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Maconha: a fumaça não é inofensiva

Medicina Oriental/ Outros Assuntos/ Psicologia e Psicossomática

Por que a fumaça de maconha não é inofensiva como muitos pensam

Por Beth Cohen*, Role,The Conversation, 01/09/2023, atualizado 27/06/2024

Embora o uso de tabaco esteja diminuindo entre adultos nos Estados Unidos, o de cannabis está aumentando. As leis e políticas que regulam o uso de tabaco e cannabis também estão seguindo direções diferentes. As políticas de tabaco estão se tornando mais restritivas, com proibições de fumar em lugares públicos e limites nas vendas, como proibições estaduais de produtos com sabores.

Em contraste, outros Estados estão legalizando a cannabis para uso médico ou recreativo, e há esforços para permitir exceções para a cannabis nas leis contra o fumo. No Brasil, o STF esclareceu em junho de 2024 a distinção legal entre usuário e traficante, estabelecendo que a posse de até 40 gramas de maconha não deve ser considerada crime e que o usuário deve apenas receber uma advertência.

Essas mudanças significam que um número crescente de pessoas está propenso a ser exposto à fumaça da cannabis. Mas o quanto essa fumaça da cannabis, inalada diretamente ou de forma passiva, faz mal?

Sou médica de atendimento primário e pesquisadora em um Estado americano onde a cannabis agora é legal para uso médico e recreativo. Eu e meus colegas estávamos interessados em como as opiniões sobre a segurança da fumaça do tabaco e da cannabis têm mudado durante esse período de crescente uso e comercialização da cannabis. Em nossa pesquisa com mais de cinco mil adultos nos EUA em 2017, 2020 e 2021, constatamos que as pessoas estão cada vez mais acreditando que a exposição à fumaça da cannabis é mais segura do que a do tabaco.

Em 2017, 26% das pessoas achavam que era mais seguro fumar um baseado de cannabis do que um cigarro diariamente. Em 2021, mais de 44% escolheram a cannabis como a opção mais segura. As pessoas também eram mais propensas a classificar a fumaça passiva da cannabis como “completamente segura” em comparação com a do tabaco, mesmo para grupos vulneráveis, como crianças e mulheres grávidas. Apesar dessas opiniões, pesquisas recentes levantam preocupações sobre os efeitos da exposição à fumaça da cannabis na saúde.

As opiniões e a ciência

Décadas de pesquisa e centenas de estudos associaram a fumaça do tabaco a múltiplos tipos de câncer e doenças cardiovasculares. No entanto, há muito menos estudos sobre os efeitos a longo prazo da fumaça da cannabis. Como a cannabis ainda é ilegal no nível federal, é mais difícil para os cientistas estudá-la. Tem sido particularmente difícil estudar resultados de saúde que podem levar muito tempo e mais exposição para se desenvolverem.

Revisões recentes da pesquisa sobre a cannabis e o câncer ou doenças cardiovasculares consideraram esses estudos inadequados porque incluíram relativamente poucas pessoas com exposição intensa, não acompanharam as pessoas por tempo suficiente ou não levaram em consideração adequadamente o tabagismo.

Muitos defensores da maconha apontam para a falta de descobertas claras sobre os efeitos negativos da exposição à fumaça da cannabis como prova de que ela seria inofensiva. No entanto, eu e meus colegas acreditamos que este é um exemplo da famosa citação científica de que “ausência de evidência não é evidência de ausência”. Cientistas identificaram centenas de produtos químicos presentes tanto na fumaça da cannabis quanto na do tabaco, muitos dos quais são carcinogênicos e tóxicos.

A combustão do tabaco e da cannabis, seja por meio do fumo ou de vaporizadores de ervas, também libera partículas que podem ser inaladas profundamente nos pulmões e causar danos aos tecidos.

Estudos em animais sobre os efeitos da fumaça passiva do tabaco e da cannabis mostram efeitos preocupantes semelhantes no sistema cardiovascular, incluindo comprometimento da dilatação dos vasos sanguíneos, aumento da pressão arterial e redução da função cardíaca. Embora mais pesquisas sejam necessárias para determinar o risco de câncer de pulmão, ataques cardíacos e derrames causados pela fumaça da cannabis, o que já se sabe tem gerado preocupações entre as agências de saúde pública.

Por que as opiniões sobre a cannabis são importantes?

