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Cambuci, a fruta hermafrodita que cuida da saúde mental

Fitoterapia/ Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral

 

por José Joacir dos Santos

Apesar da humanidade tentar, a todo custo, destruir o planeta terra e suas riquezas naturais, a sabedoria universal, que você pode chamar o que quiser, inclusive Deus, é muito maior. A visão da sabedoria universal é global e inclui outras civilizações extraterrestres e toda uma gama de universos paralelos definidos por frequências energéticas específicas. Por tudo isso, aquela sabedoria não é humana para não se perder nos delírios da carne. Assim, a humanidade destroi florestas, polui rios e mares, quer se matar o tempo inteiro e a sabedoria universal continua tentando manter o equilíbrio energético do planeta Terra, incluindo, aí, o equilíbrio físico.

A energia mental humana doente, tendenciosa, implementada pela criminalidade está em plena expansão, com a ajuda da poderosa e destruidora internet. O lado denso da força sabe muito bem o que faz. É calculista, ambiciosa e não dá tiro no pé. Usa a força energética humana. O alvo dos últimos 50 anos tem sido, e vai continuar a ser, a juventude. A doença mental era, antigamente, coisa de idosos. Hoje, a juventude adoece a cada minuto, mentalmente.

A internet foi entregue à humanidade quando não havia mais como segurar. É como o direito intelectual dos livros: tem um limite. Passou do limite vira conhecimento público e os direitos sobre a obra acabam. Nem tudo está perdido. Há esperança! Os guardiães do planeta continuam a plantar e a desenvolver, aqui e ali, sementes universais da energia do bem. Garimpos destroem rios e florestas da Amazônia, matam índios, e a sabedoria universal manda seca, inundações e até terremotos (em 21/01/2024 aconteceu o maior deles, que atingiu o Estado do Acre). Assim, chama a atenção da população adormecida local e do resto do mundo para o que está acontecendo. Observe a incidência de chuvas torrenciais e enchentes e tente visualizar o que a população atingida faz todo dia, inclusive em quem vota, e você terá o mapa da maldade.

Não é que a sabedoria universal escolhe os ruins ou os bons. A energia segue o desequilíbrio na polaridade. Quando a polaridade é mais negativa, a balança pesa para aquele lado. Chuva, relâmpago, trovão, tempestade, enchente, terremoto seguem o desequilíbrio energético, que, por sua vez, segue o pensamento negativo e coletivo. Sem pensar muito, quando alguém fala no Rio de Janeiro, qual é a imagem que vem na cabeça? Exatamente, é a imagem que está formada no pensamento ou no inconsciente coletivo. As belezas naturais do Rio de Janeiro encontram-se ameaçadas pela criminalidade e sua influência se espalha pelo país. Não sou eu ou você quem julga se um criminoso é bom ou ruim. É a sabedoria universal. Se o seu dia-a-dia é dedicado, de uma forma ou de outra, ao crime, você está dedicando a sua preciosa vida ao lado escuro da força. A sua alma está vendida, alistada nas fileiras das noites escuras e frias das trevas. A igreja diz que é pecado amar porque eles não sabem que o pecado é odiar e incentivar o ódio racista, homofóbico etc.

Em uma aula fora do corpo, o mentou resolveu mostrar, em uma tela gigante, o que significa vender a alma. Na tela aparece um homem dedicado, carinhoso, que se preocupa com os outros, faz caridade, é simpático e acredita que é o melhor ser humano do planeta. Mas, infelizmente, todo o seu projeto foi construído pela mentira. Ele mentiu, a cada momento da sua vida, para conseguir qualquer coisa, inclusive bens materiais. Mentia para a mãe, o pai, a professora, os colegas. Na fase adulta, mentia para qualquer um, inclusive pessoas da família, para conseguir o que desejava. Construiu atras de si mesmo, atrelado ao seu corpo espiritual, uma fila enorme de seguidores do mundo da mentira. Aqueles que fizeram parte do jogo mentiroso dele, e que atravessaram para o outro lado da vida. Confrontados com suas histórias mentirosas, perderam o lugar no paraíso e voltaram para quem lhes introduziu ao mundo da mentira. Com eles vieram também os simpatizantes e a fila do homem deste exemplo era tão grande que não cabia na tela que o mentor me mostrava.

Para concluir os exemplos de atos simples, criminosos, atrelados a doenças mentais herdadas ou adquiridas na vida presente, o mentor mostrou um personagem chamado Totonho. O menino nasceu em família favelada, morando em pequeno barraco coberto de achados no lixo. A missão dele na vida presente era vencer o desafio cármico pessoal e familiar, atrelado a mentes perversas. Até os sete anos, o menino era só um menino. Mesmo assim, batia, brigava, tomava ou roubava brinquedos, matava gatos e cachorros. Chegava em casa com o que roubava e dizia que tinha ganhado presentes. A mãe, que não sabia quem era o pai daquele menino, vivia grávida e mal dava conta de arranjar comida, todos os dias – era apenas sua cúmplice.

