Centro Oriental Kuan Yin

  • Início
  • QUEM SOMOS – WHO WE ARE
  • Contato
<

Por José Joacir dos Santos, fitoterapeuta

De acordo com o número de vítimas fatais, uma das mais terríveis pandemias antes da Covid-19 foi a gripe espanhola (fevereiro de 1918 – abril de 1920), que se alastrou por toda a Europa durante a primeira guerra mundial e fez vítimas fatais em toda a América Latina. No Brasil, nos anos 1906-1912, a capital do Rio de Janeiro era epicentro da pandemia da varíola, embora o país não tenha herdado a tradição de guardar dados nas prefeituras e órgãos municipais – como fazia Florence desde o ano 400 d.C. Em 1910, a população carioca saiu às ruas contra a vacina, apoiada por militares. Outro lado fraco na história brasileira é a atuação das forças armadas em tempos de pandemia. Nos momentos de ápice da Covid-19, com falta de leitos hospitalares, médicos e enfermeiros, as forças armadas silenciaram. De acordo com a imprensa nacional e estrangeira, a passagem de generais pelo Ministério da Saúde foi um desastre e aquele órgão levaria muitos anos para se reestruturar.

Se olharmos um pouco para a história da Europa, veremos que militares têm uma abordagem diferente da nossa. Durante o império romano, na ausência total de medicamentos, soldados plantavam ervas medicinais nas redondezas dos quarteis ou dos acampamentos e isso teria ajudado a espalhar pelo continente o velho costume de plantar ervas medicinais, trazido desde a Europa Central pela Rota da Seda. Pesquisadores dizem que o império romana tinha o hábito, entre outros, de espalhar sal nos campos dos inimigos para retardar ou acabar com o plantio de grãos e ervas medicinais. Algumas ervas também nasceram em cemitérios, onde eram depositadas flores para os mortos, como a Calêndula, que nascem em qualquer terreno. Não existiam vacinas! O óleo de calêndula possui propriedades antifúngicas, anti-inflamatórias e antibacterianas que podem torná-lo útil na cicatrização de feridas, alívio de eczema e assaduras causados pelo uso de fraldas. Ele também pode ser usado como antisséptico. A Calêndula foi a foi mais cultivada durante a primeira guerra mundial e hoje é encontrada em todas as farmácias européias, em formados adequados aos seus múltiplos usos.

Soldados romanos não só plantaram ervas e flores medicinais para seus tratamentos. Traziam elas dos países onde invadiam. Construíram aquedutos, pavimentavam estradas e edificavam estruturas que eram usadas pela população durante e depois das guerras. Eram treinados em tratamentos emergenciais de guerra, inclusive para reconhecer plantas e ervas medicinais. As forças armadas brasileiras parecem ignorar o potencial medicinal da Floresta Amazônica. Não aparece na mídia o envolvimento de nossas forças armadas no cultivo, pesquisa ou proteção de ervas amazônicas.

Uma das ervas mais utilizadas pelos romanos foi a Achiliea Tomentosa (ou Achillea millefolium), também conhecida por novalgina, aquiléa, atroveran, erva-de-carpinteiro, milefólio, aquiléia-mil-flores e mil-folhas, utilizada para o tratamento de problemas na circulação sanguínea e febre. Achillea millefolium é usada, também,no tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (herpes), abscesso, acne, caibra, feridas na pele, queda de cabelo, cálculo renal, pressão alta, má circulação, má digestão, cólicas, desintoxicar o corpo, diarreia, dor de cabeça, de estômago etc. Essa erva também era plantada em conventos, escondido da Igreja, e a população em geral porque era usada para parar sangramento. A lista de ervas medicinais utilizadas pelos romanos é imensa. Eles tinham o privilégio de trazer espécies de várias culturas, do Mediterrâneo ao Oriente Médio – vale a pena buscar. Segundo a imprensa nacional e internacional, as forças armadas teriam se envolvido com Cloroquina para tratar a infecção com Covid-19, enquanto cientistas internacionais e brasileiras apontava a ineficácia daquele medicamento contra Covid-19 – mas, sim, contra malária.

Pesquisadores norte-americanos descobriram que a tinta usada na grande maioria das cartas escritas por soldados estadunidenses (sulistas) durante a guerra civil (12 de abril de 1861 – 9 de abril de 1865) era extraída de plantas medicinais. Os militares também usaram várias ervas. Um grupo de investigadores, liderado por equipa da Universidade de Emory, em Atlanta, conseguiu testar com sucesso três das plantas incluídas nos documentos militares, e com isso comprovar a sua ação antibacteriana: Quercus alba L. (febre intermitente, hemorragia passiva e úlcera atônica), Liriodendron tulipifera (o tulipeiro é uma árvore decídua, florífera, de grande porte, com uma bela variação estacional, e bastante interessante para o paisagismo das regiões subtropicais e temperadas do sul do Brasil); Nos Estados Unidos, a planta é utilizada, ainda, para a produção de painéis para acabamento em casas e automóveis, além de móveis e instrumentos musicais, como órgãos; E Aralia spinosa, usada pelos nativos contra diabetes; astenia pós-influenza; impotência sexual; sobrecarga física e mental; problemas dermatológicos; patologia renal; esquizofrenia; processos inflamatórios na cavidade oral; perturbação do trato digestivo etc.  De acordo com pesquisadores, os derivados de Aralia afetam a função cardíaca, mas não aumentam ou diminuem a pressão arterial.

