Centro Oriental Kuan Yin

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A Senhora de Fátima socorre a quem chama

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Por José Joacir dos Santos

As viagens astrais estão mais intensas, claras e mais específicas, não só para mim mas com todas as pessoas que têm essa facilidade. Houve uma mudança radical de qualidade desde a grande tsunami do Japão e a consequente alteração do eixo da Terra. Desta vez fui levado a um lugar no meio de uma grande cidade, onde havia uma quantidade imensa de espíritos presos em um prédio que não existe mais no mundo físico. O lugar foi um centro de prostituição. Eu não sabia disso até chegar ao local. Foi uma dessas viagens involuntárias. Logo na porta, deparei com os ¨donos¨ do lugar: fortes, agressivos e com aquela aparência pejorativa de ¨leão de chácara¨.

Tudo transcorria normalmente como se o lugar ainda existisse físicamente. Eles não se davam conta de que o prédio já tinha sido derrubado e outro já havia sido construído no mesmo lugar. Isso ocorre quando a energía praticada no lugar é muito densa, pesada. Na vida física, a imobiliária não conseguia vender nenhum dos imóveis – e não sabia o por quê. No Oriente, antes de construir um prédio ou uma casa, por menor que seja, os orientais fazem um estudo da energía do lugar, chamada Feng Shui.  Essa prática é acanhada no Brasil, o que é lamentável.

Quando foi notada minha presença, houve uma reação imediata. O principal ¨dono¨ do lugar convocou alguns de seus escravizados, homens e mulheres, para me mostrar quem ele era. Fui cercado por quase dez daqueles seres. Todos lançavam suas mãos sobre mim, alguns querendo me segurar à força e outros tentando me seduzir sexualmente para que eu fraquejasse e fosse aprisionado. Os agressores estavam tão confusos em seu mundo escuro que não entendiam porque não conseguiam me segurar, me prender. Eles tinham perdido a noção da dualidade matéria-espírito – e isso causa um grande sofrimento.

Pude ver que havia muita gente presa naquele lugar. O ambiente ficou tenso e do fundo do meu coração saiu algo inesperado. Meu espírito disse: Eu invoco a presença de Nossa Senhora de Fátima. Uma das mulheres chegou bem perto do meu rosto e disse: você pensa que isso funciona aquí? E meu espírito repetiu: Eu invoco a presença de Nossa Senhora de Fátima. Assim que terminei de repetir começou a cair gotas de água como uma chuva. E se intensificou. A água não era uma chuva comum. Eles começaram a se desesperar e a correr de um lado para outro e o lugar começou a desmoronar. Mantive, intuitivamente, as mãos abertas na direção do prédio e a minha energía era utilizada pela ¨força¨ das águas. Houve um grande estrondo e eu vi os espíritos serem libertados. Se tivesse tido medo botaria tudo a perder.

Quando a energía do lugar foi dissolvida, a água etérica se foi. Era de um azul lindo, como jamais vi. Continuei em pé mandando energía pelas mãos para o lugar até começar a aparecer a energía do novo prédio construído naquele local. Fui rodeado de espíritos moradores da mesma rua, que nada tinham a ver com aquela casa, mas que precisavam de ajuda. Fizeram uma fila e passei a emitir a energía de Reiki até a fila acabar. Era muito bonito ver aqueles seres felizes ao receber a energía de Reiki e finalmente recuperar forças para ascender na luz. A volta para o meu corpo físico foi especial. Abri o braços, fechei os olhos e internamente disse: voltar. De início a gente sente como se estivesse flutuando no espaço. Nesses momentos também não se pode ter medo. É relaxar e esperar. Voltei para a cama. Como sempre, olhei no relógio e era hora de levantar para o trabalho no mundo físico. jjoacir@gmail.com

O caminho tibetano de cura energética

Xamanismo

Xamanismo: O caminho tibetano da cura holística

Por imperador amareloJosé Joacir dos Santos

Uma das coisas que mais me chamou atenção nas minhas primeiras visitas aos templos tibetanos e taoístas na China, Hong Kong e Tailândia foram as armas exibidas por divindades espiritualistas (tanto do budismo quanto do taoísmo). Máscaras e expressões faciais não ficavam por menos e o desavisado ocidental, acostumado com a cara bonita dos santos de olhos azuis, pode se assustar e imediatamente fazer uma ligação daquelas representações com “demônios” do catolicismo e das seitas evangélicas.

Para o tibetano e grande parte dos orientais acostumados com as tradições milenares, tais entidades têm poder e são elas que atravessam as dimensões do tempo, do espaço e da hierarquia dos mundos com uma só finalidade: a bondade. A espada de São Miguel, por exemplo, não seria uma espada de metal, mas de luz intensa, capaz de desfazer a energia contrária à luz e à evolução. Nas religiões de matriz africana também seria a mesma coisa porque no mundo espiritual não há a materialização de metais terrenos.

São muitos os objetos que aparecem como “armas”. Quando a mestra ascensionada Kuan Yin necessita ir aos infernos (umbrais) e nesse trajeto precisa  enfrentar os “donos” dos lugares, armados, ela não se faz de rogada e materializa artefatos semelhantes à natureza densa daqueles que encontra para dar o tom de igualdade de condições e distrair tais criaturas prostradas nas portas e portais do tempo. Ela também é Canon, Cherezig, Pu Sa, Avalokitesvara e veste-se de acordo com a missão de luz que precisa empreender. Se uma pessoa necessita lidar com abelhas e mosquitos se veste adequadamente, não é mesmo? Na pandemia da Covid-19, a máscara barra o vírus porque foi criado para o mundo material.

Sacrifício de animais

Para o xamanismo tibetano, a espada é um dos instrumentos de trabalho espiritual e essa maneira de ver foi incorporada às sérias escolas de artes-marciais orientais. O iniciado recebe esse presente de seu mestre para ser utilizado nos momentos de transe e de luta contra o portador do mal. O instrumento transfigura-se e aparece aos olhos de todos os que forem de outros mundos, especialmente os anjos inconformados e presos ao ódio chamados demônios. Essa tradição é registrada pelos estudiosos tibetanos e siberianos, e o pesquisador René de Nebesky Wojkowitz diz, em seu livro “Oracles and Demons of Tibet” (Oráculos e demônios do Tibete), que muitas das tradições xamânicas tibetanas sobreviventes são pré-budistas e semelhantes às práticas da gelada Sibéria (Rússia), apesar das distâncias geográficas, caracterizando, assim, a raiz xamânica humana.

Ao contrário de algumas das tradições xamânicas latino-americanas, nas quais são utilizados elementos alucinógenos como haxixe (mascado ou fumado, ayahuasca), fumo, álcool e sacrifício de animais nos processos de transe de médiuns e xamãs, nas tradições tibetanas isso é completamente proibido. Quem utiliza aqueles elementos são tidos como impostores, passíveis de punição se a comunidade descobre. O máximo que é permitido ao médium ou xamã tibetano (e siberiano) é a queimação de folhas de Juniper, uma árvore medicinal também utilizada nos funerais na Índia em forma de óleo essencial nas cerimônias de purificação.

Música como auxiliar do transe

O principal elemento utilizado para induzir ao transe é a música. A música é tida como auxiliar no processo de incorporação dos espíritos, ajuda na utilização do corpo do médium/xamã e na expressão verbal. Há uma rica gama de instrumentos utilizados em cerimônias sagradas e em todas elas há o processo de incorporação de espíritos. Algumas orações são cantadas em ritmo acelerado para facilitar e dar o tom do processo de incorporação e manifestação verbal da entidade e facilitar a transição entre uma sintonia e outra (uma faixa vibratória e outra, uma dimensão ou frequência e outra).