De tomar ou roubar brinquedos, o menino participou do primeiro assalto aos onze anos. Celebrou com os colegas e aos poucos se encantou com o dinheiro fácil. Era só roubar um rádio de carro e vender ao comerciante da esquina, que já fazia novas encomendas quando lhe pagava. Aos quinze ganhou a primeira arma e com ela matou duas pessoas para roubar o primeiro carro. De crime em crime, foi eleito vereador sem saber assinar seu nome. O tráfico escolheu o melhor representante dos seus interesses para comandar a prefeitura local. Relógios e correntes de ouro era seu brinquedo favorito. Escolhia suas vítimas nos hotéis da orla marítima. Já tinha seguidores para o roubo de carros, motos e a venda de droga. Chamava eles de “meus soldados preferidos”.

Descontrolado e exibicionista, não demorou muito a despertar a inveja de seus comparsas. Numa cilada de assalto a um carro-forte, Totonho foi assassinado a tiros por um de seus soldados preferidos, que agora assumia o controle dos negócios. Totonho começou a se desesperar quando percebeu que a arma que tinha nas mãos atirava, mas não matava ninguém. Dava ordem de assalto e as pessoas não lhe ouviam. O choque maior foi ter que encarar o espírito de todas as pessoas que matou ou que morreram por sua causa. Descobriu, assim, que tinha morrido. Eles mordiam e literalmente se alimentavam do que restava do seu corpo espiritual. Não adiantava correr, gritar, pedir socorro: todos se seguiam mentalmente. Aos poucos aprendeu a sugar a energia de vivos e mortos para se alimentar. Bastava pensar em mentirosos, assassinos, ladrões, traficantes e usuários que logo achava a fila com o “alimento” do dia. Depois de 50 anos de sua morte, ele acreditava que aquilo tinha ocorrido ontem.

Nunca, em toda a história, a mente foi tão importante. O lado escuro da força se encarregou, desde os anos 1970, de propiciar conexões extremas, poderosas e negativas para adoecer com mais facilidade a mente humana. As doenças sempre foram o caminho mais fácil para aniquilar mais facilmente pessoas e suas mentes. Há toda uma hierarquia de doenças, testadas pacientemente. A mais recente foi a Covid-19 e uma das que mais deu lucro ao lado escuro da força. Eventos políticos foram utilizados como pipoca em sala de cinema. Milhares caíram nas emboscadas dos políticos e aí a Covid-19 entrou em cena. Outras doenças foram testadas, mas a contaminação era baixa e requeria outros ingredientes como a Alzheimer e a Demência. A Covid foi capaz de atacar diretamente o sistema nervoso central e a memória. Outra vez, a sabedoria universal entrou em ação e as vacinas foram entregues debaixo de bombardeios políticos de todos os lados. Passada a crise, milhares de pessoas que sobreviveram àquela pandemia ainda sofrem de perda de memória. Morreram mais pessoas de Covid, conscientes ou não, no Brasil que em algumas guerras de outros países. O contingente de pessoas com problemas mentais, no Brasil e no exterior, pelos mesmos motivos, só aumenta a cada dia. A maioria se afoga nas drogas, ainda incentivados pelas famosas celebridades dos últimos dias.

Apesar de tudo, parte da população brasileira se mantém firme na fé. Ainda assim, grandes desastres coletivos passaram do nunca existiu para as manchetes de tv. Cinco anos antes da Covid-19, mentores espirituais avisavam: está em andamento uma guerra espiritual. As forças contrárias ao bem avançam em todas as direções como se uma batalha final estivesse em curso. Tudo o que pudesse afetar a função equilibrada da mente, inclusive as drogas ilícitas, foi colocado à disposição dos soldados do governo oculto do mundo. Os incêndios nas florestas não são só para a extração do ouro amazônico nem para a substituição das árvores pelo gado. É, também, para neutralizar o aceso ao conhecimento sobre as milhares de ervas e árvores medicinais ali existentes. Grande parte delas são destinadas à cura de doenças psicossomáticas, psicológicas, psiquiátricas, câncer e doenças do sistema nervoso central, como a quase desconhecida Cambuci.