A forma como as pessoas percebem a segurança da cannabis tem implicações importantes para o seu uso e para as políticas públicas. Pesquisas mostram que as pessoas tendem a usar mais o que acreditam ser menos arriscado. As opiniões sobre a segurança da cannabis também moldarão as leis de uso médico e recreativo da cannabis e outras políticas, como se a fumaça da cannabis será tratada como a fumaça do tabaco ou se exceções serão feitas nas leis de ambientes livres de fumo. Parte da complexidade nas decisões sobre o uso da cannabis reside no fato de que, ao contrário do tabaco, ensaios clínicos demonstraram que a cannabis pode ter benefícios em certos contextos. Isso inclui o manejo de tipos específicos de dor crônica, a redução de náuseas e vômitos associados à quimioterapia e o aumento do apetite e ganho de peso em pessoas com HIV/AIDS.

Vale ressaltar que muitos desses estudos não se basearam na cannabis fumada ou vaporizada. Infelizmente, embora uma busca na internet sobre maconha retorne milhares de resultados sobre os benefícios para a saúde da cannabis, muitas dessas alegações não são respaldadas pela pesquisa científica. Eu peço às pessoas que desejam aprender mais sobre os potenciais benefícios e riscos da cannabis que conversem com profissionais de saúde ou busquem fontes que apresentem uma visão imparcial das evidências científicas.

O National Center for Complementary and Integrative Health oferece uma boa visão geral dos estudos sobre a cannabis (em inglês) para o tratamento de várias condições médicas, bem como informações sobre os possíveis riscos.

 

* Este texto foi originalmente publicado em setembro de 2023 e republicado em junho de 2024

*Beth Cohen é professora de Medicina na Universidade da Califórnia, San Francisco

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

 

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cd10yyq7vzqo

 

Maconha. Os riscos para a saúde mental

Fitoterapia/ Psicologia e Psicossomática

Veja texto original em inglês:

https://www.samhsa.gov/marijuana

O uso de maconha traz riscos reais que podem afetar a saúde e a vida de uma pessoa.

A maconha é a substância ilegal mais usada nos EUA e seu uso está crescendo. O uso de maconha entre todas as faixas etárias adultas, ambos os sexos e mulheres grávidas está aumentando. Ao mesmo tempo, a percepção de quão prejudicial pode ser o uso da maconha está diminuindo. Cada vez mais, os jovens de hoje não consideram o uso de maconha um comportamento de risco. Mas existem riscos reais para as pessoas que usam maconha, especialmente jovens e adultos jovens, e mulheres grávidas ou amamentando. A maconha de hoje está mais forte do que nunca. As pessoas podem e se tornam viciadas em maconha. Aproximadamente 1 em cada 10 pessoas que usam maconha ficará viciada. Quando começam antes dos 18 anos, a taxa de dependência aumenta para 1 em 6.

Riscos da maconha

O uso de maconha pode ter efeitos negativos e de longo prazo:

Saúde cerebral – A maconha pode causar perda permanente de QI de até 8 pontos quando as pessoas começam a usá-la em tenra idade. Esses pontos de QI não voltam, mesmo depois de parar de fumar.

Saúde mental – estudos relacionam o uso de maconha à depressão, ansiedade, planejamento suicida e episódios psicóticos. Não se sabe, entretanto, se o uso de maconha é a causa dessas condições.

Desempenho atlético – pesquisas mostram que a maconha afeta o tempo, o movimento e a coordenação, o que pode prejudicar o desempenho atlético.

No volante do carro – Pessoas que dirigem sob a influência de maconha podem experimentar efeitos perigosos: reações mais lentas, mudança de faixa, diminuição da coordenação e dificuldade de reagir a sinais e sons na estrada.

Saúde dos bebês – O uso de maconha durante a gravidez pode causar restrição de crescimento fetal, parto prematuro, natimorto e problemas no desenvolvimento do cérebro, resultando em hiperatividade e função cognitiva deficiente. O tetrahidrocanabinol (THC) e outros produtos químicos da maconha também podem ser transmitidos da mãe para o bebê através do leite materno, impactando ainda mais o desenvolvimento saudável da criança.

Vida diária – O uso de maconha pode afetar o desempenho e o desempenho das pessoas na vida. A pesquisa mostra que as pessoas que usam maconha têm maior probabilidade de ter problemas de relacionamento, piores resultados educacionais, menor desempenho profissional e redução da satisfação com a vida.

Vício em maconha

Ao contrário da crença popular, a maconha vicia. A pesquisa mostra que:

1 em cada 6 pessoas que começam a usar a droga antes dos 18 anos podem ficar viciadas.

1 em cada 10 adultos que usam a droga pode ficar viciado.