Depois que a entidade assume totalmente o corpo do xamã, passa e fazer ajustes de cura no corpo do próprio médium, daí o perigo de incorporar espíritos pouco elevados, aqueles que querem coisas do mundo físico como bebida, comida, sexo etc. Os passos são os seguintes: o espírito a ser incorporado é invocado, chamado. Acredita-se que ao chamar ele imediatamente apresenta-se, daí o fato de os tibetanos não pronunciarem nomes de demônios e de entidades conhecidamente perturbadoras e atrasadas. Com o ritmo da música há a incorporação. A entidade dança até ajustar-se ao corpo do médium. Os lábios enchem-se de espuma (expulsão das impurezas do corpo do médium). O rosto contorce-se e muda de figura. O corpo do xamã é dominado e ele acalma. A entidade então fala, dá instruções, ensina e canta orações e mantras. Neste momento a entidade pode exibir poderes de materialização de objetos, cura de doenças, executar cirurgias, e muitas outras habilidades que a comunidade sabe que o xamã em sã consciência jamais poderia executar ou dizer ou explicar  ou cantar. No mundo espiritual, os tons musicais são uma língua franca.

Em algumas circunstâncias, os espíritos fazem questão de provar a idoneidade do xamã. Para isso a entidade utiliza-se de espada ou de qualquer arma cortante de uso pessoal do xamã e faz com que o médium se corte sem sentir dor alguma. Esses “cortes” também servem para purificar o corpo do médium dos venenos que incomodam a energia do espírito.

Tive a oportunidade de participar de algumas dessas cerimônias, na qual a entidade retaliou a língua do xamã e com o sangue que jorrava escreveu para mim um mantra, com as devidas recomendações. A entidade falava como se a língua do  médium não estivesse cortada e ainda por cima em um idioma antigo tibetano, traduzido em duas outras línguas até chegar ao inglês que era a minha língua naquele momento. Ainda com a língua jorrando bastante sangue, a entidade deu passagem a uma cerimônia de iniciação não traduzida porque ninguém sabia em que língua estava sendo falada. Segurando um facho de incensos com as duas mãos, a entidade passou o fogo rente ao meu corpo, do meu chakra coronário até os pés, sem que o fogo me queimasse. Depois, literalmente cuspiu todo o sangue sobre meu rosto e em segundos o sangue evaporou-se totalmente e eu entrei em transe, que durou até o final da cerimônia de iniciação.

Apesar da estranha língua falada, no centro do meu cérebro havia completo entendimento de tudo que era dito, como se fosse um código que só o iniciado pudesse saber. Ao terminar a cerimônia e as pessoas esvaziarem o templo, fui chamado pelo monge-xamã para uma conversa amistosa depois que lhe foi dito que eu era o único estrangeiro no local. Em um bom inglês pudemos conversar e não havia sinal algum dos cortes na língua daquele homem-santo. Falamos de muitas coisas, não tocamos no assunto da cerimônia e ele pode utilizar a vidência para me aconselhar em detalhes da minha vida, especialmente na capacidade de juntar culturas orientais a ocidentais.

Os tibetanos atribuem a uma “seleção divina” a escolha de um xamã. Nem todos os médiuns com alta capacidade de manifestação são escolhidos para a medicina xamânica, a não ser na região não tenha muita escolha e nesse caso a espiritualidade escolhe quem se aproxima do ideal e da necessidade do momento. Como não há outra maneira de se exercer a atividade xamânica sem a submissão do candidato a um processo iniciático e presencial, especialmente porque ele vai ser aquele que atende terapeuticamente à comunidade, muitos candidatos são preteridos pelas “imperfeições da psiquê”, embora manifestem habilidades mediúnicas importantes. A transmissão requer do médium certo conhecimento. Quando não há, a espiritualidade pode utilizar os canais energéticos do médium para ir mais além das habilidades do médium.

Acredita-se  que quem sofreu um trauma e não curou carrega essa memória nas reencarnações seguintes, a qual se manifesta em forma de deficiência física ou mental, dificultando as transmissões espirituais. Ainda hoje no Tibete e em muitas regiões da Sibéria e do Nepal, o xamã é o único “médico” que a comunidade conhece e respeita. Por isso que o xamã é também chamado de “homem da medicina e da cura”. É ele quem entende de plantas medicinais, das dificuldades da mente, do corpo e da alma porque o ser humano é tido como um todo inseparável, holístico, sagrado. Os conselhos de iniciação viajam no tempo e no espaço das vidas do candidato e examinam todos os aspectos do seu ser sob a ótica da missão de cura. Sabe-se que há, sempre, entre os candidatos aquelas raposas em pele de carneiro, que são excluídas. Não existem iniciações à distância. Todas exigem um ritual presencial.

Ninguém subestima a capacidade dos demônios, tão poderosos quanto os anjos do bem. A única diferença entre ambos é o destino das intenções de quem invoca. A lâmpada que ilumina também pode dar choques. Talvez seja essa a única porta-divisória. Se um demônio desiste de aliciar uma pessoa é simplesmente porque ouve a real intenção do ser eterno daquela pessoa. Para que aliciar um químico que fortemente não quer e nem tem habilidade para a química da cura? Veja meu livro “Abuso Sexual Espiritual é Real”.

Depois de selecionado e submetido ao processo iniciático, o xamã passa por um período de treinamento nos rituais da nova profissão em regime de semi ou completo internato em um mosteiro, onde ele ou ela vai primeiro curar todas as suas pendências físicas, emocionais e espirituais antes de ser iniciado e atuar na comunidade. Não se aceita um candidato a xamã pelo simples fato desse candidato ser filho de um famoso xamã. Há xamãs celibatários, mas essa escolha é pessoal. Não há distinção de gênero para candidato a xamã. Muito pelo contrário, aquele que transita seu gênero entre masculino e feminino pode alcançar mais além de quem está preso a um lado da energia. O que conta são as qualificações dentro dos padrões holísticos milenares do espírito. As genitálias não acompanham o espírito, só a força da energia do indivíduo.

Muitos dos xamãs já são escolhidos na infância. Alguns são anunciados como Jesus foi. Em outros, as habilidades se manifestam na maturidade  sexual. Há os casos de herança genética do sangue de nascimento. Isto é, a família já vem preparada desde a encarnação com uma genética específica e reencarna em família com as mesmas habilidades genéticas do sangue.

Esse mesmo processo acontece com os “demônios”. Os tibetanos acreditam que muitos demônios escolhem incorporar logo na infância do escolhido ou na puberdade por causa do desequilíbrio energético do adolescente. Muitas crianças e adolescentes adoecem e a causa das doenças é a utilização energética por espíritos e entidades que vibram no negativo. Na Inglaterra, crianças são escolhidas na tenra infância para cantar em corais. Depois da adolescência, quando a voz muda, muitos são dispensados porque a voz perdeu a tonalidade.

Alguns espíritos não se submeteram ao processo e às normas reencarnatórias  e querem “forçar” a aquisição de um corpo e assim viver na terra. Tais  manifestações mediúnicas em crianças e adolescentes são chamadas de  “doenças xamânicas” ou abdução ou obsessão.

Os xamãs noviços são submetidos aos mais variados tratamentos para que possam ser primeiro curados de todos os males naturais ou impostos por espíritos sabedores de suas habilidades mediúnicas. É preciso morrer para renascer. Um dos treinamentos psíquicos faz com que o noviço sinta mentalmente seu corpo ser retalhado em pedaços e servido a famintos demônios. Talvez haja aí uma semelhança com a Paixão de Cristo.

Outro treinamento leva o noviço a se transportar mentalmente para uma árvore que é cortada em pedaços.  A árvore é tratada com o espírito do indivíduo materializado nela, da mesma forma que alguns índios brasileiros fazem. Depois disso ele está habilitado a efetuar “vôos da alma”. Sai do corpo e visita outros mundos de forma a livrar seu próprio espírito de qualquer imposição demoníaca. Essas viagens habilitam os noviços a entrar em contato com a linguagem das cores do arco-íris ou sete raios e daí ele aprende a ler a aura a serviço da cura e do bem. Tudo isso sem complemento algum de alucinógeno, fumo, bebida ou qualquer coisa tóxica, uma vez que esses elementos levam o usuário ao mundo das suas próprias ilusões internas, indefeso e incapaz de discernir o joio do trigo, além de se expor à vulnerabilidade de domínio e possessão do seu corpo por demônios enganadores e vendedores de favores.