De acordo com artigo publicado pelo “site do Instituto Auá para a safra do Cambuci para 2021” (https://institutoaua.org.br/campanha-safra-do-cambuci-2021/o-fruto/), foi “… a fartura dessa fruta quem inspirou o nome de um bairro tradicional na cidade de São Paulo (Cambuci). Da fruta, só restou o nome no local e poucos moradores sabem hoje o que é um Cambuci”. Isto é, foi um sucesso a supressão da árvore medicinal do Cambuci com a construção de casas porque ela, nativa da Mata Atlântica, “o Cambuci é rico em vitamina C e fonte de antioxidantes, substâncias importantes para o combate ao estresse, prevenção do envelhecimento e de doenças degenerativas…”. “Estudos afirmam seu potencial inibidor de enzimas relacionadas com a incidência de diabetes tipo 2” e alguns tipos de câncer. Há vários artigos científicos sobre Cambuci (Campomanesia phaeana) na internet. Muitos apontam na mesma direção: “Atua na saúde dos olhos, reduz o risco de degeneração macular”, “doenças causadas pela radiação solar”, “reduz riscos de acidente vascular cerebral e auxilia no controle da pressão arterial, por seu elevado teor de potássio e magnésio”. “Rico em ácido carnósico (neuroprotetor), atua como preventivo do Mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas”. O fruto, em si, traz a assinatura holográfica da simbologia de Shiva, Bará, São Jorge, Santo Antônio. Na Índia é o símbolo se chama Shivalinga, o pênis e a vagina, juntos.

Depois dos ares doentios dos anos 2018 a 2022, o ano de 2024 chega com a benção de várias entidades espirituais, conhecidas em diversas partes do mundo, entre elas Shiva, Bará, São Jorge, Santo Antônio. O que existe em comum entre essas entidades celebradas por multidões? Independente dos milhares de negacionistas de plantão, por mais altos que forem os seus gritos, a sabedoria universal existe e é atuante em nossas vidas diárias. Essas entidades estão acima das religiões. Para elas, o importante é o coração puro. Há séculos, todas elas têm grandes missões a cumprir na Terra, especialmente, na atenção à saúde mental. A aparência física e a manifestação primária deles pode variar: Santo Antônio foi um frade católico português seguidor de São Bento (ou Benedito, que trabalhava com a cura mental. Não tinha cobra forte o suficiente para lhe envenenar). São Jorge (ou George, na Europa), apesar de aparecer nas figuras montado em cavalo branco combatendo um dragão é tudo simbologia da época em que viveu: o cavalo branco (a Europa) contra o dragão (a Ásia não-católica, não-cristã). Espiritualmente, é um santo que costuma ser invocado “contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas” (físicas e mentais). O mais antigo mosteiro de São George na Turquia abrigou, por séculos, doentes mentais.

Shiva é um ser multifacetado e um dos seus principais símbolos é o falo, a origem da vida, o fogo mental. Bará, deus dos povos Iorubá (África Ocidental, Benin, Nigéria, antigo Reino do Queto, Império de Oió), segura as chaves das portas frequenciais dos mundos. Outro ponto em comum entre elas é o culto à energia sagrada do falo, que alimenta os corpos físico, mental, emocional e espiritual. Em 2024, a missão dessas entidades vem à tona, com força. Com ela, eclodirá, da força evolutiva ancestral da Terra, as ervas, os frutos, as raízes, as folhas, as flores e vai durar por muitos anos. Diretamente na mente dos mais sensíveis e conectados com a sabedoria universal também surgirão as ideias, os remédios, os avanços científicos para a cura da mente, qualquer que seja a doença, inclusive os ataques espirituais dos soldados do governo oculto do mundo (veja meu livro “Abuso Sexual Espiritual é Real”. O pensamento linear será combatido, bem como o medo e a repressão sexual promovida pelas religiões cristãs (veja meu livro “Prazer entre homens”. O ser humano voltará a ter esperança de viver e ser o que é sem que ninguém aponte o dedo exigindo que não o seja. O amor vencerá sempre e essa centelha divina não necessita de púlpitos. O mestre Jesus apontou seu dedo para os púlpitos errados de sua época carnal. Hoje o papa Francisco faz, quando pode, a mesma coisa.

Deixem as florestas em pé! Necessitamos delas para viver bem e com saúde mental como o é o Cambuci, hermafrodita, da Mata Atlântica, que brota no que resta daquela floresta, com suas folhas e frutos desenhados por Bará, Shiva, São Jorge, Santo Antônio. No fruto, de um lado a quase estrela da vagina. Do outro, a glande do falo, a força divina, “cremosa, suculenta”. Quem não vive em paz com a sexualidade não tem saúde mental. Quem persegue pessoas pela sexualidade é doente mental desviando a atenção dos outros. Que o Cambuci refloresça e se expanda pela Mata Atlântica, assim como os milhares de outras ervas e plantas medicinais do planeta azul, quase cinza de fumaça.