Nas últimas décadas, a quantidade de THC na maconha tem aumentado constantemente. A maconha de hoje tem três vezes a concentração de THC em comparação com 25 anos atrás. Quanto maior a quantidade de THC, mais fortes serão os efeitos no cérebro – provavelmente contribuindo para o aumento das taxas de atendimentos de emergência relacionados à maconha. Embora ainda não exista investigação sobre como a potência mais elevada afeta os riscos a longo prazo do consumo de marijuana, é provável que mais THC conduza a taxas mais elevadas de dependência e dependência.

Sobre maconha

Maconha refere-se às folhas secas, flores, caules e sementes da planta Cannabis sativa ou Cannabis indica. A maconha é uma droga psicoativa que contém cerca de 500 produtos químicos, incluindo o THC, um composto que altera a mente e causa efeitos nocivos à saúde. As pessoas fumam maconha em cigarros enrolados à mão, em cachimbos ou narguilés, em cigarros sem corte e usando vaporizadores que extraem o THC da maconha. A maconha também pode ser misturada em alimentos (comestíveis), como brownies, biscoitos e doces, ou preparada como chá. As pessoas também fumam ou comem diferentes formas de extratos de maconha, que fornecem uma grande quantidade de THC e podem ser potencialmente mais perigosos.

Aumento do uso de maconha

Hoje, o uso de maconha está aumentando entre todas as faixas etárias adultas, ambos os sexos e mulheres grávidas. Pessoas entre 18 e 25 anos têm a maior taxa de uso. A maconha e o THC continuam ilegais em nível federal (nos EUA), embora muitos estados (dos EUA) tenham legalizado seu uso. Nos estados onde é legal, a maconha é uma indústria em rápido crescimento, com vendas para indivíduos com mais de 21 anos em lojas de varejo, vinícolas, cervejarias, cafeterias, dispensários, online, bem como cultivada em casa.

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Veja texto original em inglês:

https://www.samhsa.gov/marijuana

 

Nota do editor – Ao contrário do que pregava a propaganda para a liberação da maconha e das drogas em geral no Estado da California (EUA), depois da liberação da chamada “maconha médica”, o número de viciados aumentou drasticamente, assim como o de desempregados e dos sem-teto, bem como o número de mortes por superdose de outras drogas. O novo público com acesso direto a maconha passou a ser os adolescentes. A maconha passou a ser apenas o primeiro degrau para o vício em outras drogas, contribuindo, assim, para o aumento das mortes e da violência nos EUA. Só na California, em 2021 morreram 106.600 pessoas vinculadas a drogas. Em 2023, o Estado da California contabilizou 181.399 pessoas sem-teto relacionadas ao vício de drogas. Só em San Francisco, mais de 800 pessoas morreram drogadas em 2023.

 

Demência, cocaína e maconha

Psicologia e Psicossomática

Por José Joacir dos Santos

A ciência ainda não chegou lá e vai demorar muito a chegar, se é que vai chegar. Há alguns anos, entidades espirituais alertavam para o nascimento de crianças sem cérebro, com demência ou com sintomas parecidos com a Síndrome de Down mas que não era essa síndrome. Na época da Copa do Mundo de Futebol, no Brasil, quando o vírus da Zica se alastrou espantosamente (há alegações que foi implantado no Brasil), crianças começaram a nascer com cérebro reduzido e houve quem se apressasse para dizer que era consequência do vírus do mosquito.

Fontes que não posso revelar apontam para outra direção: desde 1992 que nascem crianças com demência e outras questões de desequilíbrio mental e a causa é simples: pais usuários de drogas, de maconha a cocaína. Cheguei a acompanhar casos no Brasil, buscando a história dos pais relacionada a drogas e a coincidência foi enorme, se é que há coincidência. Tomara que a ciência tenha a coragem de investigar isso o mais urgente possível. A dificuldade maior é a família admitir que usava maconha ou cocaína ou as duas juntas na época em que o bebê foi gerado. Julho/2019

Maconha medicinal é uma fraude

Fitoterapia

Por José Joacir dos Santos, fitoterapeuta

Só não sabe quem está por trás da campanha de legalização da maconha quem não quer saber ou quem vive no estado de negação. A mesma coisa aconteceu nos Estados Unidos. Já sabemos, também, que nem sempre o que serve para aquele país serve para o nosso. São culturas diferentes. Os EUA são responsáveis, através de filmes, de música e de outros aspectos culturais deles, pela disseminação do uso de drogas em todo o mundo. Não tem um filme norte-americano que não exiba personagens e atores famosos fumando maconha ou se envenenando com drogas como se fosse uma maravilha. Os filmes brasileiros estão indo na mesma direção e, pasmem, todos eles são patrocinados pela Ancine, um órgão do governo federal. O que todos sabemos é que a tal maconha medicinal é uma grande fraude. Uma coisa que comprovadamente a maconha faz é apressar a morte de pessoas com doenças terminais.

