiki. A iniciação requer perfeição de quem inicia e de quem é iniciado.
No momento em que escrevo este artigo já publiquei dez livros e algumas teses. O único objetivo de todo esse empenho é soltar a memória celular acumulada com o tempo, para que eu me prepare para a nova consciência que tudo isso implica. O orgulho, o ego inflado, seja lá o que você deseja chamar já foi dissolvido há muito tempo. O meu trabalho agora é limpar o que ainda possa restar. Com certeza, é um prazer imenso ser mestre Reiki, escolher meus alunos e repassar para eles tudo o que aprendi, seja no nível físico, mental, emocional ou espiritual com perfeição. Meu único compromisso nessa vida é com meu ser espiritual eterno. E isso tem um valor imensurável porque tem implicações com todas as minhas vidas passadas, com a presente e com as que virão. Assim é! 16/08/2022