Todos os biomas brasileiros têm grande quantidade de ervas e plantas medicinais para a saúde mental. Só a Amazônia tem mais de 10 mil espécies medicinais, muitas delas para a saúde mental. “Pesquisas recentes indicam a existência de 450 espécies de árvores em um único hectare de Mata Atlântica”. “O Cerrado é uma das regiões de maior biodiversidade do mundo, e estima-se que possua mais de 6 mil espécies de árvores… (MMA, 2002)”. Veja meu livro “Ervas Medicinais para o corpo, a mente e o espírito”.

Santo António e a igreja materialista

Outros Assuntos/ Vidas Passadas

Por José Joacir dos Santos

Do mesmo jeito que os evangélicos brasileiros da atualidade ignoram as atrocidades cometidas por certas seitas e pastores em nome de Deus, a Igreja Católica também ignorou, por séculos, as barbaridades cometidas por suas autoridades, desde o tráfico e assassinato em massa de do nazismo à famigerada inquisição. Há muitos equívocos que eles não tentam corrigir: os evangélicos se calaram quando um pastor chutou, em rede nacional de tv, a imagem de Maria, a mãe de Jesus. O que eles não sabem é a proibição do uso de imagens sagradas vem do antigo judaísmo, numa tentativa de distanciar o povo judeu que morou no Egito de cultura multidisciplinar, respeitada pelos judeus. Essa, como outras histórias, não tem nada a ver com Jesus, nem com o Novo Testamento.

Um leve olhar em livros antigos, publicados em Portugal, é possível verificar, sob o olhar da própria igreja, especialmente daqueles que eram sãos, o lodo que nunca foi limpo. Ao contrário do que possam pensar muitos incautos, o objetivo dos meus artigos é trazer uma releitura do que pode ser relido. Nunca saberia por que São Francisco morreu cego se não fosse uma franca conversa com um frade franciscano dentro da igreja de Santo António, em Lisboa. Foi tão intensa aquela conversa, tão fora deste mundo, que as pessoas que visitavam o local esperaram pacientemente e atentas para o que estava acontecendo entre meu espírito e o daquele dedicado frade. Tudo brilhava, do chão ao teto. As paredes desapareceram e eu mal conseguia saber em que língua estava falando. O fato de São Francisco ter morrido cego tem dois aspectos: as precárias condições de saúde da época em que ele viveu e a sua decisão de focalizar na pobreza.

A igreja de Santo António é um lugar que deve ser visitado por aqueles que amam a espiritualidade e a verdade dos fatos. O meu pouco interesse pela vida de Santo Antônio morreu naquele dia. Depois da conversa, andei pela igreja tentando ler toda a simbologia aflorada em cada canto e em cada parede da igreja. No segundo encontro mágico com aquele frade, já adquiri os livros sobre que não vendem em livrarias. Aos leitores inexperientes e imaturos um alerta: o que as livrarias não vendem é o que a elite não quer que você saiba. A própria igreja sabota muito conhecimento sobre seus antecessores. Por que ainda existe a discussão sobre a virgindade da mãe de Jesus? Agora você sabe o que estou falando, é tudo jogada política, nada a ver com espiritualidade.

Na época em que Santo Antônio viveu, a igreja não era o caminho da salvação, mas, sim, do esconderijo, da política e do materialismo (Lisboa, 15 de agosto de 1195 — Pádua, 13 de junho de 1231). Santo Antonio lavara pratos em um convento e São Francisco já era o fundador da ordem franciscana. Veja mais sobre isso no meu livro Prazer entre Homens. A próprio internet mostra o caminho do conflito: chamam ele de Santo Antônio de Portugal e de Santo Antônio de Pádua (Itália). Essa divisão geográfica entre Portugal e Itália diz muito bem o quanto a igreja estava (ou está?) mais comprometida com a política materialista do que com a santidade de seus fiéis discípulos. Nacionalismo e santidade não combinam. Sim, Santo Antônio pediu para ser enterrado em Pádua (Itália) porque tinha grande afinidade com as pessoas daquela região. Qual seria o problema? Mas a igreja fez uso até da morte do santo.

O conflito político da igreja vai mais além. Santo Antônio possuía vários dons mediúnicos, desde a clarividência à levitação, sem contar que tinha as mãos de cura e era amado pelo povo por sua eloquência nos sermões. Desde a tenra adolescência sofreu todo tipo de assédio moral por causa da sua mediunidade e dos supostos atributos físicos masculinos. Era superdotado. Tinha também o dom da palavra sem ter muitos estudos. Já na adolescência buscou refúgio em convento onde pudesse se isolar ao máximo quando não estava atendendo ao público. Todo mundo sabia o que se passava em conventos cheios de homens sem vocação quando o sol descia no horizonte. Só a Igreja continua a ignorar até hoje.

