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Kuan Yin: Parem de se distrair, eu preciso de vocês!

Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática/ Terapia Reiki

Kuan Yin: Parem de se distrair, eu preciso de vocês!

Kuan Yin não precisa dizer nada. Estar em sua presença já tem um discurso inteiro, silencioso, amoroso, cheio de compaixão, ternura e nos faz compreender que somos muito pequenos e, por isso mesmo, muito importantes do contexto do planeta Terra no momento presente. Ela também não avisa que vai lhe recrutar para uma missão extra. Sem que você perceba, é preparado silenciosamente e quando de dá conta está na leveza do seu espírito fora do corpo. Quando você percebe, já está em missão. E não é aquela coisa com cânticos, mãos postas, posição de ioga. É mão na massa mesmo! Não há tempo disponível para curiosidades ou discussão sobre quem é quem. Você está a serviço e o tempo é precioso, tanto o seu quanto o dela.

Eu e outras pessoas estávamos dando palestras para terapeutas no mundo espiritual, aproveitando que muitas das pessoas necessárias, convocadas, basicamente terapeutas e cuidadores, estavam dormindo no corpo físico. Obviamente que entre aquelas pessoas havia as que não tinham idéia, em suas vidas no corpo físico, de que pertenciam ao rebanho de Kuan Yin. Tínhamos sido colocados em diferentes partes do Brasil para falarmos de compaixão, perdão, e também sobre a necessidade de focalizar os ensinamentos sobre a espiritualidade e se distanciar das ideologias religiosas e invenções em nome de Deus, o altíssimo. Ela queria que falássemos da necessidade de trabalhar a saúde mental, emocional, espiritual e física, tudo junto, sem a influência pesada daquelas filosofias que falam dos “castigos de deus”.

Muita gente pensa que trabalhar o perdão é fácil, como uma pessoa que bate no rosto de outra e diz: desculpe, foi sem querer! Sem querer não existe. Nada é tão simples. Para se chegar a bater no rosto de outra pessoa houve todo um movimento interno de emoções acumulas, as vezes desconhecidas ou ignoradas. Não é sem querer. Por isso que trabalhar o perdão envolve todo um processo de desconstrução da pessoa que você pensa que é para se tornar a pessoa que realmente é – e acumula a experiência de todas as vidas anteriores. Imagine as demais emoções que envolvem traição, mentiras, calúnias etc.

Vestida na cor laranja, como eu nunca tinha visto, Ela chamava a atenção para o fato de que tais filosofias não tinham contribuído muito para a redenção de populações inteiras de pessoas carentes de pai e mãe, de afago, de carinho, de amor e compaixão que se voltam para deus como se deus fosse um pronto socorro de suas próprias mentes e entregassem a deus o que elas deveria cuidar e assumir.0 Sim, o carma é individual, não envolve deus. O conteúdo mental desnecessário ou traumático que chamamos de carma tem que ser dissolvido por obra e graça de cada indivíduo, diante de deus, o altíssimo do universo, que tudo ver, compreende e perdoa se o indivíduo se dispuser a se resolver. Essa dissolução envolve o trabalho pessoal, individual, o auto perdão.

Ela demonstrou preocupação pela urgência disso e lembrou que ninguém melhor que os terapeutas, curadores e cuidadores para liderar o estudo, a compreensão e a divulgação de nos voltarmos cada vez mais para nossas práticas espirituais porque são elas que nos ajudam a fazer uma releitura de tudo o que está arquivado, as vezes esquecido, em cada célula dos nossos vários corpos sutis, semi sutis e físico. A questão, o problema, o trauma não está nos outros, está em nós mesmo, o que torna mais fácil o processo de cura interna. Quando alguém nos agride, o carma é do agressor. Quando a gente se agride, escondendo ou negando, o nosso carma aumenta descontroladamente.

Parem de se distrair, não há mais tempo para isso. Eu preciso de vocês!

As mudanças climáticas estão causando estragos e o que a gente percebe é só o que está na superfície. O rio está secando, mas não é só a água que desaparece… O calor está aumentando, a chuva está em excesso, e os portais dos mosquitos devastadores estão escancarados. Você sabe quem gera os mosquitos venenosos, não sabe? A cada negligência nossa, milhares de mosquitos e seres da força contrária são gerados e despejados na face da terra. É o nosso pensamento negativo quem alimenta tal fábrica. Quem se recorda do processo de negação da pandemia da covid-19, enquanto, ao mesmo tempo, o garimpo devastava as terras amazônicas, multiplicado os incêndios e a poluição dos rios, com dinheiro de muita gente boa… A criminalidade e os grupos criminosos aumentaram como nunca. Nada acontece separadamente. As ações estão conectadas. Queriam que você acreditasse que a vida era uma negação. Cada índio morto, cada rio que seca, cada árvore que cai mil vírus e mosquitos são materializados e tudo junto vai fazer cair chuvas desproporcionais, secas nunca imaginadas, ilhas que aparecem ou desaparecem, doenças respiratórias variadas, doenças mentais em quantidade nunca antes vistas.