Há inúmeros estudos científicos comprovando os efeitos colaterais negativos da maconha, entre eles a morte de neurônios celebrais, mas a imprensa, cheia de viciados, não divulga. Pessoas bem próximas, incluindo ex-clientes de 15 anos atrás, que fumavam maconha naquela época, hoje são pessoas que nada conseguiram na vida – zumbis vivos. Chegaram aos quarenta anos de idade sem nada ter construído na vida, inclusive com sérios problemas de memória e esquisofrenia. Alguns até foram diagnosticados erradamente porque alguns médicos não sabem que maconha causa esquisofrenia logo no segundo ano de uso. Alguns tiveram filhos e todos se perderam, assim como os relacionamentos afetivos. Há pessoas bem instruídas, onde os filhos se perderam na maconha e contraíram doenças emocionais e mentais que também estão em estado de negação.

Há casos de pessoas viciadas que, além da esquisofrenia, adquiriram doenças pulmorares crônicas e o ressecamento dos líquidos internos. A saliva desaparece com o uso da maconha, assim como os líquidos que umedecem os órgãos internos. O vapor que deveria subir da bexiga para os tecidos, órgãos, músculos e veias secam. O primeiro sinal é a pele seca, os olhos arregalados, secos, amarelados (que nem colírio dá jeito), a pupila parece estar sempre dilatada. Há o odor constante que o viciado não sente que exala. O suor também desaparece e quando aparece é demasiadamente mal cheiroso. Esse odor fica até nas roupas do viciado.

Efeitos colarerais a curto prazo: Pânico e síndrome do pânico; ansiedade sem motivo aparente; disfunções sexuais; coordeção motora fraca; lentidão mental (efeito câmara lenta); sonolência e depressão; risco de ataque cardíaco.

O uso prolongado, mesmo que seja um cigarro por semana, provoca: esquisofrenia; sintomas psicóticos variados, de acordo com a estrutura emocional/física/afetiva da pessoa; insônia crônica; A dependência física causa síndrome de abstinência sexual. O homem começa a sofrer de impotência. A mulher começa a ter problemas de ovários, trompas e dificuldade para o orgasmo; Aparecem sinais de transtorno da personalidade – o indivíduo mente com frequência, esquece com frequência (perda de memória), acredita que os delírios da droga fazem parte da sua vida real. Alguns começam a roubar a própria família;  perde a capacidade de aprendizado – a pessoa lê um livro e nada absorve; causa ansiedade crônica e na maioria com ejaculação precoce e o pênis sem ereção completa; depressão passa a ser uma companheira constante; o indivíduo irrita-se com facilidade, explode com facilidade e por motivos banais; a pessoa perde a capacidade de lidar com a vida real; os relacionamentos afetivos tornam-se raros com pessoas não viciadas. Aumenta o risco de gerar bebês sem cérebro.

O viciado passa a ter baixa resistência a doenças comuns como resfriados, bronquites, escorrimento vaginal. Tanto o homem quanto a mulher fica vulnerável a gonorréia, sífilis, herpes, Aids, febres. Desenvolve alergias. O sistema imunológico perde a sua capacidade de reação. Aparecem disfunções celulares no corpo inteiro, provocando o aumento na estrutura celular e a incapacidade delas atuarem em cadeia (quando vão a hospitais, os médicos têm dificuldade de diagnostica o tipo de doença aparente); redução dos hormônios masculinos no homem e femininos na mulher; Distúrbios do crescimento em adolescentes; Lesões cerebrais permanentes (a pessoa atinge os 40 anos comportando-se como adolescente que ainda não teve os lóbulos cerebrais completados; acredita em tudo na internet, filia-se a grupos perdidos e contra a corrente); Falta de motivação para a vida, estudo, trabalho, criatividade, fazer sexo etc. Mudança de humor constante; Incapacidade de compreender com clareza qualquer coisa (as vezes você tem que repetir um assunto várias vezes). Os remédios alopáticos passam a não ter a eficiência esperada e os efeitos colaterais deles funcionam duplicadamente no viciado em maconha devido a baixa imunidade.

É aconselhável que mulheres não engravidem de homens viciados em maconha porque há o risco dos bebês nasceram já com deficiências cerebrais e mentais, inclusive depressão, tristeza, angústia sem motivo, sensação de solidão e desamparo constante.