O livro Fontes Franciscanas III, “Santo António, legendas e sermões”, 2ª. edição, Toledo, Espanha, 2017, traz retrato revelador do que ocorreu com aquele santo homem após a sua morte. A Igreja queria esconder o corpo e o povo desejava prestar homenagens fúnebres, se despedir do santo. A narrativa do livro já se distância da igreja. O linguagem é bem mais próxima daquela dos livros de Chico Xavier e do antigo cristianismo, que desapareceu logo depois dos 300 anos de existência. Na época e lugar onde nasceu, viveu e morreu (?) Jesus, os povos acreditavam na reencarnação do espírito. O próprio Jesus, que falava com espíritos, ressuscitou pessoas, isto é, trouxe de volta ao corpo físico o espírito que já tinha partido. Toda a cronologia anterior ao nascimento histórico de Jesus aponta para a reencarnação que a Igreja Católica suprimiu de seus livros, ensinamentos, e as igrejas evangélicas seguiram esse mal exemplo. O que você acha que foi o encontro entre o Arcanjo Gabriel e Maria? Quem subestima o poder do Divino Espírito Santo?

O capítulo XV do livro acima citado começa assim: …” a treze de junho, numa sexta-feira, transitou felizmente à mansão dos espíritos celestiais, tomando o caminho de toda a carne, o nosso bem-aventurado padre e irmão António (sem o circunflexo) na cidade de Pádua…”. … “aí caiu pesado a mão do Senhor sobre ele e de repente começou a sentir que lhe faltavam as forças de todo o corpo…”. “… pressentindo o servo de Deus António que a dissolução de seu corpo estava iminente, chamou junto a si um dos frades e seus companheiros…”.

Antes de partir para a morada do pai, Santo António, que conseguiu, por esforço próprio, atingir níveis avançados de evolução espiritual, mas ainda sofria da “concentração inoportuna das pessoas do século…”. “… Tendo se acercado dele um irmão para lhe conferir a sagrada unção, como é o costume, fixando-o, o bem-aventurado António diz: irmão, não é necessário que me faças isso. Eu já tenho esta unção dentro de mim”. Isto é, deus está dentro de nós, não nas ferramentas/rituais inventadas por nós pretendendo que temos autoridade sobre deus.

A materialização de efeitos mediúnicos acompanhou Santo António por toda a sua vida. Muitos desses eventos foram abafados pela Igreja. Ele se transportava em espírito e se materializava onde desejava. Recebia a visita de egrégoras elevadas e cheias de simbolismo como o foi a materialização de Jesus na forma infantil. No dia da sua morte física, a Igreja logo se preparou para esconder, ao máximo, seu corpo e evitar a afluência do povo que tanto amava os sermões floridos do santo. Mas, sem explicação lógica possível, no momento em que o santo transitou para o outro lado da vida, meninos vestidos de branco correram pelas ruas da cidade anunciando sua partida. A intenção de esconder a morte dele fracassou. Daí em diante, forças de todas as matizes afluíram para o local: de pessoas simples, fiéis, a grupos que reivindicavam a posse do corpo físico do santo. Cadê os ensinamentos de Jesus?

Imagino a aflição que o espírito de Santo António passou ao ver o teatro que se estabeleceu depois de sua morte física. Mais uma vez, a Igreja tentou esconder uma forte lamparina que iluminava no topo da montanha. E fracassou! Como um “enxame de abelhas” o povo largou tudo o que fazia e acorreu, “em grossas fileiras” para o local onde morava o santo. Frades franciscanos tentaram levar o corpo do santo para outro local e os habitantes da vila de Capo de Ponte protestaram, em massa, impedindo. Surpresos, sem saber o que fazer, os frades apelaram para o bispo da cidade. Naquela época, bispos tinham a autoridade que hoje tem um prefeito, ou mais que isso. Os boatos se espalharam e a multidão aumentava a cada dia. Pessoas simples largavam seus afazeres para reivindicar homenagear o santo. A Igreja teve que se valer de ferrolhos e cadeados para lacrar o local onde o corpo jazia. Sem compreender, os mais sensíveis percebiam que o local estava lacrado, também, de luz dourada. O povo tentou arrombar trancas e cadeados, mas não conseguiu. A luz protegia o corpo físico do santo. “A casa era um mar de luz”. No terceiro dia depois da morte, a autoridade da Igreja decretou que o santo fosse sepultado em cova rasa no local onde se encontrava. Quando o povo descobriu isso, invadiu a residência da autoridade eclesiástica. A proteção da luz tinha se retirado. A autoridade colocou guardas armados no local para tentar conter a fúria do povo. Companheiros do santo reivindicavam que o corpo fosse sepultado na igreja de Santa Mãe de Deus, alegando que esse era o desejo do santo. Mesmo assim, grupos religiosos, inclusive feiras franciscanas, continuavam a reivindicar a posse do corpo, colocando mais lenha na fogueira dos grupos civis – tudo em nome de deus. Apesar das ameaças de excomunhão por parte das autoridades da Igreja, houve luta corporal entre os grupos. Finalmente, as autoridades decidiram transladar os restos mortais do santo para a igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Os registros dos acontecimentos dizem que, durante todo o trajeto dos restos mortais do santo, a cidade de encheu de luz de velas e a paz se estabeleceu. O santo só queria a paz para seu espírito.