Sobrevivemos à covid-19, mas não estamos livres de todas as demais coisas que vieram juntas com aquela pandemia, reveladas e não reveladas ainda. Você foi avisado (a), não foi? A quantidade de pessoas que está sofrendo dos efeitos colaterais da covid-19 é muito elevada, em todos os países. E não existem terapeutas nem cuidadores suficientes para cuidar de uma parte essencial nesse processo todo: o corpo espiritual. O que Kuan Yin quer não é a ação de mãos que curam por si mesmas. Não podemos esquecer que é o corpo espiritual quem controla a mente e o alvo da vez, desde antes da pandemia da covid-19, é a mente. O outro lado da força quer um golpe no estado da mente humana. Parem de se distrair, não há mais tempo para isso. Eu preciso de vocês!

Voltem a rezar, diariamente, os seus rosários, terços e malas. Enquanto você faz isso, a energia se ergue mais forte, as doenças se derretem, os mosquitos perdem a força e o mandato e a ciência melhora as vacinas. A oração muda tudo ao seu redor como o efeito de um pequeno aparelho humidificador. O chão volta a brilhar, imagine o que você não consegue ver! Parem de se distrair, não há mais tempo para isso. Eu preciso de vocês!

Por José Joacir dos Santos, 19/03/2024

ERVAS MEDICINAIS, para o Corpo, a Mente e o Espírito

Fitoterapia/ Uncategorized

Este livro é o produto de muitas pesquisas e estudos. Saiu da minha monografia “Dos Senhores e das Ervas Medicinais”. Não existe um público-alvo., todos podem se beneficiar com esse conhecimento.

É para todas as pessoas e especialmente para profissionais da saúde emocional e mental. Também para todo tipo de terapeuta. É um livro para consultas.

E para o dia-a-dia. Além das mais 220 ervas medicinais que faz comentários, sugestões e referências, traz um rica história da evolução da fitoterapia.

É um livro também para professores. Acredito que vocês vão adorar!

Para encomendar esse livros e os demais livros do Mestre José Joacir dos Santos (Kuan Yin na Minha Vida, Fundamentos da Terapia Floral, Fundamentos da Terapia Reiki e Os Cinco Elementos da Saúde, escreva para jjoacir@gmail.com. Nós enviamos pelos correios em qualquer quantidade.

Kuan Yin está entre nós

Outros Assuntos

Por José Joacir dos Santos

Uma das divindades mais freqüentemente vistas em altares nos templos de vários países da Ásia, da China ao Nepal, é Kuan Yin (também escrito Kwan Yin, Quan Yin, Guan Yin, Kuanyin). Em sânscrito, o nome dela é Padma-pâni, ou “Nascido do Lótus”. Veja que a tradução é “nascido” e não “nascida”. Quan Yin, sozinho entre os deuses budistas, é amado em vez de temido e é o modelo da beleza chinesa. Considerada pelos chineses como a deusa da misericórdia, ela foi originalmente do sexo masculino até a primeira parte do século XII e evoluiu desde então do seu protótipo, Avalokiteshvara, “o senhor misericordioso da iluminação total”, um bodhisattva indiano que escolheu permanecer na terra para trazer alívio para o sofrimento, em vez de desfrutar para si mesmo os êxtases do Nirvana. No Japão é conhecido como Kannon, uma divindade masculina. Nos depois países da Ásia, Kuan Yin é venerada com uma divindade feminina e isso reflete na prática a sua compaixão imensurável por todo ser humano, sem distinção.

Há muitas histórias, lentas e contos sobre Kuan Yin que sobrevivem ao tempo, às passagem dos séculos e são ainda transmitidos oralmente. Uma das várias histórias em torno de Quan Yin é que ela era uma budista que através de grande amor e sacrifício durante a vida, tinha ganhado o direito de entrar no Nirvana após a morte (Nirvana é a capacidade de não mais necessitar entrar na roda do carma). No entanto, como Avlokiteshvara, enquanto estava diante dos portões do Paraíso, ela ouviu um grito de angústia da terra abaixo. Voltando à Terra, ela renunciou a sua recompensa de bem-aventurança eterna, mas em seu lugar encontrou imortalidade nos corações sofridos. Em toda a Ásia ela recebe muitos nomes e todos eles com significado: “grande misericórdia, grande piedade, salvação da miséria, salvação da aflição, auto-existência, mil braços e mil olhos”, etc . Além disso, ela é muitas vezes referida como a Deusa do Mar do Sul – ou Arquipélago indiano – e tem sido comparado com a Virgem Maria. Ela é um dos San Ta Shih, ou os Três Grandes Seres, conhecido por seu poder sobre o reino animal ou as forças da natureza. Estes três Bodhisattvas ou P’u Sa como são conhecidos na China, são nomeadamente Manjusri (Skt.) Ou Wên Shu, Samantabhadra ou P’u Hsien, e Avalokitesvara ou Quan Yin.

Quan Yin é uma forma abreviada de um nome que significa Aquele que vê e ouve o clamor do mundo humano. Seu título chinês significa, “Ela que sempre observa ou presta atenção aos sons”, isto é, ela que ouve orações. Quando sua imagem assume onze cabeças, ela é chamada de Sung-Tzu-Niang-Niang, “senhora que traz crianças.” Ela é a deusa da fecundidade, bem como da misericórdia. Adorada, esta deusa conforta os perturbados, os doentes, os perdidos, os senis e os infelizes e ensina que o gênero sexual é só um detalhe físico, sem a menor importância espiritual, a não ser pela grandeza dos ensinamentos da sexualidade no corpo físico.