Diante desse quadro, só apóia a liberação da maconha medicinal quem ainda não tem um caso na família ou bem próximo de pessoa que enveredou no caminho do vício. É aquela história de pimenta nos olhos dos outros não arde.

Há profissionais da saúde que defendem a tal maconha medicinal porque assim eles podem fumar mais livremente. É o que ocorre com certos jornalistas, políticos, policiais, etc. Infelizmente, hoje em dia o vício está em todas as camadas sociais. jjoacir@gmail.com

Fumar elimina o DNA viril

Medicina Oriental

sistema linfatico Por Javier Sampedro, publicada no jornal espanhol El Pais, em 04/12/2014 21:19 BRSt

A balconista entrega ao cliente um maço de cigarros, ele vê que tem o aviso de “Fumar causa impotência” e diz a ela: “Não, não, não, me dê o que mata”. A piada é sem dúvida engraçada, especialmente para os fumantes, mas a partir de hoje vai ter mais graça ainda. Porque os cientistas acabam de demonstrar que não é que fumar cause impotência: é que o cigarro elimina das células o cromossomo Y, o mesmo que determina a virilidade, o padrão genético da subespécie masculina. O resultado não só explica por que os fumantes sofrem mais de câncer de pulmão do que as fumantes, mas também por que os homens em geral morrem mais do que as mulheres. A balconista, pelo que se vê, já tinha dado ao cliente “o que mata”.

Os seres humanos têm 23 pares de cromossomos ­— em cada par, um vem do pai e outro da mãe —, mas um desses pares é a causa de um dos maiores infortúnios que aflige nossa espécie desde seu despertar nas estepes africanas implacáveis e pitorescas: a diferenciação sexual, ou a diferença entre homens e mulheres. As meninas são XX e os meninos, XY. É aí que as coisas começam a complicar.

Lars Forsberg e seus colegas de Upsala, Estocolmo, Oxford, Liverpool, Harvard e Nova York demonstraram na revista Science, depois de analisar os hábitos e os genes de 6.104 homens, três coisas interessantes: que a perda do cromossomo Y em algumas células do sangue do homem maduro se associa a um risco elevado de cânceres de diversos tipos (não só de pulmão, nem só causados pelo tabaco); que fumar aumenta o índice de perda desse cromossomo masculino; e que, como talvez seja de se esperar, fumar pouco é melhor do que fumar muito, e parar de fumar melhor do que continuar fumando.

Quando alguém morre de câncer de pulmão, saber que a causa é a perda do cromossomo Y certamente não será um grande consolo. Mas o estudo de Upsala parece resolver vários paradoxos da oncologia. Por exemplo, que fumar representa um risco maior para os homens do que para as mulheres: como elas não têm o cromossomo Y, não podem adquirir câncer ao perdê-lo. Ou por que os homens morrem antes das mulheres. Na Espanha, morreram de câncer de pulmão quase 84.500 homens em relação a 13.300 mulheres entre 2004 e 2008, segundo um estudo publicado na BMC Cancer.

Quando se perde o cromossomo Y, as células recuperam sua tendência atávica a proliferar o máximo possível

O cromossomo Y provém de um cromossomo X ancestral, que era completo no tempo em que os primeiros marsupiais surgiram no planeta Terra. Desde então vem decaindo: foi perdendo genes, pedaços de genes e grupos de genes até se converter em um mero resíduo do cromossomo X. Os poucos genes que ficam se dedicam sobretudo a forçar o desenvolvimento dos testículos durante o desenvolvimento embrionário e a controlar a produção de esperma, que são as principais missões do macho neste mundo cruel. Levar o lixo para fora é uma característica opcional.

Mas agora o resultado é que o cromossomo Y tinha uma função importante afinal: a de evitar o câncer. Quando se perde, as células recuperam sua tendência atávica a proliferar o máximo possível. E essa perda não deve ser muito rara, porque essa é a mutação mais frequente que acontece em nossa espécie nos estágios pós-zigóticos, ou seja, desde que abandonamos a fase de uma só célula para nos transformarmos em duas, o que não é muito depois, na verdade.

Se há algo pior do que ser homem, é ser homem fumante. Dê-me o que mata e vamos acabar logo com isso.

Nota do Centro Oriental Kuan Yin: a maconha produz o mesmo efeito.