Um olhar profundo sobre os registros daquela época, aqueles que se salvaram da censura da poderosa Igreja, evidenciam a predominância do lado material da Igreja sobre o lado espiritual. Desde quando o corpo morto pertence a alguém? Todo o sofrimento poderia ter sido evitado, para todos os envolvidos, se os ensinamentos do mestre Jesus estivessem presentes na vida de quem se diz seguidor dele.

O espírito de Santo António não se deixou contaminar por gestos tão mesquinhos daqueles do seu tempo. Ciente da imortalidade da alma, continua a interferir na vida daqueles que elevam seus corações em prece. Para ele, eu dedico todas as fogueiras que puder erguer e louvar as chamas da luz do fogo. Especialmente porque o fogo representa o grande Sol Central, a morada do Pai/Mãe celestial, aquele (la) que é puro amor. 02/09/2022 jjoacir@gmail.com

Por que São Francisco morreu cego

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos

O ambiente em que vivemos constrói e molda o que pensamos, compreendemos, interagimos e reagimos. O cérebro se adapta a tudo isso. Uma simples análise no comportamento de indivíduos ou grupos radicais, fechados, fanáticos, religiosos ao extremo, é possível predizer comportamentos e reações extremas diante de fatos da vida real. Indivíduos que não tomam banho diariamente, que não usam perfumes, óleos essenciais, incensos, que não convivem com as diferenças, que vivem em ambientes pequenos, barulhentos, pintados de cal, com grades e outras manifestações de medo do mundo lá fora tendem a ter raciocínio curto, lento. A vista também encurta. Bombardeado com a repetição dessas informações, o cérebro diminui, a visão se deteriora e o nível de violência e insatisfação interna, consigo mesmo e com o mundo, cresce rápido. Até as feições da pessoa mudam.

Para entender bem do que estamos falando, uma pergunta: por que os templários foram extintos? Este artigo não pretende cobrir todos os aspectos deste assunto porque ele é vasto. Mas, para o leitor compreender, os templários foram criados pelo Vaticano (Ordem do Templo foi fundada em 1128 durante o Concílio de Troyes por Hugo Peyens e Geoffrey de Saint-Omer), com a pretensão de proteger (contra muçulmanos e criminosos sem religião) os peregrinos que viajavam, a cavalo e a pé, para Jerusalém, especialmente cristãos. Isso funcionou no início, mas se deteriorou com o fanatismo religioso dos membros daquela organização paramilitar com bandeiras religiosas. Os templários foram deixados sem supervisão, cada um decidindo o que fazer por si mesmo, passaram a interpretar, individualmente, normas e regras religiosas recebidas para beneficiar a si mesmo, como o fazem muitos pastores evangélicos e padres católicos. O resultado dessa indisciplina não poderia ser outro: fanatismo religioso. Não demorou muito e os templários passaram a matar.

Ao se tornarem fanáticos, os templários passaram a saquear, matar, estuprar homens e mulheres e a escravizá-los para o uso individual. Várias pesquisas históricas apontam para o fato de que eles escondiam os tesouros roubados dos cidadãos e das vilas onde passavam, além do rastro de crime e ódio que deixavam. Muitos dos templários passaram a se relacionar sexualmente apenas com homens, sem nomear essa atividade como homossexualidade. Suas práticas eram violentas e longe do que hoje se chama homossexualismo. O vandalismo chegou a tal ponto que o Vaticano ordenou o fim da instituição (Clemente V, o rei Felipe IV, manda prender os cavaleiros templários e confiscar seus bens em 13 de outubro de 1307).