Sua popularidade tem crescido de tal forma através dos séculos que ela agora é também considerada como o protetora de marítimos, agricultores e viajantes, assim como os católicos nomeiam Maria para as diferentes proteções.

Ela cuida de almas no submundo e é invocada durante os rituais pós-enterro para libertar a alma do falecido dos tormentos do purgatório. Há templos em toda a Ásia dedicados a esta deusa. Algumas das minhas clientes foram curadas de seus problemas com fecundidade e tiveram filhos depois de se familiarizar com Kuan Yin.

Seu templo principal na ilha de Putuoshan, no arquipélago de Chusan ao largo da costa de Zhejiang, perto de Ningbo, China, é um importante local de peregrinação sagrado para os budistas, a adoração de Quan Yin é o seu traço mais proeminente em conta do fato de a Deusa ter residido lá por nove anos, reinando como a Rainha dos Mares do Sul. O nome completo da ilha é P’u t’o lo ka, do Monte Pataloka, de onde a Deusa, em sua transformação como Avalokiteshvara, olha para baixo sobre a humanidade. Miao Feng Shan (Monte do Pico Maravilhoso) atrai um grande número de peregrinos, que usam chocalhos e fogos de artifício para enfatizar suas orações e atrair sua atenção. Em 847, o primeiro templo de Quan Yin foi construído nesta ilha. Em 1702, P’u Tuo tinha quatrocentos templos e três mil monges, e era o destino de incontáveis ​​peregrinos. Atualmente, Kuan Yin é vista em todas as partes do mundo onde é chamada, dia e noite.

Nenhuma outra figura no panteão chinês aparece em uma maior variedade de imagens, das quais se diz que existem milhares de diferentes encarnações ou manifestações. Quan Yin é geralmente retratado como uma mulher descalça e graciosa, vestida com bonitas e brancas vestes flutuantes, com um capuz branco graciosamente drapejado sobre o topo da cabeça e carregando um pequeno vaso para cima de orvalho sagrado. Ela permanece alta e esbelta, uma figura de graça infinita, seus traços suavemente compostos transmitindo o sublime altruísmo e compaixão que têm fez dela o favorito de todas as divindades. Ela pode estar sentada em um elefante, de pé em um peixe, nutrindo um bebê, segurando uma cesta, tendo seis braços ou mil, e uma cabeça ou oito, uma sobre a próxima, e quatro, dezoito, ou quarenta mãos, o que Ela se esforça para aliviar os sofrimentos dos infelizes. Ela é freqüentemente retratada como montando um animal mitológico conhecido como o Hou, que lembra um pouco um leão budista, e simboliza a supremacia divina exercida por Quan Yin sobre as forças da natureza. Seus pés descalços são a qualidade consistente.

Na China, há templos e imagens públicas nas quais Kuan Yin aparece acompanhada de duas crianças ou dos jovens relacionados com suas vidas passadas. Mas, de um modo geral, a entidade é por si só. Há muitas metamorfoses desta deusa, tão atual quanto as suas primeiras manifestações. Todo aquele que se aproximar de Kuan passa a ter suas próprias experiências porque essa conexão ajuda ao devoto a quebrar as barreiras de sua própria história e existência, ao longo de todas as suas próprias encarnações.

 

Maria e Kuan Yin aparecem em cursos de Reiki

Outros Assuntos

Por José Joacir dos Santos

Não foi a primeira vez e com certeza não será a última. Em recente curso de Reiki, no Nível Um, em Porto Alegre, alunos tiveram a visão, separadamente, de Maria, mãe de Jesus, e de Kuan Yin, a Deusa da Compaixão e do Perdão, em plena sala de aula. As pessoas menos familiarizadas com este assunto podem achar distante mas para mim, como Mestre Reiki e não-católico, não é novidade. Isso já aconteceu em inúmeros cursos, ao ponto das pessoas que percebem as imagens começarem a chorar, comovidas e felizes. Particularmente, sei que isso é verdade porque já tive visões também e sei do comprometimento, na vida real, aqui e agora, tanto de Kuan Yin quanto de Maria. Nenhuma das duas pertence a religião alguma. Muito pelo contrário, elas pertencem à humanidadade.

Incentivo a todos as pessoas, sem distinção, a invocar essa duas trabalhadoras do universo em suas vidas diárias, a projetar suas imagens nas pessoas e nas situações, a se alimentarem com o divino amor que elas trazem consigo. Isso serve para qualquer pessoa, independente de ter ou não uma religião. Ninguém precisa de religião para se comunicar com o universo sagrado!

Elas já ultrapassaram a barreira da religião e sabem que na nossa era é imprescindível ter uma terapia energética a nossa disposição a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar.