Acredita-se que aquele “xamã” que pratica ou aceita encomendas para a maldade seja a própria encarnação da maldade vestida em aparente pele de cordeiro. Essa visão tibetana pode ser arremessada como pré-requisito básico a todas as terapias energéticas em voga hoje no Brasil e no mundo ocidental, aí incluídas Reiki, Cura Prânica, Mãos de Luz etc., todas vindas da mesma origem e alimentadas pela mesma fonte universal.

O Espiritismo Kardecista faz as mesmas recomendações. A responsabilidade de seus praticantes e curadores é a mesma de segurar um cajado, como faziam os curadores  judaico-cristãos, desde Moisés. Também não ficam distantes desse contexto os trabalhadores da área de saúde porque na verdade estamos falando de diferentes matizes da mesma luz. Há de chegar o momento em que todos trabalhemos em parceria.

(*) José Joacir dos Santos é Psicoterapeuta, Jornalista e formando em Terapia Iniciática com o Xamã Rowland Barkey. Texto atualizado em 11/07/2020

Quem precisa de oito horas de sono?

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Por José Joacir dos Santos

Desde criança que a Medicina Alopática nos ensina que devemos dormir pelo menos oito horas a cada noite para podermos ter saúde. Quando eu era adolescente necessitava de muito mais e não tinha problemas em dormir a noite inteira e um pedaço do dia. Sabemos que crianças e adolescentes necessitam dormir mais por causa do crescimento dos ossos, músculos e tecidos porque a falta do sono reparador pode gerar muitos problemas, inclusive de saúde. Essa premissa continua verdadeira para muita gente ao redor do mundo. Para outras pessoas, isso é coisa do passado. Há alguns anos que há pessoas acordando de madrugada e sem sono e isso tem levado muita gente ao médico para tomar remédio para dormir. Também sabemos que pessoas acima de quarenta anos começam a ter menos necessidade de sono e isso se intensifica depois dos 50/60 anos.

A resposta para essa pergunta é: sim e não. Sim, há pessoas que continuam necessitando das oito horas de sono e até mais. Mas há outras que não. Essas são aquelas que mantém alguma prática energética desde há alguns anos e com isso têm trabalhado os seus centros energéticos de força chamados chácra. Entre elas estão os praticantes diários de Reiki, Yoga, Passes Magnéticos e outras práticas energéticas/espiritualistas. Por que isso acontece?

Cada ser humano tem uma anatomia espiritual diferente, grudada no corpo físico, de acordo com sua evolução. Essa informação está no DNA sutil, que é paralelo ao DNA físico. É através dos chácras e dos demais rios energéticos dos corpos que o ser humano é alimentado pelo universo. É através dessa rede que a conexão diária de suas práticas são recarregadas com novas informações universais, vitais para que suportemos as muitas alterações energéticas e, consequentemente, de sintonia do Planeta Terra. Essas mudanças se aceleraram a partir de 21 de dezembro de 2013, do mesmo modo que aumentaram as manifestações climáticas de frio, calor, chuva, neve, terremotos, maremotos. Alguns animais e pássaros também estão passando pelo mesmo processo. Pode observar que alguns pássaros urbanos e abelhas estão saindo das cidades. Os que ficam estão cantando muito antes do Sol chegar.

Muitas das pessoas que estão acordando no meio da noite com, a sensação de que não precisam mais dormir, que estão descansadas e que poderiam começar a trabalhar, estão passando pelo processo acelerado de mutação da anatomia e não precisam se preocupar com isso. Não adianta ir ao médico. Podem aparecer dores físicas que andam e outros sintomas sem explicação lógica, inclusive rejeição á comida habitual. Muitas dessas informações estão sendo transmitidas pelo Mestre Metraton, o Senhor da Luz, através da psicografia. Só tenho uma coisa a dizer aos que não acreditam: sinto muito!

O que fazer? Não há uma fórmula genérica porque cada um de nós tem uma anatomia única. Por enquanto, a fórmula mais próxima é: dormir mais tarde; levantar da cama na hora que percebe que acordou e não tem mais sono (é difícil conciliar isso porque pode haver pessoas na mesma casa que não estão nesse processo); alterar a alimentação para incluir mais verdura, frutas e legumes (não necessita se tornar vegetariano). Para quem não tem pressão alta, pode até incluir queijos (leite, não) e outros derivados, de forma que a alimentação seja a mais saudável e leve possível. Também é preciso caminhar mais, fazer algum exercício, cantar, fazer sexo por amor, se cercar de boas e novas companhias. Muita coisa está ficando para trás, inclusive amizades e companhias. Não tenha medo de nada!

É fundamental manter as práticas energéticas diariamente e tentar viver da melhor maneira possível. Muita gente está tendo dificuldade de compartilhar o trabalho e algumas pessoas terão que mudar de atividades. Há crianças nesse processo também. Não esquecer que a grande maioria das pessoas nem sabe do que está se passando. Há muitas que continuam sem alteração alguma e há pouco a fazer por elas. Só o tempo nos dirá onde vamos chegar. Mas, é bom lembrar, não há nada de sofrimento nisso, nem nada a temer. É viver a vida da melhor forma possível, com muita alegria. O ser humano já vivenciou essas alterações inúmeras vezes até o nosso tempo. jjoacir@gmail.com

Entrevista com a Mestra Takata

Terapia Reiki

takataA degravação abaixo faz parte das gravações efetuadas pelo Mestre John Gray, em 1975, no Trinity Metaphysical Center, em São Francisco, California, Estados Unidos, sob o patrocínio da Igreja Universal dos Mestres (Universal Church of Masters), uma igreja protestante, na qual a primeira esposa do John, a Mestra Beth Gray, era pastora e abrigou a Mestra Takata para que ela desse os seus cursos de Reiki e na qual a Mestra Takata iniciou os seus primeiros Mestres Reiki no total de 22. Tradução para o Português pelo Mestre José Joacir dos Santos, extraído da July Newslettter publicada pelo Mestre John Gray).

Beth Gray – Você oferece ajuda ou espera que a pessoa peça ajuda?

Takata – A melhor coisa é eles pedirem ajuda a você… “por favor, me aplique Reiki”. Você sabe, essa é a melhor maneira. Vou  lhe contar uma história. Isto aconteceu em um barco e o barco estava indo para… Onde mesmo? (o barco era entre uma ilha e outra do Havaí).

Beth Gray –  Takata, ninguém está lhe escutando, segure o microfone…

Takata – Então, ia contar uma história. Estava bem segura na minha habilidade como Praticante de Reiki. Era a minha primeira viagem a Hilo. Estava dividindo um quarto no barco com uma senhora que ia de volta para sua casa em Hilo. Ela me disse: por favor mude de quarto porque eu não estou me sentindo bem por causa do balanço do barco. Vou gemer a noite inteira. Eu disse a ela que o barco estava lotado. Ela disse que fazia três dias que estava enjoada e não tinha se alimentado. “Não posso comer porque vou vomitar”, disse a mulher. Ela não me pediu Reiki porque ela não sabia dessa habilidade minha. Eu não tinha como sair da cabine porque não havia espaço em outra, então decidi e disse a ela: vou lhe ajudar. Coloquei as mãos nela e ela começou a gemer. Em certo momento ela disse: me ajude! Ai eu percebi que minhas mãos estavam no estômago dela, exatamente sobre a bolsa dela presa na cintura dela. Senti meu rosto ficar vermelho porque pensei que ela poderia pensar que eu estava me aproveitando da fraqueza dela para roubar a bolsa dela. Mesmo assim, decidi mentalmente que não retiraria as mãos até o Reiki fazer efeito nela. Se eu tirasse as mãos e saisse do recinto, ela poderia realmente pensar que eu estava mesmo era querendo roubar a bolsa dela. E para sempre ela iria dizer: quando estava voltando para casa uma mulher tentou me roubar no barco para Honolulu. Então, para chamar a atenção dela para o que eu realmente estava fazendo, que era aplicando Reiki, bati firme com os meus pés no chão. Ela estava olhando para a parede. Naquele momento eu esqueci que era uma Mestra Reiki, embora eu estivesse pegando fogo. Em alguns minutos ela olhou para mim e disse: você realizou um milagre! Cadê minha dor-de-cabeça? Minha tonteira e a vontade de vomitar desapareceram! Ai eu disse: estou feliz que você se sente melhor! Eu sabia que você estava sofrendo e queria ajudar. Fique ai que vou me despedir de alguns amigos e lhe trazer algo para comer. Ela agradeceu. Fui para o andar de cima, falei com outras pessoas e voltei com um copo de suco de uvas e talos de celery. Disse a ela: nunca mais fique doente assim. Nada de doenças! Ela se alimentou e não parava de agradecer. Na manhã seguinte ela me acompanhou para o café da manhã e disse: estou renovada! Ela acabou comendo mais do que eu no café da manhã… Na manhã seguinte desci em Kahoa. Uma senhora veio para mim e perguntou: a senhora ajudou alguém no barco? Sim, respondi. Ela disse: aquela senhora é sua vizinha de quarto (na nova cidade). Então, aquela senhora veio até mim e disse: muito obrigado por me ajudar. Serei sua aluna na nova turma, não interessa quando. E ela realmente estava no meu próximo curso. Mas, veja, nunca toque as pessoas sem permissão delas. Elas precisam saber o que você vai fazer senão você acabará de rosto vermelho como eu fiquei lá no barco…

