Centro Oriental Kuan Yin

  • Início
  • QUEM SOMOS – WHO WE ARE
  • Contato
<

Plásticos puluentes podem ter dias contados

Outros Assuntos

Descoberta enzima que decompõe plástico em menos de um dia

Por Clare Roth,

jornal alemão DW, em 31/05/de 2022. Veja abaixo link do artigo orginal publicado no DW.

Pesquisadores alemães encontram na natureza substância que desintegra rapidamente o PET, o tipo plástico mais produzido no mundo, que embora seja reciclável não é biodegradável.

Enquanto analisavam uma pilha de compostagem em um cemitério de Leipzig, no leste da Alemanha, Christian Sonnendecker e sua equipe encontraram sete enzimas que nunca haviam visto antes. Eles estavam à procura de proteínas que “comessem” o politereftalato de etileno − o plástico mais produzido no mundo, conhecido como PET, usado em garrafas de água e embalagens para alimentos.

Os cientistas não esperavam muito quando trouxeram as amostras para o laboratório, conta Sonnendecker. Era apenas a segunda lixeira que eles haviam recolhido, e os pesquisadores achavam que as enzimas decompositoras de PET fossem raras e difíceis de encontrar. m uma das amostras eles conseguiram identificar uma enzima, a hidrolase de poliéster, chamada PHL7, que desintegrou um pedaço completo de plástico em menos de um dia, ou seja, muito mais rápido que o LCC, a enzima padrão usada em experimentos para decompor o plástico PET hoje em dia.

Para garantir que a descoberta não fosse um acaso, os cientistas compararam as velocidades que o PHL7 e o LCC degradaram vários recipientes de plásticos e puderam comprovar que o PHL7 era realmente mais rápido. Os resultados foram publicados na revista especializada Chemistry Europe. “Eu pensava que seria preciso coletar amostras em centenas de locais diferentes antes de encontrar uma dessas enzimas”, disse o enzimologista Graham Howe, que estuda a degradação do plástico PET na Universidade de Queen, no Canadá, e não participou do estudo de Leipzig. “Mas, aparentemente, é só ir para a natureza, e haverá enzimas que fazem isso em todos os lugares”.

Opções para acabar com o PET

Embora o plástico PET possa ser reciclado, ele não é biodegradável. Da mesma forma como os resíduos nucleares, uma vez criado, ele nunca desaparece de fato. Ele pode ser transformado em novos produtos, como sacolas a partir de garrafas de água, por exemplo. Mas a qualidade do plástico enfraquece a cada ciclo, e um número exorbitante de seus subprodutos acabam em aterros sanitários.

Há duas soluções para este problema: a primeira é acabar com a produção do plástico PET. Mas o material é tão onipresente que, mesmo se as empresas parassem de produzi-lo hoje, ainda haveria milhões de garrafas de refrigerantes ou sacolas feitas a partir delas nos próximos milhares de anos.

A segunda solução é encontrar uma maneira de forçar a degradação do plástico. Há décadas, os cientistas buscam encontrar enzimas que façam isso. A descoberta do LCC em 2012 foi um grande avanço porque mostrou que a PETase, um componente do LCC, pode ser usado para decompor o plástico quando combinada com uma outra enzima conhecida como esterase – utilizada para quebrar ligações químicas num processo chamado hidrólise.

O que acontece com as garrafas plásticas usadas?

Os pesquisadores que trabalham com o LCC descobriram que a enzima não distingue entre polímeros naturais e polímeros sintéticos – caso do plástico. Por isso, o LCC “come” PET como se fosse um polímero natural.

Maior eficiência do LCC

Desde a descoberta do LCC, pesquisadores como Sonnendecker têm procurado novas enzimas decompositoras de PET na natureza. O LCC funciona, mas tem limitações. Embora seja rápido, ainda leva dias para decompor o plástico e as reações têm que ocorrer a temperaturas muito altas. Outros cientistas e pesquisadores trabalham na criação de um LCC mais eficiente.

É isso que a empresa francesa Carbios está fazendo. Pesquisadores estão projetando o LCC para criar uma enzima mais rápida e mais eficiente. E, nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade do Texas criaram recentemente uma proteína que “come” PET utilizando um algoritmo de aprendizagem automática. Eles dizem que podem decompor plástico em 24 horas.