Se você ainda não sabe o que é Reiki, descubra isso o mais urgente possível e assim você se juntará a um grande grupo de pessoas em todo o mundo que tem mais saúde e prosperidade graças ao toque no corpo físico com a energia de Reiki. Apenas tenha cuidado em buscar um mestre credenciado.maria 8kuan yin 6

Kuan Yin na Minha Vida

Medicina Oriental/ Outros Assuntos/ Terapia Reiki/ Vidas Passadas

É  a segunda edição deste livro, atualizada, revisada e acrescentada. É direcionado àqueles que estão sendo chamados por Kuan Yin, pela compaixão e pelo perdão. Conto as minhas histórias de chamamento da espiritualidade e especialmente de Kuan Yin/Canon.  As narrativas começam na China do final dos anos 80, quando Hong Kong ainda era Britânica, passa pela Indonésia durante a Guerra do Timor, pelo Quênia, no reencontro de outras vidas e Brasília que o lugar onde a busca tem que se materializar em ações concretas, como a fundação de duas associações, de Reiki e de Florais.  O livro está bonito e é ilustrado.

para adquirir este e todos os outros livros do autor, entre em contato por email. Mandamos para todo o pais.

jjoacir@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

 

A Senhora de Fátima socorre a quem chama

Outros Assuntos

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Por José Joacir dos Santos

As viagens astrais estão mais intensas, claras e mais específicas, não só para mim mas com todas as pessoas que têm essa facilidade. Houve uma mudança radical de qualidade desde a grande tsunami do Japão e a consequente alteração do eixo da Terra. Desta vez fui levado a um lugar no meio de uma grande cidade, onde havia uma quantidade imensa de espíritos presos em um prédio que não existe mais no mundo físico. O lugar foi um centro de prostituição. Eu não sabia disso até chegar ao local. Foi uma dessas viagens involuntárias. Logo na porta, deparei com os ¨donos¨ do lugar: fortes, agressivos e com aquela aparência pejorativa de ¨leão de chácara¨.

Tudo transcorria normalmente como se o lugar ainda existisse físicamente. Eles não se davam conta de que o prédio já tinha sido derrubado e outro já havia sido construído no mesmo lugar. Isso ocorre quando a energía praticada no lugar é muito densa, pesada. Na vida física, a imobiliária não conseguia vender nenhum dos imóveis – e não sabia o por quê. No Oriente, antes de construir um prédio ou uma casa, por menor que seja, os orientais fazem um estudo da energía do lugar, chamada Feng Shui.  Essa prática é acanhada no Brasil, o que é lamentável.

Quando foi notada minha presença, houve uma reação imediata. O principal ¨dono¨ do lugar convocou alguns de seus escravizados, homens e mulheres, para me mostrar quem ele era. Fui cercado por quase dez daqueles seres. Todos lançavam suas mãos sobre mim, alguns querendo me segurar à força e outros tentando me seduzir sexualmente para que eu fraquejasse e fosse aprisionado. Os agressores estavam tão confusos em seu mundo escuro que não entendiam porque não conseguiam me segurar, me prender. Eles tinham perdido a noção da dualidade matéria-espírito – e isso causa um grande sofrimento.

Pude ver que havia muita gente presa naquele lugar. O ambiente ficou tenso e do fundo do meu coração saiu algo inesperado. Meu espírito disse: Eu invoco a presença de Nossa Senhora de Fátima. Uma das mulheres chegou bem perto do meu rosto e disse: você pensa que isso funciona aquí? E meu espírito repetiu: Eu invoco a presença de Nossa Senhora de Fátima. Assim que terminei de repetir começou a cair gotas de água como uma chuva. E se intensificou. A água não era uma chuva comum. Eles começaram a se desesperar e a correr de um lado para outro e o lugar começou a desmoronar. Mantive, intuitivamente, as mãos abertas na direção do prédio e a minha energía era utilizada pela ¨força¨ das águas. Houve um grande estrondo e eu vi os espíritos serem libertados. Se tivesse tido medo botaria tudo a perder.

Quando a energía do lugar foi dissolvida, a água etérica se foi. Era de um azul lindo, como jamais vi. Continuei em pé mandando energía pelas mãos para o lugar até começar a aparecer a energía do novo prédio construído naquele local. Fui rodeado de espíritos moradores da mesma rua, que nada tinham a ver com aquela casa, mas que precisavam de ajuda. Fizeram uma fila e passei a emitir a energía de Reiki até a fila acabar. Era muito bonito ver aqueles seres felizes ao receber a energía de Reiki e finalmente recuperar forças para ascender na luz. A volta para o meu corpo físico foi especial. Abri o braços, fechei os olhos e internamente disse: voltar. De início a gente sente como se estivesse flutuando no espaço. Nesses momentos também não se pode ter medo. É relaxar e esperar. Voltei para a cama. Como sempre, olhei no relógio e era hora de levantar para o trabalho no mundo físico. jjoacir@gmail.com

O caminho tibetano de cura energética

Xamanismo

Xamanismo: O caminho tibetano da cura holística

Por imperador amareloJosé Joacir dos Santos

Uma das coisas que mais me chamou atenção nas minhas primeiras visitas aos templos tibetanos e taoístas na China, Hong Kong e Tailândia foram as armas exibidas por divindades espiritualistas (tanto do budismo quanto do taoísmo). Máscaras e expressões faciais não ficavam por menos e o desavisado ocidental, acostumado com a cara bonita dos santos de olhos azuis, pode se assustar e imediatamente fazer uma ligação daquelas representações com “demônios” do catolicismo e das seitas evangélicas.