Mande Reiki para quem já se foi

Terapia Reiki

tibetan1Por José Joacir dos Santos

Quando o aluno de Reiki chega ao nível II fica surpreso com a possibilidade de enviar Reiki à distância, para qualquer pessoa, animal, planta ou situação, inclusive para os antepassados, para para qualquer pessoa que já atravessou a linha da vida para o outro lado, assim como para si mesmo em outras vidas. Parte desse desconhecimento se deve ao fato de que alguns Mestres Reiki inventar coisas, adicionam outras e colocam nessas decisões seus preconceitos e julgamentos pessoais. Apesar dos primeiros cursos de Reiki nos Estados Unidos terem sido ministrados pela Mestra Takata com o apoio de uma pastora evangélica, a Mestra não deixou de transmitir os ensinamentos originais nem a apostora se opôs a isso porque ambas sabiam que os principio da Terapia Reiki estava acima de coisas pessoais.

Mestres mal-formados também confundem o envio da energía Reiki para a cura à distancia com iniciações e acreditam ser possível efetuar uma iniciação à distância – É impossível realizar uma iniciação de Reiki à distancia. Devido à minha formação Kardecista-Xamânica-Budista, eu jamais tive dúvida alguma a respeito da continuação da vida do outro lado da linha, mesmo porque o contato com o outro lado nunca foi cortado comigo, desde a infancia – Eu já nasci com essa conexão e parece que tem seu lado hereditário. Tenho compaixão por pessoas ainda incrédulas e duvidosas com relação ao mundo espiritual e sei que elas estão perdendo o precioso tempo, ainda mais com as provas científicas existentes a respeito deste assunto, não só no Brasil mas em vários outros países.

O culto aos antepassados é praticado em várias regiões da Ásia,  por várias seitas e religiões, porque há a certeza de que a parte da prosperidade nesta vida depende do bem-estar espiritual de quem já se foi. O dia de finados, celebrado por todas as religiões, é uma forma de culto aos antepassados. Ninguém corta os laços familiares apenas saindo de casa, muito menos com quem estiver do outro lado da vida – amigos e inimigos. A morte não é o fim. Muito pelo contrário, é o começo da vida real e a finalidade do ciclo de reincarnação que não tem a ver com religião. O ciclo cármico continua, independente da nossa vontade e da religião que se pratica. Se as pessoas meditassem sobre este assunto não haveria sofrimento porque nem tirando a vida de uma pessoa o sofrimento acaba. Muito pelo contrário, quem tira a vida ou inferniza a vida de pessoas está fazendo uma espécie de poupança para o seu sofrimento futuro. No outro lado da vida não há religião. Lá, somos todos iguais e é a nós mesmos que prestamos contas com a nossa própria história. Toda forma de preconceito é ignorancia e o os responsáveis por eles estão acumulando karma negativo.

O medo da morte precisa ser tratado, com a mesma importância do medo de casar, de ser feliz, de cair da escada, etc. Qualquer tipo de medo só tem o tamanho criado por quem o segura porque tudo é mental. Já vi inúmeros depoimentos de pessoas que obtiveram mudanças em suas vidas, até na saúde física, simplesmente por enviar Reiki aos antepassados, amigos, inimigos e obsessores. Apesar da oração ter o poder de transformação, Reiki é mais profundo ainda. A obsessão tem inúmeras facetas e uma delas é a capacidade de quem obsedia de não aparecer, não demonstrar, de se aproveitar da ignorância e da icredibilidade de quem obsedia. Quem morre e deixa ganchos para resolver fica preso a eles e muitas vezes isso se torna obssessão porque da outra ponta da linha tem a vítima. Isso gera doenças, geralmente aquelas que a medicina não consegue detectar ou manda pessoas obsediadas para os manicômios, onde serão medicadas sem a menor necessidade, até adoecerem de verdade. Muitos pacientes em hospitais para loucos são apenas pessoas obsedadas. E muitas vezes a família é culpada por isso por deixar a religião cegar os olhos. Por isso que os remédios nem a terapia funcionam. A cegueira é muito forte.

Nem sempre quem obsedia o faz por maldade. A lei da causa e efeito não é negociável. Ao partir para o outro lado, cada um de nós ficará dentro dos limites das próprias imagens mentais, isto é, de tudo que acredita ou não acredita. É como dormir e sonhar. A gente acorda achando que está vivendo no tempo sonhado. O problema é que quando a gente morre não tem com “acordar” e isso pode durar uma eternidade. A gente fica no mundo criado por nós mesmos, pelos nossos pensamentos e crenças, preso a esse ninho por uma eternidade até receber a compaixão de uma oração ou de Reiki, não importa de quem. E isso pode não acontecer.

A grande diferença entre o tempo de recebimento entre quem está do lado de cá e quem está do lado de lá é que quem está do lado de cá tem a mente, as crenças e a racionalidade para atrapalhar o recebimento de uma oração ou de Reiki. Acrescente aí os demais fatores mentais e a interferência de obsessores vivos e mortos. Mas quem está do outro lado, isto é, em espírito, recebe imediatamente, assim como recebe as besteiras que você diz e pensa. Lembre-se que Reiki não tem nada a ver com religião assim como espírito também não tem. Na maioria dos casos é como alguém está morrendo de sede e alguém chegar com um copo de água pura. A água desce revitalizando todo o organismo e uma nova esperança de vida ocorre. Do mesmo jeito é com o recebimento de Reiki por antepassados e por quem estiver do outro lado, inclusive obsessores.

Então, quem tiver o nível II de Reiki, mãos à obra. Ajude a quem está esperando pela sua boa-vontade e contribua para um mundo melhor, com menos laços cármicos negativos. Amanhã, você pode estar do outro lado com a mesma necessidade. Hoje em dia, Reiki é praticado por pessoas de todas as religiões, inclusive por pastores evangélicos, padres católicos, judeus, muçulmanos, espíritas porque se trata de uma terapia que por si só não faz a menor distinção. É um remédio sem contra-indicação e livre de preconceitos. Se o líder espiritual da sua comunidade fala mal de Reiki é porque ele ou ela tem medo de perder o emprego, tem medo de perder a renda fácil que você proporciona e tem medo de você perder os medos que ele ou ela colocam na sua cabeça a cada vez que você vai ao templo.

Espíritos tentam impedir curso de Reiki

Terapia Reiki

Havia marcado o curso de Reiki com meses de antecedência na cidade que chamo aqui de Ilha. Um dia antes, uma turma se formou na cidade que aqui chamo de Paraiso e eu fui dar o curso, que foi maravilhoso. O curso acabou as 22 horas e eu não tinha  outra opção a não ser pegar um ônibus para a Ilha imediatamente para o curso da manhã seguinte. Quando cheguei na rodoviária da cidade para embarcar, não tinha mais ônibus para a Ilha. Parei para pensar no que fazer e um guarda rodoviário, que nunca vi antes, se aproximou e disse: tenho um amigo que tem taxi e é de confiança. Fomos procurar o amigo. Era um rapaz jovem mais, mas tinha aliança de casado na mão. Negociamos o valor e em cinco minutos estávamos a caminho daquela da Ilha. Eram 22:45h.