A Europa sempre foi dependente de trigo, milho, batata etc. Desde os tempos do império romano, agricultores também usavam ervas para fertilizar o solo e produzir trigo e outros alimentos. Uma das plantas utilizadas foi Papaver rhoeas L. Além de antiespasmódica, emoliente, hipnótica, peitoral, sedativa, combate asma, concilia o sono e a tosse. Como essa planta é tida como daninha na Europa, os agriculturas não a queimavam para abrir espaço para a plantação. Usavam ela como adubo para o trigo. Como a maioria dos brasileiros não valoriza o que tem, com a invasão da Rússia na Ucrânia, descobriu-se que o país é dependente de fertilizantes do Leste Europeu e da Rússia, muitos deles proibidos na Europa por causa do efeito colateral contra a saúde pública.

Assim, militares brasileiros perdem uma grande oportunidade em tempos de pandemia e da guerra, que cresce com a invasão da Rússia na Ucrânia: o potencial das ervas medicinais conhecidas e desconhecidas da Amazônia brasileira, atualmente explorada por curiosos estadunidenses e europeus, com a ajuda de pastores evangélicos nos estados do Norte do Brasil. Há teses na internet feitas por universitários do Norte do Brasil defendendo ervas para a Covid-19 não reconhecidas pela ciência.

Além da riqueza dos vários biossistemas brasileiros, inclusive do Cerrado (Centro Oeste), um dos sistema florais que mais impressiona terapeutas do mundo inteiro é o brasileiríssimo Florais de Saint Germain, produzido inteiramente por métodos ecológicos e holísticos, com flores da Mata Atlântica, no que resta dela na região de São Paulo. Por exemplo: Capim Seda (claustrofobia), Capim Luz (engasgos, laríngeo, bronquites), Aloe (baixa autoestima), Coronarium (lucidez), Erbum (diabetes), Grevílea (raiva), Panicum (síndrome de pânico). Recomenda-se que florais sejam acompanhados por um terapeuta floral e todas as ervas medicinais por um fitoterapeuta.

Florais e ervas em tempos de pandemia e guerra

Fitoterapia/ Outros Assuntos/ Terapia Floral

Por José Joacir dos Santos, fitoterapeuta De acordo com o número de vítimas fatais, uma das mais terríveis pandemias antes da Covid-19 foi a gripe espanhola (fevereiro de 1918 – abril de 1920), que se alastrou por toda a Europa durante a primeira … Continue lendo

Fototerapia. Ervas medicinais para o corpo, a mente e o espírito

Fitoterapia/ Medicina Oriental/ Terapia Floral

Ervas Medicinais para o Corpo, a Mente e o Espírito foi escrito a partir de uma janela virada para as montanhas do Himalaia. É um livro básico porque começa contando a história da fitoterapia de uma forma da partir da famosa Rota da Seda. O leitor … Continue lendo

PICS – Práticas Integrativas de Saúde, da Flor à psicoterapia

Medicina Oriental/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral

Este é um livro técnico, de interesse de todos os profissionais da Práticas Integrativas de Saúde e de todos os terapeutas holísticos que não tiveram uma formação sólida em psicologia, psicossomãtica e demais ramos do estudo da lado emocional e … Continue lendo

Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Quais são?

Fitoterapia/ Medicina Oriental/ Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral/ Terapia Reiki

O que são as Práticas Integrativas e Complementares (PICS)? Publicado pelo Ministério da Saúde em 20/11/2020 17h25 As Práticas Integrativas e Complementares (PICS) são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos … Continue lendo

Curso de Formação em Práticas Integrativas de Saúde

Agenda/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral

… Continue lendo

Incenso. Como se fabrica no Botão

Outros Assuntos/ Terapia Floral/ Terapia Reiki

“A fórmula secreta da 'felicidade' que só 2 pessoas conhecem no mundo Por Simon Urwin, BBC Travel A mulher com os seios à mostra estava de pé apoiada sobre uma das pernas em um campo de flores. Ela usava uma coroa de ouro e um colar de rubis e … Continue lendo

Feliz quarentena para todos em 2021

Agenda/ Medicina Oriental/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral/ Terapia Reiki

Sim, tivemos um 2020 muito pesado, enfermo, devastador. Fomos avisados com muita antecedência e relutamos em acreditar e muitos ainda não acreditaram. Continuam negando os óbitos. Mas, enquanto há vida há esperança. Sabemos que tudo vai passar depois … Continue lendo

Cheiro é patrimônio imaterial da humanidade

Terapia Floral/ Vidas Passadas

Por José Joacir dos Santos, jornalista e psicoterapeuta Na noite passada, tive um sonho no qual estava no que parecia uma mistura de Belém do Pará com as cidades de Andaluzia, na Espanha. Estava com um grupo de pessoas que não conheço nesta vida e … Continue lendo

Covid-19 muda conceito de saúde e medicina

Fitoterapia/ Terapia Floral

Por José Joacir dos Santos, jornalista e psicoterapeuta No curso de Formação de Terapeutas Florais patrocinado pela Associação dos Mestres e Terapeutas Florais do Distrito Federal (ASTEFLOR-DF), os alunos apresentam várias dificuldades e elas … Continue lendo

CONSULTAS EM PORTO ALEGRE

Agenda/ Medicina Oriental/ Musicoterapia Oriental/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Floral/ Terapia Reiki/ Vidas Passadas

O Centro Oriental Kuan Yin de Porto Alegre está aberto para consultas com o professor e psicoterapeuta José Joacir dos Santos, de segunda a sexta e dependendo do caso pode ser aos sábados. A consulta, que dura 50 minutos (ou mais) engloba … Continue lendo

  • « Página anterior
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • Próxima página »
Medicina Oriental Vidas Passadas Terapia Reiki Terapia Floral Xamanismo Fitoterapia Musicoterapia Oriental Psicologia e Psicossomática Monografias Agenda de Cursos Outros Assuntos Contato

Joacir

Email

Copyright © 2014 - Design by Internet Hotel. Todos os Direitos Reservados.