Para o tibetano e grande parte dos orientais acostumados com as tradições milenares, tais entidades têm poder e são elas que atravessam as dimensões do tempo, do espaço e da hierarquia dos mundos com uma só finalidade: a bondade. A espada de São Miguel, por exemplo, não seria uma espada de metal, mas de luz intensa, capaz de desfazer a energia contrária à luz e à evolução. Nas religiões de matriz africana também seria a mesma coisa porque no mundo espiritual não há a materialização de metais terrenos.

São muitos os objetos que aparecem como “armas”. Quando a mestra ascensionada Kuan Yin necessita ir aos infernos (umbrais) e nesse trajeto precisa  enfrentar os “donos” dos lugares, armados, ela não se faz de rogada e materializa artefatos semelhantes à natureza densa daqueles que encontra para dar o tom de igualdade de condições e distrair tais criaturas prostradas nas portas e portais do tempo. Ela também é Canon, Cherezig, Pu Sa, Avalokitesvara e veste-se de acordo com a missão de luz que precisa empreender. Se uma pessoa necessita lidar com abelhas e mosquitos se veste adequadamente, não é mesmo? Na pandemia da Covid-19, a máscara barra o vírus porque foi criado para o mundo material.

Sacrifício de animais

Para o xamanismo tibetano, a espada é um dos instrumentos de trabalho espiritual e essa maneira de ver foi incorporada às sérias escolas de artes-marciais orientais. O iniciado recebe esse presente de seu mestre para ser utilizado nos momentos de transe e de luta contra o portador do mal. O instrumento transfigura-se e aparece aos olhos de todos os que forem de outros mundos, especialmente os anjos inconformados e presos ao ódio chamados demônios. Essa tradição é registrada pelos estudiosos tibetanos e siberianos, e o pesquisador René de Nebesky Wojkowitz diz, em seu livro “Oracles and Demons of Tibet” (Oráculos e demônios do Tibete), que muitas das tradições xamânicas tibetanas sobreviventes são pré-budistas e semelhantes às práticas da gelada Sibéria (Rússia), apesar das distâncias geográficas, caracterizando, assim, a raiz xamânica humana.

Ao contrário de algumas das tradições xamânicas latino-americanas, nas quais são utilizados elementos alucinógenos como haxixe (mascado ou fumado, ayahuasca), fumo, álcool e sacrifício de animais nos processos de transe de médiuns e xamãs, nas tradições tibetanas isso é completamente proibido. Quem utiliza aqueles elementos são tidos como impostores, passíveis de punição se a comunidade descobre. O máximo que é permitido ao médium ou xamã tibetano (e siberiano) é a queimação de folhas de Juniper, uma árvore medicinal também utilizada nos funerais na Índia em forma de óleo essencial nas cerimônias de purificação.

Música como auxiliar do transe

O principal elemento utilizado para induzir ao transe é a música. A música é tida como auxiliar no processo de incorporação dos espíritos, ajuda na utilização do corpo do médium/xamã e na expressão verbal. Há uma rica gama de instrumentos utilizados em cerimônias sagradas e em todas elas há o processo de incorporação de espíritos. Algumas orações são cantadas em ritmo acelerado para facilitar e dar o tom do processo de incorporação e manifestação verbal da entidade e facilitar a transição entre uma sintonia e outra (uma faixa vibratória e outra, uma dimensão ou frequência e outra).

Depois que a entidade assume totalmente o corpo do xamã, passa e fazer ajustes de cura no corpo do próprio médium, daí o perigo de incorporar espíritos pouco elevados, aqueles que querem coisas do mundo físico como bebida, comida, sexo etc. Os passos são os seguintes: o espírito a ser incorporado é invocado, chamado. Acredita-se que ao chamar ele imediatamente apresenta-se, daí o fato de os tibetanos não pronunciarem nomes de demônios e de entidades conhecidamente perturbadoras e atrasadas. Com o ritmo da música há a incorporação. A entidade dança até ajustar-se ao corpo do médium. Os lábios enchem-se de espuma (expulsão das impurezas do corpo do médium). O rosto contorce-se e muda de figura. O corpo do xamã é dominado e ele acalma. A entidade então fala, dá instruções, ensina e canta orações e mantras. Neste momento a entidade pode exibir poderes de materialização de objetos, cura de doenças, executar cirurgias, e muitas outras habilidades que a comunidade sabe que o xamã em sã consciência jamais poderia executar ou dizer ou explicar  ou cantar. No mundo espiritual, os tons musicais são uma língua franca.

Em algumas circunstâncias, os espíritos fazem questão de provar a idoneidade do xamã. Para isso a entidade utiliza-se de espada ou de qualquer arma cortante de uso pessoal do xamã e faz com que o médium se corte sem sentir dor alguma. Esses “cortes” também servem para purificar o corpo do médium dos venenos que incomodam a energia do espírito.

Tive a oportunidade de participar de algumas dessas cerimônias, na qual a entidade retaliou a língua do xamã e com o sangue que jorrava escreveu para mim um mantra, com as devidas recomendações. A entidade falava como se a língua do  médium não estivesse cortada e ainda por cima em um idioma antigo tibetano, traduzido em duas outras línguas até chegar ao inglês que era a minha língua naquele momento. Ainda com a língua jorrando bastante sangue, a entidade deu passagem a uma cerimônia de iniciação não traduzida porque ninguém sabia em que língua estava sendo falada. Segurando um facho de incensos com as duas mãos, a entidade passou o fogo rente ao meu corpo, do meu chakra coronário até os pés, sem que o fogo me queimasse. Depois, literalmente cuspiu todo o sangue sobre meu rosto e em segundos o sangue evaporou-se totalmente e eu entrei em transe, que durou até o final da cerimônia de iniciação.