Maconha na adolescência prejudica rendimento escolar

Psicologia e Psicossomática

(Artigo publicado no jornal espanhol El Pais, de 11/09/2014)

maconha

O consumo de maconha por adolescentes prejudica o rendimento escolar

Um estudo publicado na ‘The Lancet Psychiatry’ relaciona o consumo diário a menos chances de concluir o ensino médio

Os adolescentes – menores de 17 anos – que consomem maconha diariamente têm 60% a menos de probabilidade de concluir o ensino médio ou de conseguir um diploma universitário em comparação aos que nunca fumaram a droga. Essa é uma das conclusões de um estudo publicado na revista The Lancet Psychiatry que também analisa outras “sequelas psicossociais” do consumo habitual de maconha nessa idade: seus usuários têm sete vezes mais probabilidades de tentarem suicídio, 18 vezes mais de se tornarem dependentes de maconha e oito vezes mais de consumirem outras drogas na vida adulta.

O trabalho de pesquisadores australianos e neozelandeses, financiado pelo Governo australiano, é na verdade uma meta-análise, reunindo vários estudos longitudinais (que acompanham indivíduos durante anos), com até 3.765 participantes. O objetivo era conhecer melhor a relação entre a frequência do uso de maconha na adolescência (nunca, com intervalos superiores a um mês, uma vez por mês ou mais, semanalmente, diariamente) e sete resultados vinculados ao desenvolvimento até os 30 anos de idade: concluir o ensino médio, obter um diploma universitário, ser dependente da maconha, usar outras drogas ilícitas, tentar suicídio, sofrer depressão e ser dependente de programas sociais.

Os pesquisadores encontraram associações claras entre a frequência do consumo de maconha na adolescência e a maioria dos resultados pesquisados na etapa adulta, inclusive depois de controlar outros fatores como idade, sexo, origem étnica, status socioeconômico, consumo de outras drogas e doença mental. “Nossos resultados proporcionam provas sólidas de que a prevenção ou o atraso no consumo de maconha pode ter grandes benefícios sociais e de saúde”, afirma o autor principal, Edmund Silins, do Centro Nacional de Pesquisa em Drogas e Álcool da Austrália.

O trabalho relaciona a frequência do consumo com o aumento do risco, de forma que os participantes que na adolescência consumiram diariamente mostraram maiores consequências na primeira etapa adulta. Em um comentário também publicado pela revista, a professora de psiquiatria Merete Nordentoft, da Universidade de Copenhague, diz que “os convincentes resultados de Silins e seus colegas são muito valiosos e muito pertinentes em um momento no que vários estados norte-americanos e países latino-americanos e europeus estão despenalizando ou legalizando a cannabis e permitindo a publicidade livre de diferentes apresentações dessa droga. A essas mudanças na legislação certamente se seguirá uma queda dos preços, o que por sua vez levará a que mais adolescentes tenham dificuldades para concluir seus estudos e seu amadurecimento social e pessoal, e aumentará o risco de psicose”.

Maconha – A rainha da escuridão da noite está solta nas ruas

Psicologia e Psicossomática

 


maconha

Por José Joacir dos Santos

 Uma das grandes dificuldades do ser humano é acreditar nele mesmo. A maioria carrega uma parcela grande de autodesprezo, de falta de crédito, de ódio e rancor contra si mesma e acaba trabalhando a vida inteira, enquanto durar, para se destruir, se boicotar, puxar todos os tapetes, aniquilar com todas as chances de crescer, de evoluir e de buscar a luz. Essas emoções destrutivas são poderosas, cruéis, capazes de varrer a integridade de um indivíduo e de todos que o cercam e de passar geneticamente essa infelicidade para aqueles que gerar. Para esse
trabalho tão árduo e ao mesmo tempo fácil e perfeito é preciso ter ferramentas e dedicação e a maioria das vezes essa ferramenta é o próprio corpo. Alguns escolhem comer sem parar e engordar, para humilhar a si mesmos e aos que cercam, lentamente; outros escolhem se matar mais rápido, com eficácia, levando consigo o coração de quem estiver por perto e deixando para a eternidade a marca escura de seus atos, a qual recairá sobre os seus filhos e assim sucessivamente até que alguém dê um basta.

Não questiono o motivo pelo qual a espiritualidade tem encaminhado para mim clientes envolvidos com a autodestruição e a maioria usa uma energia muito poderosa, capaz de levar qualquer um ao buraco mais profundo e com eles todos os que o cercam, quer seja a família ou amigos, a chamada maconha. Talvez eu já tenha a experiência de outras vidas e tinha com elas aprendido a lição porque amo a vida e gostaria de não ter que dormir para poder fazer muito mais, vivenciar muito mais, aproveitar, sentir o ar entrar e sair dos meus pulmões sadios como uma canção infantil.