Voltando para o objetivo deste artigo que é falar da diminuição cerebral de pensar com clareza devido à maneira de viver do indivíduo, outras ordens já praticavam a reclusão, em celas pouco iluminadas nos conventos, antes e depois do franciscanismo. A Ordem dos Frades Menores (nome que Francisco deu á ordem) foi fundada em 1210 por Inocêncio III, contudo só foi legalizada em 29 de setembro de 1223. A ordem dos Jesuítas, também administrada com ideias rígidas, foi criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola e foi oficialmente reconhecida pela Igreja a partir do papa Paulo III em 1540.

Na história do budismo há muitos exemplos de monges que se isolaram em cavernas com a pretensão de atingir a iluminação e morreram banguelos, sem cabelo, com sintomas de doenças mentais e com obsessão espiritual. Os que se salvaram do adoecimento mental foram aqueles que deixaram as celas depois de um tempo dedicado à contemplação e ao isolamento. De acordo com a neurociência, o isolamento, a falta de leitura e de criatividade diminuem fisicamente o cérebro e sua capacidade de raciocinar com clareza. As tribos de Israel que menos prosperaram foram as que tomaram um rumo conservador, cheio de proibições, preconceitos e invenções em nome de Deus. O fundamentalismo é hoje um gancho que puxa aquele país para baixo.

Sem entrar no mérito da obra de São Francisco de Assis, o frade faleceu completamente cego em 02/04/1507. Por que um homem tão iluminado morreu cego? Teriam sido as restrições autoimpostas? A pobreza não ilumina e nem é saudável. Causa mais sofrimento do que a falsa ideologia de que a riqueza leva ao fogo do inferno. Jesus se posicionava a favor dos pobres porque via as profundas divisões sociais de seu tempo, não porque pregasse a pobreza. O universo astral nos abençoa com a prosperidade e a abundância porque sabe da fragilidade do corpo físico humano. Não precisamos ser milionários para temos prosperidade e abundância, nem miseráveis para entrar no reino de Deus (que começa aqui e agora, nesta vida, e vai pela eternidade, de onde vinhemos).

A junção da carne com o espírito eterno necessita, imensamente, de vários benefícios proporcionados pela natureza e pela vida saudável com tudo o que ela pode nos propiciar. Viver bem significa morar bem, em ambiente pacifico e festivo, rodeado pela exuberância da natureza: florestas, rios, pássaros, mares, peixes, insetos, oxigênio, ausência de poluição e violência. Isso não tem nada a ver com luxúria). Uma casinha simples no campo pode ter o valor de um palácio na cidade. O que conta é quem mora dentro. Quando era criança, havia na minha cidade um convento de freiras carmelitas. Uma delas faleceu e a família não teve permissão para vê-la antes do sepultamento. Viviam trancadas!

Por falar em ambientes hostis, onde pessoas vivem em cubículos inseguros, por que guetos e favelas são focos de violência e crime? Certas políticas governamentais de armamento, supostamente para trazer segurança, provoca o contrário: ódio, violência, assassinatos, destruição, mortes desnecessárias e fora do tempo. A pobreza é alvo perfeito para a criminalidade. Os templários obrigavam às famílias a ceder um dos filhos homens para o movimento que eles expandiam dentro e fora da Europa, especialmente jovens fortes, corpulentos e bonitos…, mas nem sempre isso ocorria de forma amigável. Hoje em dia, grupos violentos fazem a mesma coisa. Adolescentes viram soltados do tráfico.

São Francisco pregou a pobreza em clara resposta à vida de opulência que sua família vivia e que ele pensava que poderia ser diferente. Ao se tornar monge, foi agraciado, nos primeiros momentos, pela beleza da pureza do coração e a simplicidade da natureza. Mas, não demorou a perceber que a ideologia da pobreza não ampara ninguém no frio europeu. Atraiu para si vários indivíduos, homens e mulheres, que coadunavam com a beleza desse ato de exaltação ao amor pregado por Jesus, vivendo na simplicidade e na pobreza. Mas, isso não demorou muito a ser contaminado. A ordem atraiu também toda classe de inconformado com a vida, de jovens que não queriam seguir suas famílias na ideologia de armas, guerras e religião, a aqueles que fugiam de seus próprios conflitos, inclusive a homossexualidade. Um grande exemplo disso foi Santo Antônio, que mais tarde se tornou Santo Antônio de Pádua (em homenagem à cidade italiana de Pádua). Pobre, Santo Antônio entrou para o convento com 15 anos de idade e na ebulição de sua adolescência sofreu muito assédio sexual porque tinha atributos físicos da masculinidade maiores que a maioria de seus conterrâneos. E decidiu se dedicar a Deus. As ordens religiosas de tornaram severas, duras, rígidas e os abusos sexuais foram encobertos por centenas de anos.