Apesar da estranha língua falada, no centro do meu cérebro havia completo entendimento de tudo que era dito, como se fosse um código que só o iniciado pudesse saber. Ao terminar a cerimônia e as pessoas esvaziarem o templo, fui chamado pelo monge-xamã para uma conversa amistosa depois que lhe foi dito que eu era o único estrangeiro no local. Em um bom inglês pudemos conversar e não havia sinal algum dos cortes na língua daquele homem-santo. Falamos de muitas coisas, não tocamos no assunto da cerimônia e ele pode utilizar a vidência para me aconselhar em detalhes da minha vida, especialmente na capacidade de juntar culturas orientais a ocidentais.

Os tibetanos atribuem a uma “seleção divina” a escolha de um xamã. Nem todos os médiuns com alta capacidade de manifestação são escolhidos para a medicina xamânica, a não ser na região não tenha muita escolha e nesse caso a espiritualidade escolhe quem se aproxima do ideal e da necessidade do momento. Como não há outra maneira de se exercer a atividade xamânica sem a submissão do candidato a um processo iniciático e presencial, especialmente porque ele vai ser aquele que atende terapeuticamente à comunidade, muitos candidatos são preteridos pelas “imperfeições da psiquê”, embora manifestem habilidades mediúnicas importantes. A transmissão requer do médium certo conhecimento. Quando não há, a espiritualidade pode utilizar os canais energéticos do médium para ir mais além das habilidades do médium.

Acredita-se  que quem sofreu um trauma e não curou carrega essa memória nas reencarnações seguintes, a qual se manifesta em forma de deficiência física ou mental, dificultando as transmissões espirituais. Ainda hoje no Tibete e em muitas regiões da Sibéria e do Nepal, o xamã é o único “médico” que a comunidade conhece e respeita. Por isso que o xamã é também chamado de “homem da medicina e da cura”. É ele quem entende de plantas medicinais, das dificuldades da mente, do corpo e da alma porque o ser humano é tido como um todo inseparável, holístico, sagrado. Os conselhos de iniciação viajam no tempo e no espaço das vidas do candidato e examinam todos os aspectos do seu ser sob a ótica da missão de cura. Sabe-se que há, sempre, entre os candidatos aquelas raposas em pele de carneiro, que são excluídas. Não existem iniciações à distância. Todas exigem um ritual presencial.

Ninguém subestima a capacidade dos demônios, tão poderosos quanto os anjos do bem. A única diferença entre ambos é o destino das intenções de quem invoca. A lâmpada que ilumina também pode dar choques. Talvez seja essa a única porta-divisória. Se um demônio desiste de aliciar uma pessoa é simplesmente porque ouve a real intenção do ser eterno daquela pessoa. Para que aliciar um químico que fortemente não quer e nem tem habilidade para a química da cura? Veja meu livro “Abuso Sexual Espiritual é Real”.

Depois de selecionado e submetido ao processo iniciático, o xamã passa por um período de treinamento nos rituais da nova profissão em regime de semi ou completo internato em um mosteiro, onde ele ou ela vai primeiro curar todas as suas pendências físicas, emocionais e espirituais antes de ser iniciado e atuar na comunidade. Não se aceita um candidato a xamã pelo simples fato desse candidato ser filho de um famoso xamã. Há xamãs celibatários, mas essa escolha é pessoal. Não há distinção de gênero para candidato a xamã. Muito pelo contrário, aquele que transita seu gênero entre masculino e feminino pode alcançar mais além de quem está preso a um lado da energia. O que conta são as qualificações dentro dos padrões holísticos milenares do espírito. As genitálias não acompanham o espírito, só a força da energia do indivíduo.

Muitos dos xamãs já são escolhidos na infância. Alguns são anunciados como Jesus foi. Em outros, as habilidades se manifestam na maturidade  sexual. Há os casos de herança genética do sangue de nascimento. Isto é, a família já vem preparada desde a encarnação com uma genética específica e reencarna em família com as mesmas habilidades genéticas do sangue.

Esse mesmo processo acontece com os “demônios”. Os tibetanos acreditam que muitos demônios escolhem incorporar logo na infância do escolhido ou na puberdade por causa do desequilíbrio energético do adolescente. Muitas crianças e adolescentes adoecem e a causa das doenças é a utilização energética por espíritos e entidades que vibram no negativo. Na Inglaterra, crianças são escolhidas na tenra infância para cantar em corais. Depois da adolescência, quando a voz muda, muitos são dispensados porque a voz perdeu a tonalidade.

Alguns espíritos não se submeteram ao processo e às normas reencarnatórias  e querem “forçar” a aquisição de um corpo e assim viver na terra. Tais  manifestações mediúnicas em crianças e adolescentes são chamadas de  “doenças xamânicas” ou abdução ou obsessão.