Nunca fumei, jamais fiz uso de drogas ilegais e faz muito
tempo que sequer uso vitaminas artificiais e legais porque fiz opção pela saúde física, mental, espiritual, holística, que recolho das flores, dos frutos, do ar e do Sol. Ainda não tenho as asinhas de anjo, mas Ramatis repete constantemente que a nossa vocação é ser anjo e eu também repito isso porque adorarei o dia em que puder voar para ver lá de cima a beleza do mundo e da vida, para percorrer todas as partes da terra, ver todas as formas e cores dos olhos humanos e aprender ainda mais.

A verdade nua e crua é que a maconha é realmente poderosa. Ela faz dos seus usuários uma espécie de soldado que enfrenta a tudo e a todos para defender a sua energia nem que para isso tenha que quebrar os laços com a família e a sociedade. Há profissionais de todas as áreas, até de segurança, utilizando a maconha como válvula de escape na inocência de que ela os deixará em paz com sua própria força e energia. E a válvula um dia explodirá. A maconha consome a energia de que a utiliza. Ela se apodera da vibração espiritual e cobre todo o ser da energia sem cor, que é a cor do seu veneno enganador. É da mesma forma que as flores dos sistemas florais chegam para os sintonizadores sérios, comprometidos com a espiritualidade, já que floral é indicado para os corpos sutis e assim sendo necessariamente passa pela sintonia enérgica entre a flor, o objetivo dela e o sintonizador. O sintonizador sente no corpo e na alma a energia da planta.

A maconha é relaxante? Não, é consumidora, suga a energia vital dos chácras e centros de força, abre buracos na aura e muda a rotação vibracional e sonora dos neurônios, deixando no sistema celular lento, rodando o código de uma nova programação, capaz de domar, humilhar, arrancar do usuário todas as suas forças racionais e luminosas. Por isso o consumidor pensa que está relaxada, na verdade ele está sugado.

Por que será que a maconha diminui a quantidade de esperma e a potência sexual? Porque tirando a força sexual a energia sem cor se apodera facilmente do espírito do usuário. De onde vem a criatividade e a vida senão do sexo? É a energia sexual quem explode levantando o bailarino no palco. Com certeza a ciência demorará séculos para verificar essas afirmações. Felizmente já existem aparelhos que fotografam a energia vital. Os russos estão avançados nisso, mas as minhas informações vêm de outras fontes, bem aqui e agora, e não tenho dúvida alguma de que o que vejo nos usuários de maconha é um desastre. Todo vício é um suicídio lento, inclusive o álcool. E tem gente que acredita que maconha não vicia! – mas engaña-se quem quizer.

Todos nós terapeutas temos o direito de rejeitar um cliente, de parar um tratamento quando o cliente não quer produzir, não quer se trabalhar ou quebra de alguma forma a transferência, a confiança mútua. Meu cliente, que chamarei de Rudi, veio pelas mãos de seu irmão querido, atormentado e prejudicado pela conduta viciada e degenerativa do irmão mais novo. Aos 14 anos Rudi deixou-se influenciar pelos “amigos” que cultuavam os programas culturais autodestrutivos dos concertos de rock, das bandas da cidade, todos regados a muita maconha e outras drogas. Levado pelo “amigo”, Rudi entrou no clube dos soldados da escuridão e das sombras. Adotou farda preta, a roupa preta, os trejeitos, piercing, cabelo longo, roupas largas sem estética, sujas, e tatuagens. Passou a roubar a família, a mentir, a fugir da escola, a ter dificuldades de se concentrar, estudar, raciocinar e a deixar rodar a fita da programação autodestrutiva que culmina com a celebração de um grosso cigarro de maconha.

É só olhar para o altar dos heróis mortos, autodestruídos, e iremos encontrar Elis Regina, meu colega de faculdade Renato Russo, e todos os norte-americanos maravilhosos e suicidas como Jimmy Hendrix. De que vale o herói morto e covarde consigo mesmo? Estes e muitos outros são valores de cabeça para baixo, os quais os adolescentes mal-amados adotam sem saber que protestam por uma causa perdida.

Rudi enveredou pela homossexualidade não pela vontade própria, mas porque depois de uma série de “baseados” ou “bagues” ele simplesmente perdia o controle e se deixava violentar sexualmente para “pagar” os favores dos amigos, companheiros e traficantes, que lhe davam o fumo em troca da sua juventude e inocência ultrajada. O que será que Rudi procurava nessa gente fora de casa? Chegou a dormir profundamente e ao acordar apenas notar que havia sido usado sexualmente, sem saber por quem. Ao chegar em casa, certa madrugada, bateu com o carro na garagem porque não viu o portão fechado. Feriu-se profundamente no rosto e quase morreu sem socorro. No hospital, o seu ânus sangrava porque havia sito violentado, sabe-se lá como e por quem.