Segundo David Zechel, professor de química da Universidade de Queen, essas abordagens sempre partem de algo já conhecido, ou seja, os pesquisadores não encontraram necessariamente algo novo, mas que trabalham para aperfeiçoar o já foi descoberto.

Embora este tipo de engenharia seja necessário para criar a enzima ideal para decompor o PET, disse Zechel, o trabalho de Sonnendecker mostra que “nós não arranhamos nem remotamente a superfície” em termos do potencial das enzimas naturais em relação a esse tipo de plástico.

Nenhuma garrafa ainda

A nova enzima recém-descoberta também tem limitações. Embora possa decompor embalagens plásticas de frutas, ainda não é capaz de eliminar uma garrafa porque o plástico PET delas tem mais alterações químicas. Em testes, a equipe de Sonnendecker desenvolveu um pré-tratamento que é aplicado às garrafas PET e que facilita a degradação do plástico pela enzima, mas essa pesquisa ainda não foi publicada. Com a ajuda da indústria, disse o pesquisador, a tecnologia usando PHL7 para decompor o PET em larga escala pode estar pronta em cerca de quatro anos.

https://www.dw.com/pt-br/descoberta-enzima-que-decomp%C3%B5e-pl%C3%A1stico-em-menos-de-um-dia/a-61985323

Seu saquinho de plástico vai matar peixes

Outros Assuntos

Por José Joacir dos Santos

Aquele saquinho de plástico colorido com o nome da loja chique parece inocente. Mais dia menos dia, ele vai parar no fundo do mar. E ele não estará sozinho. São toneladas deles despejadas nos oceanos do planeta todos os dias. Muita gente já come micro pedaços de plástico diariamente, embutidos nos peixes que consome. As fábricas não param de produzir apenas saquinhos de plástico. Há países que enriquecem cada vez mais produzindo tudo o que é possível de plástico. Compramos tudo, especialmente porque o importante não é a vida. É manter o comércio funcionando. Pelo menos essa foi uma das lições da pandemia: prefeitos, governadores e até o presidente da República brigaram para manter o comércio aberto, subestimando a capacidade de contágio do vírus da covid-19 — mais de mil mortes diárias em todo o país. Não é só um vírus invisível, covarde e mortal. É altamente oportunista e perigoso.

Quando a covid-19 ainda parecia ser um resquício isolado do poderoso carnaval de São Paulo, autoridades federais diziam que era só uma gripezinha. A China já enterrava seus mortos, a Itália seguia os mesmos passos, a Espanha entrava no desespero, o Peru levantava o alerta, a França começava a falar de máscara e jovens brasileiros saiam às ruas em carreatas, apoiando tudo o que o país condenou nos últimos 20 anos, inclusive o não-isolamento social. Novidade? Não! O Brasil já celebrou o carnaval inúmeras vezes ao mesmo tempo em que tragédias humanas aconteciam em outros países. O que é mais importante neste país que o carnaval? Nada. Sem ele, as grandes metrópoles do país deixam de arrecadar, o narcotráfico deixa de vender, os corruptos não terão dinheiro para as próximas eleições e o povão vai sair na rua para protestar. Nos protestos, pasmem, uma grande parcela dos participantes é jovem, ignorante. Nega qualquer passado histórico e não se importa de reproduzir notícias falsas, especialmente se elas forem carregadas de ódio, racismo, preconceitos mil.

Estamos virando um mundo caótico e doente, como dizia Renato Russo? Não, já somos um país doente e a pandemia só complicou o diagnóstico. As eleições de 2018 trouxeram para o poder, no país inteiro, uma vasta gama de pessoas descompromissadas com a  nação. Pela primeira vez, a imprensa suspeitava que a mais alta cúpula governamental do país abrigava nazistas. Não, não eram alemães fugidos da guerra que muitos dizem que jamais aconteceu. Eram brasileiros, jovens, com mandatos políticos importantes, soltando bravatas nazistas por todos os lados como se estivessem em seus próprios quintais.

