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Por José Joacir dos Santos, Psicoterapeuta

As vezes chego em casa, depois de 8 horas no trabalho, e gostaria de ficar sozinho. Mas, isso é impossível. Logo no portão da casa há dois seres me esperando: Rico, o cachorro, e Holly, o gato. Aí vem os abraços, os latidos, os chamados para brincar, as piruetas e lá se foi o meu desejo de ficar só. Essa rotina significa que jamais sofrerei da doença do século, a solidão. Jamais tive problemas em ficar sozinho em casa, dormir sozinho e os longos feriados sempre foram bem-vindos, sem horário para nada. O descanço é fundamental para refazer energias. A cama parece ficar mais macia quando o sol está bem alto e as buzinas dos carros, à distância, não tem nada ver com você. Com o casamento, solidão é uma figura parda que ocorre só com os outros. Sorte? Dormir demais pode ser sintoma de depressão e, nesse caso, o melhor remédio é caminhar, ir para um parque, tomar banho de sol.

Na medida em que a tecnologia da informação facilita a comunicação, cada vez mais as pessoas estão sozinhas. A solidão é a receita para os altos ruídos daquilo que não é falado nem dito. O solitário pode ter noites em claro, pensando, remoendo, trazendo todo o lixo emocional guardado. Ruido cerebral é sinal de estresse. Quanto mais ruido o cérebro expressa mais estresse o indivíduo sente ou nem percebe que tem. O mesmo ruído afeta o indivíduo solitário. Há os que até conversam em voz alta com seus pensamentos. Conversar sozinho pode ser benéfico. Indivíduos esquisofrênicos e obsediados conversam sozinhos, embora não necessariamente estejam fisicamente sozinhos.  Há os solitários arrodeados de pessoas. O diálogo do esquisofrênico nem sempre é sadio. O do obsediado é violento. A linha divisória entre enquisofrenia e obsessão espiritual é como um fio de cabelo, quase sempre confundido com professional de saúde desavisado. O solitário pode ter crises de humor terríveis e as crises de humor podem se transformar em agressão. Cara feia pode ser também uma forma de chamar a atenção.

O ruído doentio é aquele que aparece nas pessoas que tomam muito antibiótico ou droga pesada e medicamento psiquiátrico. Muitos psiquiatras já questionam a eficácia de alguns daqueles remédios vendidos nas melhores farmácias. Alguns já são apontados como causadores de doenças. O ruido doentio é parecido com aquele de quem sai de um clube noturno barulhento. O barulho fica rodando no cérebro embora o ambiente externo seja o mais silencioso possível. As vezes é como um chiado, uma frigideira só com óleo.

A solidão da alma pode ser a pior delas.  Os de alma solitária podem também ter dificuldade de viver no momento presente, trabalhar em grupo, executar tarefas importantes. O corpo físico está aqui, parado, mas a mente não está nele. O olhar é distante, o toque é frio, a voz é rouca ou fraca. Estes são vulneráveis a diversos tipos de doenças emocionais, especialmente se foram vítimas de abusos, castrações, pais desastrados e pouco afetivos — e não buscaram ajuda psicológica. A principal causa da doença da alma é a falta de afeto e de amor, nesta e em vidas passadas. A primeira reação do meu cachorro pela manhã é querer um abraço… Sem amor, o ser humano desenvolve os piores instintos, os piores traumas, os piores sofrimentos armazenados em sua memória celular. A solidão da alma pode ser sentida nos conventos  e igrejas vazias, onde o vento sopra afiado, como aquele do inverno de Madrid. Na rua, você quer um buraco para se enconder… A dor da solidão da alma é como ouvir uma pessoa que supostamente deveria ser querida e é ela aquela que lhe atormenta.

Nas grandes cidades, a solidão está no olhar o no desviar dele. As pessoas não se olham, como nos ônibus e trens dos Estados Unidos. Fingem estar sozinhas. Se estão trabalhando, tratam todo mundo mal. É difícil olhar para o lado e encarar um olhar desconhecido. A solidão na grande cidade é uma receita para o uso de drogas, violência, prazer (ou desprazer) nas drogas com violência, sexo anônimo, desconhecido e com gosto de sangue contaminado. O assaltante, infeliz, que vive da desgraça alheia, estuda e espera suas vítimas entre aquelas com aparência solitária. Os urubus também. A violência contra os solitários já chegou aos sites de encontros e amizades. Há especialistas em mentir perfeitamente para quem está do outro lado da linha, com uma foto falsa, palavras estudadas e o bote da serpente preparado. Jornais paulistas mostram hoje uma vítima óbvia: Homem de 60 anos buscando garota de 20 na internet. Em plena luz do dia, ela aparece com um carro novo e convida o homem para ir à casa dele. Quando o carro é colocado na garagem, sai da mala o amante dela, de revólver em punho. A vítima é levada para o apartamento, onde é agredida até quase morrer e os seus valores são levados na mesma mala onde o marginal estava escondido. O carro era roubado e a vítima vai levar anos para se recuperar o trauma e das partes feridas de todo o seu corpo.

O sentimento de solidão, prolongado, é também facilitador de várias doenças psicossomáticas, aquelas que progressivamente viajam do espírito, do pensamento constante e negativo, para as partes físicas e vulneráveis do corpo. O remédio mais difícil e complicado para a solidão é exatamente a companhia de outro ser humano, com afeto. Animais de estimação têm sua importância nesse processo, mas nada pode substituir um abraço, um beijo, um queijo com um café gostoso e um sorrizo largo na sua frente. O amor, mais do que nunca, é essencial.

O sentimento de solidão pode ser tratado com florais, especialmente os Florais de Saint Germain. Reiki é a melhor companhia do mundo. Com Reiki a pessoa preenche os espaços vazios da alma e tem a possibilidade de trabalhar a solidão herdada da família.

 

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