Assim que entramos na rodovia estadual, uma forte chuva desabou sobre nós, obrigando o motorista a diminuir a velocidade por falta de visibilidade. Acredito que o motorista decidiu aceitar a viagem mais pelo dinheiro do que pelos riscos. Quando a chuva caiu, ele disse: esta rodovia dá assaltos. Senti que ele estava morrendo de medo e comecei a perguntar sobre família, filhos, a vida de motorista e assim desviar o medo da cabeça dele. Foram três horas de viagem, de terapia e de perigo porque mal dava para ver os carros na direção contrária. Pude sentir o suor correr pelas costas do motorista, mas mantive a minha mente conectada com a proteção divina. O meu assistente dormiu a viagem inteira no banco de trás, como se nada tivesse acontecendo.

Entramos em um cruzamento que separava o destino de várias cidades e não havia indicação sobre a direção da Ilha. Vimos três moças em um ponto de ônibus e ele resolveu parar para pedir informação. Eram travestis, um deles tinha um canivete na mão e tentou abrir a porta do meu lado. Gritei com o motorista pisar no acelerador e deixamos aquele grupo para trás. Mais na frente vimos um camburão da polícia e aí eu disse: dê sinal pra eles. A polícia parou apontando as armas para nós. Depois das explicações, a polícia resolveu nos deixar nas proximidades do hotel de destino, onde finalmente me livrei da aura de medo daquele motorista.

Dormi poucos horas e acordei tossindo muito. Meu assistente já acordou estressado, mal-humorado, estranho, reclamando disso e daquilo. O hotel cheirava mais a mofo do que a qualquer outra coisa, e era na beira de uma praia famosa. A tosse não me deu trégua mas parou depois que iniciei o curso. Na hora do intervalo do almoço saimos e a tosse voltou. Até o final do curso, encarei a tosse como algo natural, embora ela ficasse mais forte. Comprei tudo que é pastilha e começei a usar, mas a minha voz começou a diminuir e o corpo a dar sinais de desgaste físico. Acabou o curso e pegamos o ônibus para outra cidade, de onde voltaríamos para Brasilia. Na viagem inteira, pouco falei e senti que algo estava estanho demais com aquela tosse e meu complicado assistente em sua primeira viagem.

Ao chegar na outra cidade, o meu assistente resolveu tirar uma foto dele mesmo. Ao verificar a foto tirada, havia cinco pessoas nela, menos ele. Videntes olharam a foto e confirmaram ser um grupo de espíritos escravos. Naquela noite o meu assistente não dormiu um só minuto e o espírito do meu pai tentou expulsá-lo do quarto a noite inteira, enquanto eu dormi sem levantar para nada – dividimos o mesmo quarto. Na verdade o meu pai queria expulsá-lo por causa dos espíritos que estavam grudados nele. O espírito do meu pai biológico é muito atuante e depois que ele faleceu resolveu se juntar a um grupo de protetores que me segue – quando ele era encarnado não acreditava em nada!

Na manhã seguinte, fiz um trabalho para encaminhar aquele grupo de espíritos também responsável pela minha tosse e pelo mal-humor do meu assistente. O objetivo deles era impedir que eu desse o curso e com isso um dos alunos do grupo não seria iniciado – mas foi. Investigamos e foi constatado que aquele aluno fazia parte de um grupo que trabalhava com energias desclassificadas, responsável pelo aprisionamento de espíritos  e que não era do interesse deles que o aluno mudasse de rota nem de frequência energética. O grupo não conseguiu me atingir diretamente, apenas provocar a tosse, ao mesmo tempo em que tentou usar o meu assistente e ficou grudado no campo eletromagnético dele. Aquele grupo de espíritos trabalhava para o grupo que o aluno frequenta  como se fossem escravos espirituais para efetivar trabalhos feitos, amarrações – compra de carma negativo!

O incidente valeu para mostrar que Reiki não se contamina mas espíritos e outras formas de energia tentam o que podem, do mesmo jeito que fizeram com Jesus até antes do nascimento Dele. Eu estava protegido. Nada me impediu de dar o curso e reencaminhar aquele aluno para outra direção energética, bem como o grupo de escravos espirituais. Dias depois soube que aquele aluno entrou em forte processo de limpeza física, mental, emocional e espiritual – foi quebrada a conexão anterior. O meu assistente teve que se submeter a um trabalho espiritual intenso e a tosse que me atormentava sumiu completamente.

Reiki não tem nada a ver com espiritismo, mas nós, humanos, estamos na Terra sob as leis da Terra e espíritos fazem parte do processo humano na Terra. Se o mestre não é preparado e não tem consciência das demais realidades que permeiam a Terra, como camadas de uma cebola, e é vitima de uma tentativa de interferência com a acima descrita, a história pode ser diferente tanto para o mestre como para o aluno. Isto é, ninguém está a salvo. É preciso a gente se cuidar muito e manter a mente e o coração puros nos propósitos para poder ser protegido. A mente contaminada atrai todo tipo de energia e até espíritos escravos da maldade. Tomara que eles tenham sido libertos. O pedido foi encaminhado a quem de direito.

Por José Joacir dos Santos

A Teoria dos Cinco Elementos é essencial

Medicina Oriental

5 Elementos

Por José Joacir dos Santos

A Teoria dos Cinco Elementos é parte essencial da Medicina Chinesa, que incorpora conhecimentos médicos, filosóficos e religiosos de várias fontes, no decorrer dos séculos  até chegar à intervenção do mais famoso dos imperadores chineses, conhecido como o Imperador Amarelo. O amarelo ai é uma referência aos chamados filhos do Sol, considerados assim pela retidão dos seus compromissos com o bem-estar da humanidade. Alguns autores sequer citam o nome próprio do famoso imperador porque o seu apelido é mais conhecido. Foi ele quem unificou o que se chama hoje de Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O mais conhecido autor no Brasil, que traduz o conhecimento dessa medicina em várias línguas, inclusive a brasileira, é Giovanni Maciocia. Ele nos diz, no livro “Os fundamentos da Medicina Chinesa”, que o fundamento da MTC está baseado em três teorias: Yin e Yang, Qi e os Cinco Elementos. Isso soa, ainda, como um ruído nos ouvidos da jovem, copiada, e sem bases sólidas medicina alopática brasileira, presa a laboratórios.

Na verdade, a MTC é um estilo de vida, abraçado por mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo, inclusive em países ocidentais porque essa teoria tem muito poucos efeitos colaterais, desde os tratamentos aos remédios fitoterápicos, e é estudada, medida e pesada, sistematicamente, há mais de cinco mil anos. Diante da idade do Brasil é como se nós estivéssemos no pré-pré-jardim da infância querendo pilotar carros. A renda financeira que esse sistema de saúde arracada para a China todos os meses, em exportações de bens, serviços e medicamentos, é tão alta que o governo daquele país não expõe. Ela é também responsável por bilhões de postos de emprego em todo o mundo. Esse universo da saúde só é entendível para o brasileiro que se aventurar a uma viagem de conhecimento ao Oriente.

Para o estudante, é fundamental ficar distante das brigas políticas de mercado. O importante é mergular na Teoria dos Cinco Elementos, inseparável das demais. Os elementos interagem uns com os outros em ciclos, positivo e negativo, embora o negativo não necessariamente seja destrutivo. Cada ciclo tem uma leitura de acordo com a perspectiva desejada. Os elementos Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal se “nutrem uns aos outros” e carregam consigo as estações, os sabores, as emoções, tons, sons, cores e todo um sistema de memória celular dos órgãos e vísceras. Essa teoria tem a capacidade de validar os mundos internos do corpo humano e também a sua relação com o mundo externo em que habitamos na superfície da Terra. Veja também o artigo neste site intitulado “O vento está desequilibrado”. Há um elemento de ligação nesse ciclo chamado Vento, que os tibenos também chamam de Ar.

