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A Psicanálise Reencarnacionista não só trabalha as resistências inconscientes e o uso das interpretações, mas trás um elemento essencial para os dias de hoje: a realidade do espírito eterno, em seu processo de aprendizado através das reencarnações sucessivas. A reencarnação deixou, faz algum tempo, de ser um assunto para espiritualista. A literatura é vasta sobre o assunto. Basta lembrar o processo de angústia e descobrimento pelo qual passou Jung com a morte de sua mãe, descrito em “Memórias, Sonhos e Reflexões”. Ele precisou sentir na pele a realidade da morte para poder se abrir para um mundo que era proibido pela medicina: o mundo do espírito. “Em setembro de 1922 tive um sonho que me anunciava isso”. Outro grande despertar do mestre foi sua viagem ao Oriente, onde ele, como todo europeu de sua época, descobriu que existia outro mundo além da Europa e que as pessoas tinha sua própria maneira de pensar e viver. Isto é, nem sempre a vida é como o meu umbigo pensa. Em um país diversificado e religioso como o Brasil, é preciso considerar todas as matizes dessa mistura que compõem a psiquê do nosso povo.

Hoje em dia a ciência comprova que a reencarnação não depende de fé ou de religião, embora tenha o espiritismo quem trouxe para a discussão, desde a publicação dos primeiros livros Kardecistas no país, no século 19 – a Igreja Católica, com raríssimas exceções, tenta ignorar a psicologia e o espírito como entidade reencarnável desde que aqui chegou com as caravelas portuguesas. Em outras partes do mundo, como Índia, Japão, China e a Ásia em um modo geral, a reencarnação data de séculos antes de Cristo. A África também tem esse conhecimento séculos anteriores ao descobrimento do Brasil e à colonização européia e sofreu danos por dois lados: da colonização política e territorial da Europa aos fundamentalistas financiados pela Arábia Saudita, com o objetivo de expandir o islamismo, pela força. No Brasil não foi diferente, apesar dos escravos africanos terem usado seu jogo se cintura e porque a violência dos colonizadores portugueses não se compara com outros povos. Quem mais atacou o espiritualismo, nas últimas décadas, foram representantes de órgãos oficiais da saúde pública, que resistem, até hoje, em reconhecer a conexão entre saúde física, mental, emocional com espiritualismo – com exceções mínimas.

A psicanálise nasceu na Europa, muito depois das investidas colonialistas pesadas da Europa sobre o resto do mundo, enquanto que a psicologia não era, como ainda não o é, uma disciplina separada da maneira de viver dos povos do resto do mundo e sequer tinha esse nome porque, no Oriente, o que chamamos de psicologia está inserida no contexto geral da medicina e inclui o espírito como veículo condutor da inteligência que se desgarra do corpo físico morto e volta a nascer em um novo corpo, trazendo consigo memórias a serem trabalhadas com o objetivo da evolução.

A memória gravada do DNA sutil, que é uma cópia perfeita do DNA físico, é acessível, independente da cultura e da religião de cada ser humano. Ambos trabalham como se um fosse o espelho do outro, com os acréscimos proporcionados pela herança genética da família presente, sem eliminar a memória de todas as vidas anteriores. Com o estudo dessa ciência, mesmo quem se declara ateu já questiona a existência humana sob vários prismas, o que deixa na saudade, sem culpas, os conceitos europeus dos precursores da Psicanálise. É verdade que a aceitação da psicanálise sob a visão reencarnacionista depende muito o nível cultural e educacional das pessoas em um país onde existem analfabetos – apesar dos inúmeros projetos educacionais do governo e de organizações não-governamentais. O entendimento social depende da educação e o Brasil ainda precisa investir muito nisso. A Europa sempre foi um continente dividido culturalmente e o europeu comum pouco se interessa pelo seu vizinho, mesmo com a Comunidade Européia – há ranços emocionais difíceis de serem trabalhados.

No meu trabalho, Psicanálise e Psicoterapia andam juntas, se separam, se integram ou desintegram de acordo com a história de cada cliente. Sigo parâmetros tradicionais de consultas e conduzo as diferenças para uma abordagem multidisciplinar, onde cada ser humano interage com os elementos da natureza quer os ignore ou admita, como quem entra em um supermercado sem questionar quem concorda ou quem discorda disso e daquilo que está nas pratileiras. Esse jogo se cintura o psicoterapeuta precisa ter para poder respeitar a diversidade social do país, em conjunto com a política de Práticas Integrativas de Saúde Pública impetrada pelo governo federal.

O supermercado está li como o é a diversidade do universo, onde cada um de nós faz escolhas de acordo com os códigos físicos, mentais emocionais e espirituais desta e de nas inúmeras vidas passadas – consciente ou não. Embora eu coma milho cozido e você só coma milho assado, há milhares de pessoas que jamais colocaram uma espiga de milho na boca e muitas outras que nunca chegaram perto do milho. Mesmo assim, o milho está disponível nas prateleiras. O olhar seletivo do cliente em um supermercado só vê o que a conjunção entre necessidade e dinheiro lhe permite acessar, mesmo que o desejo grite.

Tenho grande simpatia pela Psicologia Budista, tibetana, onde não existe guru. Existe nela o conhecimento popular, onde estão presentes os cinco elementos da natureza como parâmetros de comportamento social de equilíbrio, há milhares de anos repassados de boca em boca, até o corte brutal da insensível invasão chinesa em 1948. Para compreender isso é preciso mergulhar na medicina oriental até perceber que existe um cordão dourado que liga o céu, a terra e passa por dentro de cada um de nós como um relâmpago ininterrupto. Essa realidade pode parecer distante mas é plenamente adaptável às regras sociais da nossa cultura porque isso não está tão distante do conhecimento dos nossos indígenas nem tampouco da nossa herança africana. O budismo não é uma religião e sim uma maneira de viver. Nas entrelinhas do seu conhecimento está, forte, o ensinamento da psicologia sem necessariamente ter esse nome. Os escravos africanos também tinham diferentes religiões mas havia uma maneira de viver onde as forças energéticas da natureza eram integradas com o fogo interior de cada um – o espírito.

Não é fácil conciliar o conhecimento acadêmico com o entendimento reencarnacionista no conceito psicoterapêutico, se o estudante for apegado a conceitos do fundamentalismo religioso europeu. Não consigo imaginar como seria um ser chamado Chico Xavier Freud Lancan Buda dos Santos Calvinista de Calcutá e Jerusalém, com todas as características e habilidades que cada um dos nomes pode vincular. Mas eu transito, sem dificuldades, de um “campo analítico, com todas as perspectivas de resistência, transferência, contratransferência, além de uma continuada atividade interpretativa”, como diz David E. Zimerman — em seu livro Fundamentos Psicanalíticos — para a cor, a luz, o som, a vibração, a projeção, a materialização do espírito, tendo cada cliente como um ser único, completo, integral, que busca o resgate daquele equilíbrio que nunca deveria ter saído de lugar, de forma, de conteúdo e do caminho para o desenvolvimento eterno. Fomos fatiados pela medicina alopática e seus “conselhos”mas estamos vivos e reagimos. Onde será que anda Freud, Chico Xavier, Alice Bailey, Pitágoras, Ramatis, Kuan Kun, Kheíron, Hidra de Lerna, Jung? De uma coisa eu tenho muita certeza: todos eles são, como eu e você, viajantes no tempo, graças a Deus, e o tempo é o maior mestre que existe para quem resiste à essência que bruta de si mesmo. jjoacir@gmail.com

Por José Joacir dos Santos

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