Rudi é um rapaz bonito, de olhos claros, alto, e quando pega um Sol sua pele fica da cor de jambo. Aos 21 anos de idade já tem herpes, sífilis, já contraiu gonorréia, sofre de uma espécie de rinite sem fim, teve o nariz operado porque teve as paredes internas destruídas por cocaína e ácido. Rudi é um trapo de gente, fedido, em processo acelerado de autodestruição. Aqueles que o acompanham espiritualmente riem de todas as minhas palavras e tentativas de trazê-lo de volta para a vida e para a luz. A família já não tem condições de reinterná-lo em clínicas alopatas caríssimas e inúteis porque a qualquer momento ele será traído pela memória de suas próprias células e a medicina ainda não está preparada para trabalhar com o DNA sutil corroído pela maconha e demais drogas. É interessante ver como ele não ouve a ninguém que quer ajudá-lo e nem a seus instintos mais naturais.

Não adianta procurar os culpados porque em nada traria Rudi de volta. É uma decisão pessoal de perder a vida sem platéia porque todos aqueles que abusaram sexualmente pela comunhão da maconha e das drogas já estão longe, bem longe, porque Rudi não tem mais dinheiro para manter o vício e nem o seu corpo tem saúde. A juventude da sua vida foi ultrajada, vilipendiada, traída, sugada, abusada.
Encarei alguns de seus obsessores espirituais, que ele jamais pensou que tinha,  e companheiros de infortúnio voluntário e tive muitos problemas. Fui seguido e perturbado no sossego da minha casa. Desisti dele porque ele há muito desistiu de si mesmo. Enquanto isso, a rainha da escuridão está solta nas ruas cantando pneus, de sorriso aberto, de abraços amigáveis, aliciando e recrutando outros Rudis, que poderá ser meu filho. Por falar nisso, em que segundo da vida Rudi tomou o trem diferente de sua família ou foi a sua família que o esqueceu em algum momento da vida? Onde foi rompido para sempre o laço do amor? Nos poucos momentos de lucidez no consultório Rudi chorava e queria ser abraçado. Seu corpo se curvava completamente na cadeira e as lágrimas eram como rios quentes, intermináveis. Tive vontade de abraçá-lo e mimá-lo como um bebê, mas tive que me chamar de volta para a cadeira de terapeuta, de onde não se pode sair.

Há uma teoria segundo a qual o mal nunca vence. Eu duvido muito. O universo não faz julgamentos. Os anjos do mal ficarão eternamente nessa condição até que um dia aceitem a misericórdia divina e decidam veredar pelo bem. A escolha é sempre nossa, da felicidade ou da infelicidade. Rudi permitiu entrar nesse ciclo assim como jamais permitiu ajuda para que dele saísse. Como tudo é assim na terra como no céu, em algum lugar do umbral Rudi estará por muito tempo. Deve ser interessante para ele conviver com os sem-memória, sem lembranças, sem-referências, sem-esperança, sem as partes de si mesmos, onde o cheio do enxofre é forte e permanente, e onde ele daria tudo por um “bague”.
Como vivemos neste momento no processo depurador espiritual dos tempos, a caminho do feixe de luz do Terceiro Milênio, muitos Rudis serão deixados para trás como o nosso rei da covardia se deixou nesta vida. Eu trabalho com os florais de Bach e Saint Germain e vejo todo dia “milagres” acontecerem com os meus clientes e com todos as pessoas que decidem colocar a energia das flores do bem em suas vidas. Vejo a luz surgir como os raios de um novo dia na vida de cada pessoa porque os florais são feitos de flores medicinais não venenosas. Isso tudo é o oposto do que vi surgir na vida de Rudi. Mais uma vez, só existem dois estados que se aplicam a todos os aspectos da vida humana: a luz ou a escuridão. Talvez um dia o lado angelical do bem da maconha seja descoberto, mas eu duvido. Por isso que ela ajuda aos doentes termináis, isto é, aos que já estão morrendo para que morram mais rápido. Com certeza, no formato de fumo e chá não é a fórmula da salvação de ninguém. O espírito de Rudi, morto aos 22 anos de idade, que o diga.
Fala Rudi!
E fale alto se for capaz, já que você agora é um soldado quase-eterno da rainha da escuridão da noite.
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