A água representa o inverno, o frio, o medo, os rins e a bexiga. Quando falamos do ciclo positivo, a água interage e abastece a Madeira. A Madeira governa a primavera, o azedo, a secura, a raiva, o fígado e a vesícula biliar. Por exemplo, podemos dizer que a cada estação esses aspectos ativos dos elementos estão em alto relevo e a sua influência negativo ou positiva depende de todos os demais fatores responsáveis pela saúde física, mental, emocional e espiritual de cada indivíduo. A Madeira alimenta o Fogo, que é responsável pelo verão, o calor, a alegria, o coração e o intestino delgado. Quando isso ocorre, uma pessoa que entra em depressão em pleno verão está totalmente desequilibrada nos demais fatores, elementos e precisa se tratar com urgência. Outra pessoas que dá gargalhadas altas, por qualquer motivo, está com o coração em desequilíbrio. A Madeira produz a cinza, que se transforma e abastece a Terra. O elemento Terra favorece o doce, a umidade, a preocupação que se centraliza no Baço, no Pâncreas e no estômago. Uma pessoa preocupada evita que o Baço produza células novas de sangue. O elemento Terra traz em suas entranhas e gera o Metal. O Metal tem a difícil tarefa de afrouxar os elementos para o outono, os ventos, é picante, seco, dá a sensação de tristeza, afeta pulmões e intestino grosso. Essas condições são as que propiciam o início de um novo ciclo: a Água.

O ciclo dos Cinco Elementos não seriam possível sem que existisse uma rede elétrica conhecida como meridianos. Eles são 12 principais e funcionam conectados com os sete principais chacras e mais de mil pontos e conexões energéticas que a Acupuntura conhece há milênios. Eles nascem nos dedos dos pés e nos da mão, com exceção do Vaso Concepção e do não menos importante Vaso Governador. Pela ganância financeira, a Medicina Alopática brasileira fez de tudo para tomar a Acupuntura no país, entrando em contradição em um princípio básico: os meridianos são invisíveis e tudo o que é invisível não se pode pesar nem medir. Negando isso, a Medicina Alopática se veria obrigada a admitir médiuns e pais-de-santo no Conselho Federal de Medicina, como seria o ideal em um país como o é o Brasil que o povo quer.

Sem desmerecer o conhecimento acumulado pela Medicina Alopática nas cirurgias e apesar da questionável eficiência dos medicamentos, os quais apresentam, em suas bulas, mais contra-indicação que indicação, o diagnóstico na MTC é muito menos agressivo — sem contar a diferença de preço de tratamentos e medicamentos, muito mais favorável à MTC. Rins e Bexiga se manisfestam nos ossos, na audição, através do medo e do pânico, isto é, pelo elemento Água, através do frio e é intensificado no inverno quando há outros desequilíbrios na pessoa. O elemento Madeira se expressa pelos olhos, visão, tendões, articulações, vesícula bilear, raiva, irritabilidade, frustração e indecisão. O vento da primavera é uma fonte de doenças. Um ataque cardíoco provoca um avermelhamento forte na ponta da língua porque o elemento Fogo se manifesta pela língua, coração, intestino delgado, vasos sanguíneos, afeta o tato, a alegria exacerbada, o riso nervoso, em pleno calor de verão. O elemento Terra é responsável pela umidade interna, a comunicação entre Baço e Pâncreas, se expressa pela boca, pelo paladar, o ciúme exagerado, a mágoa. O elemento Metal provoca a secura, governa pulmões e intestino grosso (precisam de lubrificação para melhor funcionar), se expressa na pele, no nariz, no olfato, através da tristeza e da depressão. O médico da MTC tem que ser uma pessoa aberta a todos esses horizontes e não é de se estranhar que se pergunte numa consulta qual foi o sonho da última noite.

Quando estão no ciclo negativo, a Água (rins) apaga o Fogo (coração), o Fogo derrete o Metal (pulmões), o Metal corta a Madeira (fígado), a Madeira cai sobre a Terra (intestinos) com as consequências do ato. Sem o vapor da água os pulmões não funcionam e o intestino não processa os alimentos, sem esse movimento o estômago pára. Parado, não há a produção de insumos para o sangue e o coração fica sem abastecimento, trazendo consequências graves para o fígado. Sem o a fornecimento dos insumos especiais elaborados pelo fígado o baço não produz células novas de sangue.  Adicione a todo esse movimento, os sons, as cores, os sabores e à beleza da Teoria dos Cinco Elementos, como um relógio perfeito em comunicação direta com tudo o que ocorre fora do corpo físico, daí a importância do equilíbrio ecológico, da correta alimentação, do bem-estar emocional e da conexão espiritual. A perfeição do ciclo dos Cinco Elementos está na harmonia entre estação, energia climática, órgão interno, vísceras, tecido orgânico, órgão dos sentidos, sentido em si, emoções e o movimento da roda da vida no Planeta. jjoacir@gmail.com

Uma maçã podre estraga a caixa inteira

Musicoterapia Oriental

diapasao

Por José Joacir dos Santos

A energia e o som viajam em forma de ondas, cada uma da sua maneira. As ondas sonoras são medidas por ciclos por segundo e a isso se chama freqüência sonora. Ressonância é a taxa de vibração. Ondas baixas produzem som baixo. A mais baixa nota de piano tem 24 ciclos por segundo e a mais alta cerca de 4000. O ser humano capta entre até 16.000 ciclos por segundo. Qualquer objeto é capaz de produzir som. Os nossos órgãos, ossos, tecidos, células também têm suas frequências e a Medicina Chinesa utiza esse conhecimento para dignosticar. Um dos instrumentos mais apaixonantes no meu trabalho são os diapasões especiais fabricados nos EUA.

A voz é o mais poderoso instrumento de cura ou de adoecimento porque manipula as palavras e essas têm a força vital ou destrutiva. A capacidade de destruição de um discurso, de uma frase ou de uma palavra depende só e unicamente da vulnerabilidade energética de quem está ouvindo. Grandes manipuladores como Hitler, Mao Tse Tung e Stalin não estavam sozinhos quando discursavam. Havia uma turma de seres do outro lado da luz com todos eles. Daí porque arrastaram multidões para a morte. Jesus e outros seres de luz também fizeram isso e o mundo tomou outro rumo, que poderia ser pior. A cantora Tetê Espíndola fez um estádio inteiro cantar e chorar, em 1985, com a canção Escrito nas Estrelas. O que houve com ela?

O desequilíbrio mental, emocional, físico e ou espiritual é quem dá a medida de absorção da energia das palavras. A gente nem sempre é capaz de perceber que está desequilibrado ou sendo algo de um ser desequilibrado. Precisamos de um olhar externo e amigo. O inimigo é capaz de perceber quando pode atacar e o faz até pelo prazer de dominar e prejudicar. Um toque errado e fora do compasso pode prejudicar uma orquestra inteira. Basta uma maçã podre para estragar uma caixa inteira. Qualquer instrumento para a utilização em terapia precisa ter alta qualidade.

A musicoterapia é bem desenvolvida no Oriente e faz parte da cultura milenar daqueles povos, apesar das guerras, revoluções e ocupações como a do Tibete. Os rituais budistas e taoístas são impregnados de musicalidade,  há milênios. O uso dos instrumentos dessas duas filosofias se espalha por consultórios de terapeutas no mundo inteiro, com resultados impressionantes. Tive a oportunidade de conhecer vários mestres e monges budistas com profundo conhecimento do poder de cura da música, do som, dos ritmos, das cerimônias e o tratamento com um ou mais instrumentos, feito por um musicoterapeuta treinado e experiente, pode ser efetivo em um curto espaço de tempo.

É preciso estudar muito para atuar nesse campo. Não existem cursos universitários de formação da musicoterapia oriental e o estudante tem que se tornar versátil em anatomia, espiritualismo e energia (chi) porque o combustível dos chácras é a energia chi (prana, ki). Os chácras são extremamente vulneráveis ao que se escuta todos os dias. Basta dez minutos em uma discoteca para você se desequilibrar completamente. Um grande aliado na musicoterapia é a intenção. A intenção mental é uma força muito poderosa e pode remover obstáculos de toda espécie.