Enquanto isso, dois ministérios importantes da nação competiam diariamente pelas piores notícias de desmantelamento das estruturas. E o caos se estabeleceu quando o da saúde foi obrigado a apresentar boletins diários do alastramento do vírus. O ministro perdeu o cargo por agir como infectologista e desagradar camadas do poder central, ávidas para impor medicamento importando e sem aval médico, apontado como ineficiente no combate ao vírus por várias autoridades sanitárias do planeta. As tragédias não pararam aí: incentivados por discursos de direitistas, a floresta amazônica começou a arder em chamas – muito mais que os anos anteriores. O governo teve a coragem de demitir funcionários antigos, de postos-chave e a negar os dados do sistema computadorizado oficial, monitorado por satélites, que a nação pagou caro por essa tecnologia em anos anteriores. A orientação era “passar com a boiada” enquanto o povão estivesse ocupado com a desgraça do alastramento do vírus e da morte.

Aquele saquinho plástico mencionado no início deste artigo é apenas um grão de mostarda no cenário mundial montado para destruir o planeta. Como dito em outros artigos, sem árvore não há chuva; sem chuva não há alimentos; sem alimentos há guerra e devastação humana. Sem chuva não há rios; sem rios o mar fica cada vez mais salgado e incapaz de se autodefender da invasão poluidora e venenosa dos plásticos e de toda espécie de lixo humano. Países como a Indonésia já não se pode desfrutar do laser nas praias desde 30 anos atrás. Ilhas do oceano Pacífico há muito que estão engolfadas de plástico e lixo. O degelo das camadas polares produz mais água no mar e o nível dos oceanos só aumenta, inundando praias e manguezais do país e do mundo. A temperatura das cidades se eleva todo dia, enquanto inundações e chuvas torrenciais inesperadas provocam todo tipo de calamidade e lastramento de viroses.

Debaixo das ondas a vida tenta se reinventar no mar, mas a situação cada vez mais se complica. Espécies marinhas estão sumindo. Algumas delas trazem à superfície seus estômagos envenenados com plástico, sim, aquela garrafinha que você joga fora como se ela evaporasse sozinha sem a necessidade de ser conduzida para uma possível reciclagem de material. A ciência já denunciou que a terra não consegue absorver o plástico e que as toneladas deles já estão tornando terras férteis em desertos ou cemitérios.

Na verdade, a chamada mãe-terra é constituída de uma quantidade pequena de terra. O resto é água. Quem sustenta a bola azul e redonda no espaço é o eletromagnetismo que vive também em cada um de nós. Por isso somos chamados de planeta água. Da mesma forma é o nosso corpo físico: 70% de água. Quando o mar é envenenado, morremos um pouco, mesmo que não tenhamos a capacidade física de enxergar. Ter olhos na cara nada significa. Sem a consciência somos apenas robôs feitos de carne, osso e sangue. Nossa responsabilidade com a milhares de espécies marinhas é absolutamente alta. Nenhuma delas está lá para se divertir. A cadeia alimentícia autossustentável dos oceanos é apenas uma manifestação da bondade dos seres supremos e compassivos do universo. Não temos nenhum direito de destruir a natureza. Sabemos que somos, de longe, o ser mais perigoso do planeta: autodestrutivo, suicida, apesar de mais de dez mil anos de história.

Temos que agir o mais rápido possível e parar todos aqueles irresponsáveis que se dispõem a destruir o nosso lindo planeta, em nosso nome, em nome de deus, em nome do que quer que seja. Está na hora de desautorizarmos quem extrapola os limites da ignorância em nome da governança da terra.  Está na hora de salvarmos o pantanal, a Amazônia, os minerais e todos os recursos, que, juntos, ressoam no nosso elemento vital, na essência do nosso espírito. Cada vez que um navio é carregado de minério tipo exportação, o país morre um pouco. Sem a harmonia dos cinco elementos da natureza, o planeta morre e, com ele, todos nós. Faça a sua parte agora, não use plástico!

Medicina Oriental Vidas Passadas Terapia Reiki Terapia Floral Xamanismo Fitoterapia Musicoterapia Oriental Psicologia e Psicossomática Monografias Agenda de Cursos Outros Assuntos Contato

Joacir

Email

Copyright © 2014 - Design by Internet Hotel. Todos os Direitos Reservados.