Os xamãs noviços são submetidos aos mais variados tratamentos para que possam ser primeiro curados de todos os males naturais ou impostos por espíritos sabedores de suas habilidades mediúnicas. É preciso morrer para renascer. Um dos treinamentos psíquicos faz com que o noviço sinta mentalmente seu corpo ser retalhado em pedaços e servido a famintos demônios. Talvez haja aí uma semelhança com a Paixão de Cristo.

Outro treinamento leva o noviço a se transportar mentalmente para uma árvore que é cortada em pedaços.  A árvore é tratada com o espírito do indivíduo materializado nela, da mesma forma que alguns índios brasileiros fazem. Depois disso ele está habilitado a efetuar “vôos da alma”. Sai do corpo e visita outros mundos de forma a livrar seu próprio espírito de qualquer imposição demoníaca. Essas viagens habilitam os noviços a entrar em contato com a linguagem das cores do arco-íris ou sete raios e daí ele aprende a ler a aura a serviço da cura e do bem. Tudo isso sem complemento algum de alucinógeno, fumo, bebida ou qualquer coisa tóxica, uma vez que esses elementos levam o usuário ao mundo das suas próprias ilusões internas, indefeso e incapaz de discernir o joio do trigo, além de se expor à vulnerabilidade de domínio e possessão do seu corpo por demônios enganadores e vendedores de favores.

Acredita-se que aquele “xamã” que pratica ou aceita encomendas para a maldade seja a própria encarnação da maldade vestida em aparente pele de cordeiro. Essa visão tibetana pode ser arremessada como pré-requisito básico a todas as terapias energéticas em voga hoje no Brasil e no mundo ocidental, aí incluídas Reiki, Cura Prânica, Mãos de Luz etc., todas vindas da mesma origem e alimentadas pela mesma fonte universal.

O Espiritismo Kardecista faz as mesmas recomendações. A responsabilidade de seus praticantes e curadores é a mesma de segurar um cajado, como faziam os curadores  judaico-cristãos, desde Moisés. Também não ficam distantes desse contexto os trabalhadores da área de saúde porque na verdade estamos falando de diferentes matizes da mesma luz. Há de chegar o momento em que todos trabalhemos em parceria.

(*) José Joacir dos Santos é Psicoterapeuta, Jornalista e formando em Terapia Iniciática com o Xamã Rowland Barkey. Texto atualizado em 11/07/2020

Entrevista com a Mestra Takata

Terapia Reiki

takataA degravação abaixo faz parte das gravações efetuadas pelo Mestre John Gray, em 1975, no Trinity Metaphysical Center, em São Francisco, California, Estados Unidos, sob o patrocínio da Igreja Universal dos Mestres (Universal Church of Masters), uma igreja protestante, na qual a primeira esposa do John, a Mestra Beth Gray, era pastora e abrigou a Mestra Takata para que ela desse os seus cursos de Reiki e na qual a Mestra Takata iniciou os seus primeiros Mestres Reiki no total de 22. Tradução para o Português pelo Mestre José Joacir dos Santos, extraído da July Newslettter publicada pelo Mestre John Gray).

Beth Gray – Você oferece ajuda ou espera que a pessoa peça ajuda?

Takata – A melhor coisa é eles pedirem ajuda a você… “por favor, me aplique Reiki”. Você sabe, essa é a melhor maneira. Vou  lhe contar uma história. Isto aconteceu em um barco e o barco estava indo para… Onde mesmo? (o barco era entre uma ilha e outra do Havaí).

Beth Gray –  Takata, ninguém está lhe escutando, segure o microfone…

Takata – Então, ia contar uma história. Estava bem segura na minha habilidade como Praticante de Reiki. Era a minha primeira viagem a Hilo. Estava dividindo um quarto no barco com uma senhora que ia de volta para sua casa em Hilo. Ela me disse: por favor mude de quarto porque eu não estou me sentindo bem por causa do balanço do barco. Vou gemer a noite inteira. Eu disse a ela que o barco estava lotado. Ela disse que fazia três dias que estava enjoada e não tinha se alimentado. “Não posso comer porque vou vomitar”, disse a mulher. Ela não me pediu Reiki porque ela não sabia dessa habilidade minha. Eu não tinha como sair da cabine porque não havia espaço em outra, então decidi e disse a ela: vou lhe ajudar. Coloquei as mãos nela e ela começou a gemer. Em certo momento ela disse: me ajude! Ai eu percebi que minhas mãos estavam no estômago dela, exatamente sobre a bolsa dela presa na cintura dela. Senti meu rosto ficar vermelho porque pensei que ela poderia pensar que eu estava me aproveitando da fraqueza dela para roubar a bolsa dela. Mesmo assim, decidi mentalmente que não retiraria as mãos até o Reiki fazer efeito nela. Se eu tirasse as mãos e saisse do recinto, ela poderia realmente pensar que eu estava mesmo era querendo roubar a bolsa dela. E para sempre ela iria dizer: quando estava voltando para casa uma mulher tentou me roubar no barco para Honolulu. Então, para chamar a atenção dela para o que eu realmente estava fazendo, que era aplicando Reiki, bati firme com os meus pés no chão. Ela estava olhando para a parede. Naquele momento eu esqueci que era uma Mestra Reiki, embora eu estivesse pegando fogo. Em alguns minutos ela olhou para mim e disse: você realizou um milagre! Cadê minha dor-de-cabeça? Minha tonteira e a vontade de vomitar desapareceram! Ai eu disse: estou feliz que você se sente melhor! Eu sabia que você estava sofrendo e queria ajudar. Fique ai que vou me despedir de alguns amigos e lhe trazer algo para comer. Ela agradeceu. Fui para o andar de cima, falei com outras pessoas e voltei com um copo de suco de uvas e talos de celery. Disse a ela: nunca mais fique doente assim. Nada de doenças! Ela se alimentou e não parava de agradecer. Na manhã seguinte ela me acompanhou para o café da manhã e disse: estou renovada! Ela acabou comendo mais do que eu no café da manhã… Na manhã seguinte desci em Kahoa. Uma senhora veio para mim e perguntou: a senhora ajudou alguém no barco? Sim, respondi. Ela disse: aquela senhora é sua vizinha de quarto (na nova cidade). Então, aquela senhora veio até mim e disse: muito obrigado por me ajudar. Serei sua aluna na nova turma, não interessa quando. E ela realmente estava no meu próximo curso. Mas, veja, nunca toque as pessoas sem permissão delas. Elas precisam saber o que você vai fazer senão você acabará de rosto vermelho como eu fiquei lá no barco…