Francisco segurou todo o peso de sua iniciativa enquanto foi possível. Expandiu seu pensamento pela Europa ao mesmo tempo em que Clara, uma bela jovem admiradora, expandia a mesma ideologia religiosa entre mulheres e fundava conventos, muitos deles com a proibição de que as monjas tivessem contato com o mundo exterior. Viveu em um tempo em que ser jovens eram submetidos a casamentos arranjados (copiados do islamismo) para fortalecer a fortuna das famílias ou a vida militar das infindáveis guerras por território e domínio. Muitos jovens “diferentes” seguiram a trilha religiosa católica de conventos e ordens religiosas. Muitos jovens homens fugiram para o Novo Mundo (Américas). Não havia outra opção. Diante da pobreza na Europa daquela época, a vida religiosa era um bom emprego.

A grande maioria não tinha vocação, só queria fugir de alguma coisa. E aí começam a aparecer os aproveitares de situações, como ocorreu com a vinda dos portugueses para o Brasil e dos espanhóis para o resto das Américas.  Como cito em meu livro Prazer entre Homens, o primeiro bispo católico designado para o Brasil acabou sendo morto e devorado por canibais. Era extremamente preconceituoso, racista e odiava os indígenas brasileiros. Chamava eles de selvagens e a igreja continuou a usar essa palavra racista por centenas de anos. Muitos religiosos vieram para o Brasil para acumular poder e riqueza pessoal.

Uma das falhas do projeto de São Francisco foi o controle sacerdotal, carregado de moralismo, rigidez, que se refletia nas freguesias, paróquias e comunidades. Jesus foi crucificado quase nu e a igreja obrigava seus religiosos a se vestir de corpo inteiro (como muçulmanos). A igreja se encarregou de reforçar o poder machista e soberano de homens sobre mulheres. A clausura, a pobreza, a renúncia aos prazeres da vida, como tomar banho de sol, o medo do fogo do inferno e dos supostos castigos de Deus aterrorizam religiosos, por séculos. E esse medo, traumático, foi repassado para as comunidades civis.

A ciência hoje sabe que pequenos prazeres da vida alimentam o cérebro de criatividade, alegria, rejuvenescimento. Os religiosos que eram enclausurados envelheciam mais rápido, adoeciam, a vista ficava curto pela insuficiência de luz nos conventos de muros altos. Perdiam a capacidade de raciocinar com clareza, de lidar com a vida real, com o mundo exterior, porque seguiam o mundo da bíblia, em suas inúmeras versões adulteradas, de costumes atrasados, milenares. Perdiam o discernimento. Estudos apontam para esse mesmo fato ocorre com prisioneiros. A partir de um ano enclausurados, prisioneiros começam a perder a capacidade de ver situações de forma ampla. Celas minúsculos, com pouca luminosidade e ar fresco, adoecem os corpos físico, mental, emocional e espiritual do encarcerado. Passam a acreditar que o crime é a solução para suas vidas fora das grades.

Fanáticos religiosos cristãos ou muçulmanos, que se limitam à leitura de um só livro religioso, também perdem a capacidade de lidar com diferenças sociais. Como trazer para o dia de hoje os costumes de mais de mil anos atrás, onde não existiam internet, celular, carros, avião etc. O fanatismo vira uma bola de ódio capaz de incendiar e matar. A restrição dos prazeres da vida, incluindo a de hábitos saudáveis como tomar banho diário, ouvir música, dançar, tomar um copo de vinho, usar perfumes, apreciar óleos essenciais e tudo o mais que cheira, contribui para o recrudescimento mental. O Irã continua matando mulheres que deixam o véu cair da cabeça…

É fácil verificar isso nas multidões das ruas. Pessoas fanáticas tem hábitos de vestimentas antigos, tentam encobrir o corpo físico, desprezam a aparência, vestem-se com cores escuras, escondem os cabelos da cabeça, discriminam pessoas pela cor, raça, sexualidade, religião e hábitos sociais das diversas etnias. Líderes religiosos investidos nesse retrocesso humano incentivam o ódio com objetivos eleitoreiros e são capazes de apostar na falsa necessidade de armas e munições. Religião não é partido político, mas as igrejas no Brasil já confundem isso há muito tempo e o resultado social é catastrófico para a democracia. O lugar de religiosos é nas igrejas, atendendo a sues paroquianos, não na vida política. Portugal cometeu esse erro a partir de 1500 e hoje ainda pagamos por isso.

————– Recomendo os livros abaixo como aprofundamento da leitura deste tema:

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