O conceito de adoecimento na Medicina Oriental é totalmente diferente daquele cultuado pela Medicina Alopática. O reconhecimento da inseparabilidade do corpo, da mente, da emoção e da eternidade do espírito, que reencarna, é fundamental para o estudante da musicoterapia oriental. Não confundir espiritualismo como religião. A musicoterapia fora daquela ensinada nas faculdades brasileiras hoje é muito desenvolvida em vários países que seguem os conceitos orientais, especialmente tibetanos. Um dos grandes mestres é o canadense John Beaulieu, que me motivou a trabalhar com instrumentos especiais. Participei de vários seminários do musicoterapeuta e escritor Jonathan Goldman, que publica Cds de audio em seu trabalho, o qual se baseia no conhecimento tibetano, especialmente no uso da voz pelos monges budistas. Os cds podem ajudar muito, mas nada como um instrumento ao vivo e em cores, nas mãos certas. Para o tibetano, ainda hoje, o uso vocal é parte essencial do culto a entidades e esse treinamento específico é guardado em secredo por eles e pelas escolas tântricas orientais.

No Brasil é muito difícil, ainda, chegar esse conhecimento de forma prática porque não é fácil o acesso aos instrumentos tibetanos originais. As autoridades governamentais ainda não perceberam que um instrumento musical tem tanto poder como um livro e pode modificar a vida de milhares de jovens vazios, que se atiram em manifestações organizadas por grupos com outros objetivos porque a educação é frágil e desinteressante. Um adolescente se transforma tocando um instrumento e há vários programas sociais com o apoio do governo neste sentido, mas, como tudo no país, não há uma coordenação geral entre o governo e os agentes do governo. A importação de instrumentos deveria ser livre de impostos. O governo cobra impostos impossíveis e o que entra pelas “feiras do Paraguai” não são originais. Um instrumento sem a qualidade original é como um pneu remendado por um amador de beira de estrada. Os agentes alfandegários desconhecerm os instrumentos orientais e toda vez que passo em um aeroporto no Brasil é aquele sufoco. Querem tomar.

O mestre John Beaulieu é a mais alta autoridade na utilização de diapasões no mundo de hoje. Ele conseguiu influenciar na fabricação desses instrumentos com materiais especiais em frequências mais elevadas do que aquelas a que são capazes os pianos e violinos mais afinados. Utilizo alguns desses instrumentos em meu consultório e nos cursos de Reiki. É visível a mudança brusca de vibração da frequência das pessoas submetidas a esses diapasões em poucos segundos. A nossa frequência individual é alterada a todo instante na em casa, na rua, no trânsito, no metrô. A interação com outras pessoas, mesmo sem o uso da fala, durante uma viagem de ônibus ou de metrô, pode alterar a nossa frequência para cima ou para baixo, para a saúde ou para a doença.

Em uma viagem fora do Brasil, fui convidado por um compatriota usuário de maconha para conhecer o centro de uma cidade histórica muito bonita e nos primeiros dez minutos que caminhava ao seu lado passei a sofrer de uma terrível dor-de-cabeça, ao ponto de pedir para parar e beber alguma coisa. Ao sentar na mesa de um pequeno restaurante, sem que ele percebesse, refiz a minha guarda mentalmente e a dor-de-cabeça voltou para a origem. Quando ele passou a se queixar de dor-de-cabeça e eu percebi que não a tinha mais. Ai inventei uma desculpa e larguei aquela companhia.

Os mantras budistas são utilizados, em vários países do mundo, para alterar a frequência das pessoas e assim entrar em conexão com o objeto de suas crenças, quase sempre entidades – budismo não é religião. Há monastérios que se dedicam à fabricação de fitoterápicos e chás sob o efeito da meditação com mantras. As ervas tornam-se impregnadas com o poder da palavra e a capacidade curativa delas entra na ressonância mais elevada e curiativa. Isso pode ser feito também com a água de beber, o medicamento, o floral, a comida e já há provas cientificas nesta matéria. Veja, neste site, o artigo “Por que os músicos morrem cedo”.

Se você quer perceber a mudança energética de orações e mantras vá a uma catedral daquelas antigas e favorita de milhares de pessoas. Entre, sente-se, fique em silêncio e escute o ambiente. Aí, entre em conexão com aquele silêncio e faça nesse momento as suas orações de coração aberto. Peça para alterar a sua frequência para a saúde plena, a alegria e a abundância. Respire fundo, várias vezes, e mentalmente deixe a energia da luz do lugar entrar e corrigir a sua frequência. Lembre-se de se dirigir só e unicamente à Luz do Sol Central. Leia artigos meus sobre Reiki e descubra o que é Sol Central.

Um dos livros mais didáticos e interessantes, não só para principiantes, especificamente sobre o uso dos diapasões especiais, do Mestre John Beaulieu, é: Human Tunning, Sound Healing with Tuning Forks. Se você quer se aprofundar em musicoterapia leia também Shifting Frequences, de Jonathan Goldman, mas não são livros traduzidos para o nosso idioma. jjoacir@gmail.com

 

A saúde do fígado é o termômetro das emoções

Medicina Oriental

sistema linfatico

Por José Joacir dos Santos

Quando fui iniciado no Budismo, nos início dos anos 90, na Tailândia, rejeitei a ideia de meditar. Como esvaziar o cérebro e para quê? Muitas foram as tentativas fracassadas e aos poucos fui descobrindo que o cérebro foi feito para pensar, sem interrupção e isso funciona como uma torneira aberta dia e noite. Esvaziá-lo não era mesmo uma tarefa fácil, mas descobri que fazia sentido. Quando consegui isso tive uma enorme sensação de paz. Esse simples exercício produz resultados impressionantes. Você passa a controlar e a selecionar o que, quando e como pensar. Isso terá um enorme impacto em todos os seus órgãos internos na direção da saúde, especialmente o fígado. Aos poucos vai descobrir um outro passo mais que importante: visualizar.

É verdade que a gente é o que pensa. Isso é feito com imagens visuais e os efeitos são profundos. Vá ao cinema e mantenha os olhos fechados o filme todo e depois discuta o filme com alguém que viu o filme de olhos abertos. Você vai descobrir que o seu filme foi outro. Outro exemplo: alguém constrói no seu cérebro a ideia de que há dois caminhos depois da morte – céu e inferno. Aí você morre e vai contar os pecados que acha que tem. A conta dá desfavorável… Para onde você vai? Para aquela sua criação íntima de inferno, aquela que você visualizou a cada vez que sentiu no coração a pitada da maldade criativa? Não é toda pessoa que visualiza com facilidade mas quase todas pensam sem parar, dia e noite, e remoem os pensamentos como um carro descontrolado de ladeira a baixo. Esse remoer vira imagem.

A mente é tudo e precisa ser “domesticada” a nosso favor porque se a deixarmos solta ela vai… O cérebro é apenas um pedaço de músculo do nosso corpo e temos que exercer controle sobre ele: direcioná-lo, exercitá-lo. Muita gente enche a cabeça de lixo sem saber que tudo fica em alguma parte da sua memória celular, à espera de maiores informações para se materializar no corpo físico. Não existe um pé de maçã quase abacate assim como não existe um pensamento positivo quase negativo. A natureza dividiu as coisas em polaridades e com isso temos que conviver. O que definiríamos como lixo? Tudo aquilo que não nos ajuda e evoluir, a compreender a dinâmica da vida e de trabalhar a favor do nosso processo angelical. No tempo de Jesus tínhamos que largar tudo e seguir o pastor. Hoje tendemos a seguir o consumismo que nunca se acaba.