Ouvi a Kuan Yin cantar

Terapia Reiki

kuan yin4Desde que fui iniciado na Irmandade da Kuan Yin, em 1990, logo depois de chegar a Pequim, onde morei por seis anos, passei a viajar por outros países da Ásia querendo conhecer o que não era possível naquela época na China, devido ao sistema político implantado que proibia religião e os estrangeiros não tinham livre acesso aos lugares e às pessoas. Nunca tinha ouvido falar e sequer lido algo sobre Kuan Yin. Todas as minhas descobertas de lugares, imagens, objetos de uso nos cerimônias foram sempre ao “acaso”, isto é, aconteciam sem planejamento. Muitas foram as vezes que me surpreendi até compreender que a Kuan Yin Pu Sa é um ser espiritual muito elevado, presente no dia-a-dia de nossas vidas, e responde a todas as chamadas feitas com o coração. Essa relação com seus devotos é ímpar, há mais de seiscentos anos, em toda a Asia, há registro disso.

A “Deusa da Misericórdia e do Perdão” cumpre a sua missão e é presente, como nenhuma outra entidade que eu conheça, com exceção daquelas que chamamos de anjo-da-guarda ou guardiões. Estes têm um compromisso individual com os seus protegidos mas a Kuan Yin tem um amor incondicional por todos aqueles que lhe chamam, de onde forem, onde estiverem, seja quem for. Ela é sutil, benevolente ao extremo, capaz de se lançar em qualquer direção e circunstância para resgatar alguém. Nunca pedi coisas matérias porque sei que esse assunto é entre nós e a energia universal. Todos os meus pedidos foram e são da sua interferência em situações de catástrofes, acidentes, problemas emocionais de clientes, amigos, familiares e alunos. Nos livros que contam a sua história também registram até pedido de mulheres para engravidar e de guerreiros para se salvarem nas batalhas.

A mais recente experiência aconteceu ontem. Estava fora do corpo trocando idéias com um grupo de pessoas que não conheço neste vida, com exceção da minha irmã Gercina, em um lugar velho conhecido meu espiritualmente mas não de corpo físico presente. Este lugar é uma espécie de chapada, de onde se vê o vale muito abaixo, coberto de árvores, onde tudo o que se fala é ecoado. Muitas pessoas vão a esse lugar em viagem astral e já vi pessoas cantarem para assistirmos o efeito físico da música por todo o vale, como se esse fosse aparelhado com inúmeras caixas de som potentes.

Na reunião de ontem decidimos que cada um dos presentes iria se desdobrar até um lugar qualquer da terra. Todos começaram a “pular” do penhasco para poder “flutuar” no ar como se faz na água e daí deixar o corpo astral seguir para o lugar onde a mente está pensando. Eu escolhi uma estátua de Kuan Yin enorme que tem em uma cidade do Japão que não conheço. Pulei, comecei a flutuar e senti meu corpo astral sendo puxado para o lugar do meu pensamento em alta velocidade. Em certo momento percebi que a energia acumulada no meu “cordão”, ou centro de força, não era suficiente para ir e voltar. Então decidi voltar para a minha cama, em casa. Mal senti o baque do reencaixe no corpo físico e ouvi as minhas tigelas tibetanas soarem, os sinos baterem e por segundos pensei que era mais um terremoto em São Francisco. Não era.

O som foi imediatamente acompanhado por uma voz de mulher, a mais bela que já ouvi em toda a vida das minhas memórias, cantando em tibetano. Olhei para a janela de onde o som vinha e não vi ninguém. A canção tornou-se mais próxima, o barulho das tigelas e dos sinos também, agora ritmado, a voz da mulher que cantava mudou para chinês antigo e de repente o meu terceiro olho se expandiu: era Kuan Yin! Não dá para descrever este momento de intensa emoção! Ela me disse algumas coisas que eu prefiro não revelar e que nunca, jamais, pensei ter esse merecimento. Nunca vou esquecer esse momento. Salve Mãe Kuan Yin e toda a sua misericórdia recheada de amor incondicional! San Francisco, California, 2007. Por José Joacir dos Santos, jjoacir@gmail.com

 

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