Como já tivemos muitas vidas, o trabalho em busca do equilíbrio depende das nossas ações mentais e físicas. A comunicação do mundo moderno é maravilhosa mas exerce forte pressão e é capaz de nos tornar insensíveis, alheios, perdidos, desligados, vazios ou cheios mentalmente do que não necessitamos e nos puxa para baixo (a internet). Por exemplo, o tum tum tum da música de buates desestabiliza completamente o chacra básico tanto quanto o telefone celular desestabiliza os ouvidos, centro do equilíbrio emocional, se usado sem moderação e sem limites. O que isso tudo tem a ver com o fígado? O fígado está ligado ao cérebro pelo mais que poderoso Nervo Vago, o maestro dos líquidos vitais. É preciso reagir diante do jogo competitivo do mundo moderno que nos empurra para a ilusão do conforto, o ódio, a calúnia, o rancor, a amargura, o sofrimento, a maldade, a maledicência, a inveja, o egoísmo, a violência mental e emotiva, os abusos emocionais, o preconceito, e tentarmos ser anjos aqui e agora, aprendendo a conviver com o próximo, que não é uma figura fictícia – o próximo dos outros é você! O próximo é quem estar ao lado, na frente, na mente. Esse aprendizado passa necessariamente pelos processos mentais e depende exclusivamente de uma saúde física estável.

Os sentimentos negativos envenenam os pensamentos, desequilibram os corpos emocional, espiritual e material e se materializam em forma de doenças. Muitos de nós fixamos nossa mente em um momento difícil da vida, com uma pessoa desfavorável, e assim nos tornamos amargos e achamos que isso é Deus quem quer. Esse amargor fica rodando no cérebro como uma fita cassete até se materializar em doenças de pele, alergias, câncer e uma infinidade de desequilíbrios psicossomáticos que muitas vezes a gente tem dificuldade de se livrar deles sem ajuda profissional. Quando o fígado está congestionado pode-se sentir um amargor na boca, um mau-humor insuportável isto é, um alarme do corpo pedindo ajuda. O cérebro é inteligente, obedece unicamente às nossas ordens e sabe onde arquivar tudo que lhe é enviado, com a melhor das intenções porque ele é fiel ao portador. A inteligência universal criou o corpo humano com um emaranhado de órgãos, coordenados pelo cérebro, formados de células e só há pouco tempo é que a ciência descobriu que uma célula reproduz todas as características do corpo através do DNA. Já pensou se tivessem criado esse arquivo nas pernas? O que aconteceria com uma pessoa que perdesse as pernas? José Fuzeira, revisor de Ramatis no livro “Mediunidade de Cura”, repete o que os tibetanos dizem há séculos e que os chineses reproduzem na Medicina Tradicional Chinesa: a emoção está ligada ao fígado. “Daí, pois, o fato de que as angústias, preocupações, aflições, frustrações, cólera, ciúme, inveja, inclusive os descontroles nervosos afetam a região hepática à altura do plexo solar ou abdominal”. As famosas dores na barriga que aparecem quando a gente está sob tensão emocional não são bem na barrida e sim no plexo solar, onde se encontram o fígado e a vesícula. As dores acontecem porque a vesícula se contrai, fica lenta e não produz os líquidos que deveria.

Os sentimentos negativos, espalhados na mais perfeita rede de comunicação comandada pelo cérebro, viram fluidos venenosos e com eles o fígado perde a força vibracional natural. Ele não foi criado para processar outros venenos como álcool, cocaína, maconha e comprimidos para dormir. Congestionado, a rede perfeita do corpo fica bloqueada e as demais funções físicas, emocionais, mentais e espirituais ficam comprometidas. Não é à-toa que pessoas viciadas passam a ter problemas de impotência sexual, de administração da própria vida, de falta de concentração, de memória, etc. O uso prolongado de antibióticos e comprimidos para dormir fazem a pessoa perder o sono, ficar angustiada e deprimida. O fígado bombardeado, sem fôlego, não consegue processar tanto veneno. Os ataques espirituais são também afetam o fígado. Se o fígado tem essa importância, e os outros órgãos? A engenharia genética espacial é a mais afiada de todas as engenharias. Um cliente meu, de 20 anos, colocado de frente ao espelho não conseguiu se definir. Outro, de 26, sentado e de olhos fechados, não conseguiu visualizar o Sol. Ambos têm em comum uma história de judiação do fígado através de suplementos alimentares indicados por academias, aqueles que fazem inchar os músculos. No turbilhão da vida somos ensinados a valorizar inúmeras coisas inúteis, enquanto que deixamos de perceber outras simples como o significado dos sentidos corporais (ver, ouvir, respirar, sentir, pensar, comer, amar) e amadurecer com saúde. A maioria dos jovens acha que jamais envelhecerá e que o corpo é saco para qualquer pancada. Nem todos terão a chance de envelhecer com saúde para repintar a casa, olhar para as flores, sentir o dourado do Sol no frio da idade, o calor de um abraço após um inverno longo. A maioria esquece de uma ferramenta fundamental e usada sem muita propriedade: a inteligência. Na China cria-se cobra hoje em dia para fins alimentícios e medicinais enquanto que no Egito antigo criava-se cobra como arma militar, assassinatos e suicídios. É do veneno da cobra que se extrai vacinas. Na China as pessoas matam cobra criada no cativeiro como galinhas e comem o fígado cru, tido como ativador da imunidade geral do organismo humano. Para testar a importância do seu próprio fígado, encha a cara de bebida alcoólica e veja como fica o seu humor na manhã do dia seguinte. Há uma vasta literatura que pretende ensinar a meditar e a visualizar, mas as vezes esses ensinamentos são longos e cheios de misticismo, quando deveriam ser apenas um treinamento simples para esvaziar a mente.

Como desfrutar disso tendo um fígado saudável? Assim: aproveite a hora do almoço e antes de comer pare por cinco minutos. O estômago cheio atrapalha porque os órgãos precisam se comunicar no processo digestivo. Retire os sapatos, feche os olhos e focalize a sua mente na imagem do mar, do sol, ou do céu azul ou em uma palavra, por exemplo, Jesus. Não deixe que nenhum outro pensamento ou imagem atrapalhe. Se preferir, imagine que você é um pé de bambu, oco, solto ao vento. Concentre-se no entrar e sair do ar do seu nariz. Observe a grandeza do instrumento que carrega o seu espírito eterno. Da terceira vez em diante tudo fica mais fácil. Quando abrir os olhos verifique a cor das coisas ao seu redor e não se surpreenda se sentir a visão melhor. O mais interessante no treinamento de esvaziar a mente é que o cérebro se educa a focalizar e a direcionar sua energia vital para aquilo que você desejar, sem se perder no emaranhado multidimensional das informações a que somos submetidos todos os dias. Passe a tomar um copo de chá de boldo por semana e seu fígado vai lhe agradecer bastante. O budismo ensina que a repetição é o grande segredo da materialização do que pensamos ou rezamos. Mas o budismo leva em consideração que você tem a consciência do templo que é seu corpo e do carinho que você tem por ele que é, afinal, o veículo do espírito. A repetição errada produz efeito contrário. Dê ouvido a suas orações, visualize o que você diz e reze, crie, e em pouco tempo toda a sua vida tomará um rumo sadio através da seleção das memórias que comporão sua luz eterna, angelical. Jesus nos diz que somos a imagem e semelhança de Deus. Então, construa essa imagem e semelhança, modifique o estabelecido, programado, herdado pelo sangue ou pelos pensamentos dos outros, sem venenos químicos ou mentais. Tome conta desse ser angelical que se esconde em máscaras falsas, sem bases sólidas, de um mundo material onde deveria existir apenas como apoio ao seu desenvolvimento espiritual. Lembre-se que tudo que você processar mentalmente vai direto ao seu fígado e você vai precisar dele para ter uma velhice sadia e feliz. Limpe a casa e dance. Cuide do seu fígado para que ele dance a dança das águas e dos fluidos que processa com a finalidade de enriquecer o seu espírito eterno em busca dele mesmo. Neste aspecto, ninguém é diferente, por mais que lhe queiram dizer para atrapalhar ou retardar a sua evolução. Se ainda assim acha que não é capaz, use a inteligência e procure ajuda. A inteligência não foi criada só para o uso intelectual porque um intelectual crítico, questionador, incrédulo é igual a um touro que se acha o rei do pasto sem perceber que o açougue o espera. Como vê, uma vez na terra precisamos de corpo sadio para poder liberar a mente como um lançador de foguetes que é o espírito. jjoacir@gmail.com (este artigo foi publicado em 19/12/2006 · 18:48)

 

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